Guilherme Arantes e Ritchie em shows eletrizantes no Noites Cariocas

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Música. Nos anos 80, o Noites Cariocas, no alto do Morro da Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi palco de shows memoráveis. Dois representantes daquela geração voltaram, na última sexta-feira (5), ao espaço: Guilherme Arantes e Ritchie. Guilherme Arantes abriu a noite emendando um sucesso atrás do outro. Entre eles: “Cheia de […]

POR Redação SRzd11/04/2024|4 min de leitura

Guilherme Arantes e Ritchie em shows eletrizantes no Noites Cariocas

Ritchie no Noites Cariocas. Foto: Claudia Villas Boas/SRzd

| Siga-nos Google News

Música. Nos anos 80, o Noites Cariocas, no alto do Morro da Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi palco de shows memoráveis. Dois representantes daquela geração voltaram, na última sexta-feira (5), ao espaço: Guilherme Arantes e Ritchie.

Guilherme Arantes abriu a noite emendando um sucesso atrás do outro. Entre eles: “Cheia de Charme”, “Um dia, um adeus”, “Meu Mundo e Nada Mais” (composta quando tinha 16 anos), “Êxtase” e “Amanhã”. “Nós somos de uma geração maravilhosa. Uma geração que trouxe músicas que permaneceram, mas somos multigeracionais e estamos voltando à cena do crime”, brincou.

Curiosidades sobre sucessos – O cantor e compositor paulista fez questão de declarar seu amor ao Rio, onde morou por muitos anos, e contou que alguns sucessos foram compostos na cidade, como “O Melhor Vai Começar” e “Lance Legal”. Guilherme gosta de contar curiosidades sobre suas composições: “Pedacinhos”, que fala sobre separação, seria gravada por Vanusa, mas como a cantora estava se separando do também cantor Antonio Marcos, recusou a música.

Para uma plateia lotada, o cantor revelou que foi o autor do refrão de “Perdidos na Selva”, sucesso da Gang 90 e as Absurdettes, mas na época não pôde assumir a parceria com Júlio Barroso no Festival Shell de 1981 porque já estava concorrendo com “Planeta Água”. A canção ficou em segundo lugar. O resultado  foi considerado injusto por um Maracanã lotado, que elegeu a música como a vitoriosa da competição. O show foi encerrado com “Lindo Balão Azul”, que embalou a infância de toda uma geração.

Homenagem a Rita – Ritchie foi a atração seguinte e também relembrou quando pisou no Noites Cariocas há 40 anos e fez o primeiro show da carreira. “Naquela época, eu fiz uma musiquinha (“Menina Veneno”) que estourou no Brasil inteiro e eu tive que mudar de profissão. Graças a Deus!”, contou o ex-professor de idiomas. O cantor e compositor inglês, que veio ao Brasil a convite de Rita Lee, a quem chama de Santa Rita de Sampa, lembrou o dia em que conheceu a roqueira: “Eu fico pensando: se naquela quinta-feira eu não tivesse ido, eu tivesse ficado em Oxford, eu não estaria aqui. Era para eu ficar estudando. O certo seria dizer: ‘Não, eu tenho que estudar!’, mas eu falei: ‘Eu vou!’ Então, eu sou eternamente grato  a ela”, reconheceu. “Siga seu coração porque vai mudar a sua vida”, sugeriu. Para homenagear a amiga, regravou “Ando Meio Desligado”, dos Mutantes, uma de suas músicas atuais de trabalho.

Ritchie. Foto: SRzd

Ressaltando que as letras do poeta Bernardo Vilhena, seu parceiro mais frequente, se transformam e atualizam automaticamente para falar dos dias atuais, mesmo compostas há anos, o cantor brindou a plateia com os sucessos “Lágrimas Demais”, “A Vida Tem Dessas Coisas”, “A Mulher Invisível”, “Voo de Coração”, “Preço do Prazer”, “Casanova”, “Transas” e “Só Pra o Vento”, quando interagiu com a plateia distribuindo colares havaianos.

O show também apresentou uma novidade: “Saudade sem Paisagem (Ela Jamais Virá)”, composição com Fausto Nilo, que estava comemorando 80 anos. Também fizeram parte do repertório músicas de outros compositores, como “Mercy Street”, de Peter Gabriel, e “Shy Moon”, de Caetano Veloso.

