Rita de Cássia Corrêa, de 40 anos, que diz ter sido estuprada pelo cantor e compositor Leandro Lehart, falou pela primeira vez após a divulgação do caso. “A minha vida hoje ela é feita de dores psicológicas, físicas, de limitações. Quem tem que ter vergonha não sou eu, é ele. Esse monstro que cometeu todas […]
POR Redação SRzd19/09/2022|3 min de leitura
Rita de Cássia Corrêa diz ter sido estuprada pelo cantor e compositor Leandro Lehart. Foto: Reprodução de TV
Rita de Cássia Corrêa, de 40 anos, que diz ter sido estuprada pelo cantor e compositor Leandro Lehart, falou pela primeira vez após a divulgação do caso.
“A minha vida hoje ela é feita de dores psicológicas, físicas, de limitações. Quem tem que ter vergonha não sou eu, é ele. Esse monstro que cometeu todas essas atrocidades comigo em uma noite”, disse a moça que resolveu expor sua identidade, em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, na noite deste domingo (18).
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Durante sua fala, Rita contou que conheceu Leandro em troca de mensagens na internet e que em seguida teve encontros com o cantor. Em uma destas ocasiões, teria ocorrido o abuso sexual.
“Ele me convidou para subir para o quarto dele, e eu consenti. Ele sugeriu: ‘vamos ao banheiro para terminarmos lá, porque já podemos tomar um banho’. Não vi maldade nisso”, contou ela ao repórter Valmir Salaro.
“Eu já comecei a me debater, e pedindo para ele parar, pedindo para ele parar, mas eu não conseguia. E ainda se masturbou até chegar ao orgasmo”, continuou Rita.
O caso foi registrado meses depois que a mulher procurou ajuda com uma rede de apoio, que ofereceu ajuda psicológica e jurídica. A vítima entregou à polícia e à Justiça conversas com o cantor nas quais haveria supostas confissões.
Segundo Rita, Lehart ainda a trancou o banheiro após o estupro. “Eu gritava para ele me deixar sair, e ele dizia que só deixaria depois que eu me acalmasse. Eu já não me debatia quando ele abriu a porta”, relembrou.
Segundo ela, depois das humilhações e abusos, Leandro chamou um motorista de aplicativo e a deixou ir embora. Já em casa, ela diz ter chorado. “Fiquei muito tempo ali no banheiro tentando me higienizar, tirar aquele cheiro horrível, aquele gosto, ali debaixo do chuveiro”, contou antes de dizer que hoje sofre com estresse pós-traumático.
Por fim, Rita disse que ainda foi vítima de racismo, tentou o suicídio e que acusou o cantor de ter feito chantagem após ajudá-la financeiramente com dois repasses de R$ 900 e R$ 200.
Leandro Lehart foi condenado a nove anos e sete meses de prisão por estupro e cárcere privado contra a mulher. O caso teria ocorrido em outubro de 2019. A sentença da 17ª Vara Criminal de São Paulo foi publicada na última terça-feira (13), e o artista pode recorrer em liberdade.
O cantor se pronunciou nesta sexta-feira (16), em nota compartilhada em suas páginas de redes sociais. No comunicado divulgado pelo advogado do artista, ele afirma que “o caso corre em segredo de Justiça e ainda pende de decisão final, o que impede maiores considerações quanto aos fatos. De toda sorte, Leandro e seus advogados seguem confiantes no Poder Judiciário e que a verdade prevalecerá, com sua consequente absolvição”.
Na legenda da publicação, Leandro, que nega as acusações, diz que está sendo vítima de uma “grande injustiça” e que crê que a Justiça prevalecerá no final das investigações.
Rita de Cássia Corrêa, de 40 anos, que diz ter sido estuprada pelo cantor e compositor Leandro Lehart, falou pela primeira vez após a divulgação do caso.
“A minha vida hoje ela é feita de dores psicológicas, físicas, de limitações. Quem tem que ter vergonha não sou eu, é ele. Esse monstro que cometeu todas essas atrocidades comigo em uma noite”, disse a moça que resolveu expor sua identidade, em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, na noite deste domingo (18).
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“Ele me convidou para subir para o quarto dele, e eu consenti. Ele sugeriu: ‘vamos ao banheiro para terminarmos lá, porque já podemos tomar um banho’. Não vi maldade nisso”, contou ela ao repórter Valmir Salaro.
“Eu já comecei a me debater, e pedindo para ele parar, pedindo para ele parar, mas eu não conseguia. E ainda se masturbou até chegar ao orgasmo”, continuou Rita.
O caso foi registrado meses depois que a mulher procurou ajuda com uma rede de apoio, que ofereceu ajuda psicológica e jurídica. A vítima entregou à polícia e à Justiça conversas com o cantor nas quais haveria supostas confissões.
Segundo Rita, Lehart ainda a trancou o banheiro após o estupro. “Eu gritava para ele me deixar sair, e ele dizia que só deixaria depois que eu me acalmasse. Eu já não me debatia quando ele abriu a porta”, relembrou.
Segundo ela, depois das humilhações e abusos, Leandro chamou um motorista de aplicativo e a deixou ir embora. Já em casa, ela diz ter chorado. “Fiquei muito tempo ali no banheiro tentando me higienizar, tirar aquele cheiro horrível, aquele gosto, ali debaixo do chuveiro”, contou antes de dizer que hoje sofre com estresse pós-traumático.
Por fim, Rita disse que ainda foi vítima de racismo, tentou o suicídio e que acusou o cantor de ter feito chantagem após ajudá-la financeiramente com dois repasses de R$ 900 e R$ 200.
Leandro Lehart foi condenado a nove anos e sete meses de prisão por estupro e cárcere privado contra a mulher. O caso teria ocorrido em outubro de 2019. A sentença da 17ª Vara Criminal de São Paulo foi publicada na última terça-feira (13), e o artista pode recorrer em liberdade.
O cantor se pronunciou nesta sexta-feira (16), em nota compartilhada em suas páginas de redes sociais. No comunicado divulgado pelo advogado do artista, ele afirma que “o caso corre em segredo de Justiça e ainda pende de decisão final, o que impede maiores considerações quanto aos fatos. De toda sorte, Leandro e seus advogados seguem confiantes no Poder Judiciário e que a verdade prevalecerá, com sua consequente absolvição”.
Na legenda da publicação, Leandro, que nega as acusações, diz que está sendo vítima de uma “grande injustiça” e que crê que a Justiça prevalecerá no final das investigações.
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