LIVROS: “Nos Bastidores do Jornalismo Esportivo”

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

“O Sidney Rezende me pediu para comentar o corre-corre da vida de quem cobre esporte fora do país. E eu, já em ritmo de partida para a Copa da Alemanha, vou dividir um pouco algumas experiências com vocês.”

POR Redação SRzd24/05/2006|3 min de leitura

LIVROS: “Nos Bastidores do Jornalismo Esportivo”
| Siga-nos Google News

“O Sidney Rezende me pediu para comentar o corre-corre da vida de quem cobre esporte fora do país. E eu, já em ritmo de partida para a Copa da Alemanha, vou dividir um pouco algumas experiências com vocês.

Na cobertura esportiva internacional, em geral, a meu ver, o inusitado pode suscitar discussões tão acaloradas quanto a pauta do dia-a-dia, o chamado “hard news”.

Nesse sentido, o bastidor assume papel estratégico, principalmente ao pequeno e destemido veículo que queira, porventura, “meter-se a cobrir” algum evento esportivo de expressão internacional como Jogos Pan-Americanos, Olimpíadas e Copa do Mundo.

Eu, por exemplo, quando em Atenas, em 2004, consegui uma reportagem exclusiva com os nadadores campeões olímpicos, Michael Phelps e Inbga de Bruijn. Para isso, tive que me aventurar numa praia grega, a Alimos Beach, e ficar a espreita,depois de uma sessão de fotos para o catálogo de uma marca esportiva que os patrocina até hoje.

Soube das fotos e me arrisquei. Banquei a história ao “farejar” a notícia. A praia não ficava próxima do lugar onde eu me encontrava, o Centro de Imprensa da Prefeitura de Atenas, o Zappeion Press Centre. Paguei uma grana de táxi e sabia que poderia não conseguir entrevista alguma. Mas acreditei.

Resultado: no outro dia, emplaquei uma bela matéria no Correio Braziliense.

Em meu livro, Nos bastidores do jornalismo esportivo (Editora Celebris, 112 páginas), trago algumas dessas histórias de bastidores que vários colegas correspondentes dividiram comigo, como Carlos Eduardo Éboli, da CBN, e Eumar Essa, profissional que ganhou o prêmio de jornalista venezuelana do ano de 2004, pelo jornal “Éltimas Notícias”.

Eumar Essa, por exemplo, cita no livro, que quando cobria os Jogos Bolivarianos de Ambato, os correspondentes viviam sempre com a ameça do vulcão Tungurahua, que deixava tudo cinza e podia haver erupção a qualquer momento. Imagine o medo de se trabalhar assim. Mas a cobertura seguiu firme e forte.

Entre ida e vindas, e processos de não ter nem tempo de se acostumar com fusos horários e comer e dormir, o mínimo possível e nos horários mais improváveis, pois os prazos clamam, os correspondentes levam essa missão com bom humor, sempre”.


Serviço:
Marcos Linhares lança o seu livro” Nos Bastidores do Jornalismo Esportivo”,
em Brasília, dia 1o. de junho
(quinta-feira), no Carpe Diem, 104 Sul.
Editora Celebris (www.rideel.com.br), com 112
páginas, R$ 19,90.

Em São Paulo, no dia 07 de junho, às 19h, na Livraria Cultura ( Av.
Paulista, 2073 – Conjunto Nacional – São Paulo – Fone: 11 3170-4033).

“O Sidney Rezende me pediu para comentar o corre-corre da vida de quem cobre esporte fora do país. E eu, já em ritmo de partida para a Copa da Alemanha, vou dividir um pouco algumas experiências com vocês.

Na cobertura esportiva internacional, em geral, a meu ver, o inusitado pode suscitar discussões tão acaloradas quanto a pauta do dia-a-dia, o chamado “hard news”.

Nesse sentido, o bastidor assume papel estratégico, principalmente ao pequeno e destemido veículo que queira, porventura, “meter-se a cobrir” algum evento esportivo de expressão internacional como Jogos Pan-Americanos, Olimpíadas e Copa do Mundo.

Eu, por exemplo, quando em Atenas, em 2004, consegui uma reportagem exclusiva com os nadadores campeões olímpicos, Michael Phelps e Inbga de Bruijn. Para isso, tive que me aventurar numa praia grega, a Alimos Beach, e ficar a espreita,depois de uma sessão de fotos para o catálogo de uma marca esportiva que os patrocina até hoje.

Soube das fotos e me arrisquei. Banquei a história ao “farejar” a notícia. A praia não ficava próxima do lugar onde eu me encontrava, o Centro de Imprensa da Prefeitura de Atenas, o Zappeion Press Centre. Paguei uma grana de táxi e sabia que poderia não conseguir entrevista alguma. Mas acreditei.

Resultado: no outro dia, emplaquei uma bela matéria no Correio Braziliense.

Em meu livro, Nos bastidores do jornalismo esportivo (Editora Celebris, 112 páginas), trago algumas dessas histórias de bastidores que vários colegas correspondentes dividiram comigo, como Carlos Eduardo Éboli, da CBN, e Eumar Essa, profissional que ganhou o prêmio de jornalista venezuelana do ano de 2004, pelo jornal “Éltimas Notícias”.

Eumar Essa, por exemplo, cita no livro, que quando cobria os Jogos Bolivarianos de Ambato, os correspondentes viviam sempre com a ameça do vulcão Tungurahua, que deixava tudo cinza e podia haver erupção a qualquer momento. Imagine o medo de se trabalhar assim. Mas a cobertura seguiu firme e forte.

Entre ida e vindas, e processos de não ter nem tempo de se acostumar com fusos horários e comer e dormir, o mínimo possível e nos horários mais improváveis, pois os prazos clamam, os correspondentes levam essa missão com bom humor, sempre”.


Serviço:
Marcos Linhares lança o seu livro” Nos Bastidores do Jornalismo Esportivo”,
em Brasília, dia 1o. de junho
(quinta-feira), no Carpe Diem, 104 Sul.
Editora Celebris (www.rideel.com.br), com 112
páginas, R$ 19,90.

Em São Paulo, no dia 07 de junho, às 19h, na Livraria Cultura ( Av.
Paulista, 2073 – Conjunto Nacional – São Paulo – Fone: 11 3170-4033).

Notícias Relacionadas

Ver tudo