Polêmica. Roger Moreira, vocalista da banda Ultraje a Rigor, deu sua opinião no caso envolvendo o padre Fábio de Melo e o ex-gerente da cafeteria Havanna, em Joinville, Jair José Aguiar da Rosa.

O cantor respondeu ao comentário de uma internauta que opinava sobre o caso na rede social X: “O padre Fábio de Melo me decepcionou. Ele pode ser o que quiser, mas prejudicou um trabalhador”.

“Trabalhador? Um boçal. Tem que trabalhar direito”, respondeu o músico ao defender o religioso, que foi destratado pelo gerente, no dia 10 de maio, ao questionar o preço de um doce de leite diet, que, no caixa, estava com valor diferente do anunciado.

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Trabalhador? Um boçal. Tem que trabalhar direito https://t.co/O91RnzmSTO

— Roger Rocha Moreira (@roxmo) May 19, 2025

O que disse o gerente

Segundo Jair, a situação foi um mal-entendido que acabou sendo atribuído a ele injustamente, mesmo sem qualquer interação direta com o padre.

Após dizer que ficou sabendo de sua demissão pela internet, o ex-funcionário da Habanna se pronunciou reconhecendo o erro na precificação, mas afirmou ter ficado “em choque” diante da repercussão do caso, fato que o deixou abalado e até com medo de sair na rua.

Ao dar sua versão dos fatos, Jair acusou Fábio de Melo de mentir sobre a confusão no local: “Ele não trocou nenhuma palavra comigo, nem eu com ele”.

Padre manteve versão

Em novo vídeo compartilhado nos Stories do Instagram, Fábio de Melo disse que não há motivo para ele inventar qualquer história. Ele afirma que viu sim o preço de um pote de doce de leite na prateleira e que há câmeras de segurança que podem confirmar isso.

“Lamento que o rapaz tenha sido demitido. Quem erra precisa ter uma segunda oportunidade. Ele tem dito que eu menti sobre o que aconteceu, não tenho nenhuma necessidade de mentir. Já que ele menciona as câmeras de segurança para dizer que não houve desrespeito, ele tem dito que eu nem vi o preço do doce de leite. Peguem as mesmas câmeras e vão ver que quem foi até a estante pegar o doce de leite fui eu. Eu vi o preço e depois entreguei pro pessoal que estava comigo”, explicou.

“Ele não trocou nenhuma palavra comigo, nem eu com ele. Ele veio e falou alto, pra todo mundo ouvir, ‘o preço é esse. Quem quiser levar, que leve, não posso mudar no meu sistema’.  Lamento muito que ele tenha sido demitido, não sei a maneira como ele liderava a loja”, completou ele, destacando que a lei precisa ser honrada.

Posicionamento da empresa

A rede Havanna informou, por meio de nota, que está apurando o ocorrido e confirmou que o funcionário não faz mais parte da equipe da unidade de Joinville.

No texto, a empresa disse que está “tomando medidas imediatas para que isso não volte a acontecer e também estamos revisando nossos processos internos para reforçar nossos padrões de atendimento”.