O fotojornalista Orlando Brito morreu na madrugada desta sexta-feira (11), no Hospital Regional de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal.
Aos 72 anos, ele estava internado desde o dia 6 de fevereiro e sofreu complicações decorrentes de uma cirurgia de intestino. Separado, Orlando deixa uma filha, Carolina, e dois netos, Theo e Thomas.
Trajetória
Reconhecido como um dos mais respeitados fotógrafos de política do país, Orlando Brito teve sua obra conhecida como um olhar crítico da história recente do Brasil, registrando presidentes e personalidades políticas desde o período da ditadura militar.
Começou a carreira em 1964, aos 14 anos, como laboratorista no jornal “Última Hora”. Entre os outros veículos por onde passou, estão o jornal “O Globo”, onde se firmou profissionalmente, trabalhando entre 1968 e 1982, e nas revistas “Caras” e “Veja”.
Premiações
Em 1979, se tornou o primeiro brasileiro premiado no “World Press Photo Prize” do Museu Van Gogh, de Amsterdã, na Holanda, o mais prestigiado prêmio de fotojornalismo do mundo.
No Prêmio Abril de Fotografia, Brito foi considerado “hors concours”, depois de ganhar por 11 vezes. Publicou seis livros de fotografia.
Dirigia sua própria agência de notícias, a “ObritoNews”, onde ministrava cursos, workshops para grupos em empresas e aulas em universidades, faculdades e escolas de comunicação e jornalismo.
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