Como não poderia deixar de ser, a icônica “Menina Veneno”, uma das músicas-símbolo dos anos 80, foi cantada a plenos pulmões por toda a plateia, assim como “Pelo Interfone”, que encerrou como bis.

Os shows de estreia do Noites Cariocas 2024 foram recheados de sucessos que comprovam que as boas músicas não saem da mente e do coração do público.

Música. Nos anos 80, o Noites Cariocas, no alto do Morro da Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi palco de shows memoráveis. Dois representantes daquela geração voltaram, na última sexta-feira (5), ao espaço: Guilherme Arantes e Ritchie.

Guilherme Arantes abriu a noite emendando um sucesso atrás do outro. Entre eles: “Cheia de Charme”, “Um dia, um adeus”, “Meu Mundo e Nada Mais” (composta quando tinha 16 anos), “Êxtase” e “Amanhã”. “Nós somos de uma geração maravilhosa. Uma geração que trouxe músicas que permaneceram, mas somos multigeracionais e estamos voltando à cena do crime”, brincou.

Curiosidades sobre sucessos – O cantor e compositor paulista fez questão de declarar seu amor ao Rio, onde morou por muitos anos, e contou que alguns sucessos foram compostos na cidade, como “O Melhor Vai Começar” e “Lance Legal”. Guilherme gosta de contar curiosidades sobre suas composições: “Pedacinhos”, que fala sobre separação, seria gravada por Vanusa, mas como a cantora estava se separando do também cantor Antonio Marcos, recusou a música.

Para uma plateia lotada, o cantor revelou que foi o autor do refrão de “Perdidos na Selva”, sucesso da Gang 90 e as Absurdettes, mas na época não pôde assumir a parceria com Júlio Barroso no Festival Shell de 1981 porque já estava concorrendo com “Planeta Água”. A canção ficou em segundo lugar. O resultado  foi considerado injusto por um Maracanã lotado, que elegeu a música como a vitoriosa da competição. O show foi encerrado com “Lindo Balão Azul”, que embalou a infância de toda uma geração.

Homenagem a Rita – Ritchie foi a atração seguinte e também relembrou quando pisou no Noites Cariocas há 40 anos e fez o primeiro show da carreira. “Naquela época, eu fiz uma musiquinha (“Menina Veneno”) que estourou no Brasil inteiro e eu tive que mudar de profissão. Graças a Deus!”, contou o ex-professor de idiomas. O cantor e compositor inglês, que veio ao Brasil a convite de Rita Lee, a quem chama de Santa Rita de Sampa, lembrou o dia em que conheceu a roqueira: “Eu fico pensando: se naquela quinta-feira eu não tivesse ido, eu tivesse ficado em Oxford, eu não estaria aqui. Era para eu ficar estudando. O certo seria dizer: ‘Não, eu tenho que estudar!’, mas eu falei: ‘Eu vou!’ Então, eu sou eternamente grato  a ela”, reconheceu. “Siga seu coração porque vai mudar a sua vida”, sugeriu. Para homenagear a amiga, regravou “Ando Meio Desligado”, dos Mutantes, uma de suas músicas atuais de trabalho.

Ritchie. Foto: SRzd

Ressaltando que as letras do poeta Bernardo Vilhena, seu parceiro mais frequente, se transformam e atualizam automaticamente para falar dos dias atuais, mesmo compostas há anos, o cantor brindou a plateia com os sucessos “Lágrimas Demais”, “A Vida Tem Dessas Coisas”, “A Mulher Invisível”, “Voo de Coração”, “Preço do Prazer”, “Casanova”, “Transas” e “Só Pra o Vento”, quando interagiu com a plateia distribuindo colares havaianos.

O show também apresentou uma novidade: “Saudade sem Paisagem (Ela Jamais Virá)”, composição com Fausto Nilo, que estava comemorando 80 anos. Também fizeram parte do repertório músicas de outros compositores, como “Mercy Street”, de Peter Gabriel, e “Shy Moon”, de Caetano Veloso.

Como não poderia deixar de ser, a icônica “Menina Veneno”, uma das músicas-símbolo dos anos 80, foi cantada a plenos pulmões por toda a plateia, assim como “Pelo Interfone”, que encerrou como bis.

Os shows de estreia do Noites Cariocas 2024 foram recheados de sucessos que comprovam que as boas músicas não saem da mente e do coração do público.

Notícias Relacionadas

Ver tudo