Morre o narrador esportivo Silvio Luiz, criador de históricos bordões
O narrador esportivo Silvio Luiz morreu aos 89 anos de idade, em razão de falência múltipla de órgãos. A notícia foi dada pelo humorista Márvio Lúcio dos Santos Lourenço, mais conhecido como Carioca, em um publicação feita nas redes sociais. Não há ainda informações sobre velório e sepultamento. Intubado e em coma induzido, Silvio estava […]
POR Redação SRzd16/05/2024|3 min de leitura
O narrador esportivo Silvio Luiz morreu aos 89 anos de idade, em razão de falência múltipla de órgãos. A notícia foi dada pelo humorista Márvio Lúcio dos Santos Lourenço, mais conhecido como Carioca, em um publicação feita nas redes sociais. Não há ainda informações sobre velório e sepultamento.
Intubado e em coma induzido, Silvio estava sendo acompanhado desde a última quarta-feira (8), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, devido a um problema nos rins.
“Nossa ultima foto. Descanse em paz meu ídolo, amigo, pai, companheiro de trabalho. Muito obrigado Senhor por ter colocado o @silvioluizbarbas na minha vida… Inacreditavelmente era um menino que o amava pela TV, virei amigo e colega de trabalho. Silvio te amarei pra sempre, pra sempre. Você é exemplo, quero ser como você, trabalhar e fazer o q gosta até o final. Te amo♥. Um beijo pra Marcia, Ale, Andre e Teca… “, disse Carioca.
Um dos grandes nomes da cobertura esportiva na TV, Silvio sofreu um derrame enquanto trabalhava na transmissão pelo R7, canal digital da RecordTV, na partida final entre Palmeiras e Santos pelo Campeonato Paulista. Na ocasião, ele foi socorrido e ficou internado até o último dia 30. Após passar por exames, foi liberado. Silvio era casado com a cantora Márcia desde 1989 e deixa três filhos: Alexandre, Andréa e André.
Irreverência, experiência e bordões históricos
O irreverente jornalista apontado como um dos mais expressivos da história da narração esportiva brasileira, famoso por criar bordões clássicos que acabaram se integrando ao vocabulário do futebol, como “pelas barbas do profeta” e “olho no lance”, não pode fazer hemodiálise, tratamento para pacientes com insuficiência renal, em razão da fragilidade decorrente da idade avançada.
Silvio Luiz começou sua carreira no microfone no rádio. Passou pela Paulista, Record e Bandeirantes. Suas primeiras narrações já imprimiram características que não faziam parte do cotidiano de narradores da época.
Na televisão, colocou sua voz em transmissões pela Globo, SBT, Band, RedeTV! e RecordTV. Atuou em importantes campeonatos ao longo da vida, incluindo Copas do Mundo.
Formado como árbitro de futebol na Escola de Árbitros da Federação Paulista de Futebol em 1985, ele também teve uma breve passagem como ator na TV. Em 1958 interpretou Julinho, na novela “Éramos Seis”, na TV Record, onde também fez parte do elenco de “Cela da Morte”.
Com um timbre de voz inconfundível, Silvio reinventou a forma de transmitir uma partida na TV. Sem a necessidade de narrar aquilo que o público está vendo, ele fazia analogias que caíram no gosto do público de todas as torcidas. Desde 2022, comentava jogos ao lado dos humoristas Bola e Carioca, pela Record.
O narrador esportivo Silvio Luiz morreu aos 89 anos de idade, em razão de falência múltipla de órgãos. A notícia foi dada pelo humorista Márvio Lúcio dos Santos Lourenço, mais conhecido como Carioca, em um publicação feita nas redes sociais. Não há ainda informações sobre velório e sepultamento.
Intubado e em coma induzido, Silvio estava sendo acompanhado desde a última quarta-feira (8), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, devido a um problema nos rins.
“Nossa ultima foto. Descanse em paz meu ídolo, amigo, pai, companheiro de trabalho. Muito obrigado Senhor por ter colocado o @silvioluizbarbas na minha vida… Inacreditavelmente era um menino que o amava pela TV, virei amigo e colega de trabalho. Silvio te amarei pra sempre, pra sempre. Você é exemplo, quero ser como você, trabalhar e fazer o q gosta até o final. Te amo♥. Um beijo pra Marcia, Ale, Andre e Teca… “, disse Carioca.
Um dos grandes nomes da cobertura esportiva na TV, Silvio sofreu um derrame enquanto trabalhava na transmissão pelo R7, canal digital da RecordTV, na partida final entre Palmeiras e Santos pelo Campeonato Paulista. Na ocasião, ele foi socorrido e ficou internado até o último dia 30. Após passar por exames, foi liberado. Silvio era casado com a cantora Márcia desde 1989 e deixa três filhos: Alexandre, Andréa e André.
Irreverência, experiência e bordões históricos
O irreverente jornalista apontado como um dos mais expressivos da história da narração esportiva brasileira, famoso por criar bordões clássicos que acabaram se integrando ao vocabulário do futebol, como “pelas barbas do profeta” e “olho no lance”, não pode fazer hemodiálise, tratamento para pacientes com insuficiência renal, em razão da fragilidade decorrente da idade avançada.
Silvio Luiz começou sua carreira no microfone no rádio. Passou pela Paulista, Record e Bandeirantes. Suas primeiras narrações já imprimiram características que não faziam parte do cotidiano de narradores da época.
Na televisão, colocou sua voz em transmissões pela Globo, SBT, Band, RedeTV! e RecordTV. Atuou em importantes campeonatos ao longo da vida, incluindo Copas do Mundo.
Formado como árbitro de futebol na Escola de Árbitros da Federação Paulista de Futebol em 1985, ele também teve uma breve passagem como ator na TV. Em 1958 interpretou Julinho, na novela “Éramos Seis”, na TV Record, onde também fez parte do elenco de “Cela da Morte”.
Com um timbre de voz inconfundível, Silvio reinventou a forma de transmitir uma partida na TV. Sem a necessidade de narrar aquilo que o público está vendo, ele fazia analogias que caíram no gosto do público de todas as torcidas. Desde 2022, comentava jogos ao lado dos humoristas Bola e Carioca, pela Record.