Música. Marido de Simone Mendes, Kaká Diniz saiu em defesa de Claudia Leitte após a cantora ser criticada por alterar a letra da canção Caranguejo (Cata Caranguejo) durante um show em Salvador, na Bahia.
Ao trocar “Iemanjá” por “Yeshua” (Jesus), Claudia foi acusada de intolerância religiosa, gerando debates quentes nas redes sociais, inclusive com o apoio de Ivete Sangalo.
O empresário de 39 anos minimizou a polêmica envolvendo o assunto e afirmou, em vídeo compartilhado no Instagram, que não vê o ato como um desrespeito, alegando que a mudança feita por Claudia reflete sua fé pessoal e não representa uma ofensa a outras religiões.
“Eu acho a maior bobagem do mundo o que estão tentando causar com essa situação”, declarou.
Kaká destacou que os autores da música têm o direito de autorizar ou proibir alterações, mas questionou o motivo das críticas.
“Ela está se beneficiando disso? Ela está causando algum dano financeiro ou moral por conta de uma alteração de um nome de uma entidade que ela não cultua e colocar o nome de um Deus que ela cultua? Qual o problema disso?”, argumentou.
Ele também comentou a forma como o termo “intolerância religiosa” foi utilizado no caso.
“Ela está incitando ódio para que as pessoas odeiem outras pessoas que acreditam em uma religião diferente da dela? Ou em Deus ou deuses diferentes do dela? Não”, afirmou, comparando a situação às paródias musicais, que muitas vezes são feitas sem autorização, mas são vistas como inofensivas.
“Vamos entrar no YouTube e começar a processar todo mundo que faz paródia, porque a maioria das paródias que estão lá, ou quase todas, não tem nenhuma autorização”, completou.
O marido de Simone Mendes ainda ressaltou que as pessoas estão sendo subjetivas ao associar a mudança na letra a um ato de intolerância.
“Elas implicam essa característica às pessoas simplesmente porque elas não cultuam aquele Deus que elas acreditam. Eu acredito em Jesus e uma pessoa não acredita em Jesus, não é por isso eu vou tentar destruir a vida dela”, disse. Para ele, a intolerância religiosa só ocorre quando há uma manifestação explícita contra uma religião diferente.
“Não estou dizendo para você que não existe intolerância religiosa. Existe intolerância religiosa, intolerância sexual, intolerância política, intolerância racial. Existem vários e vários tipos de preconceito enraizados dentro de pessoas e que elas expressam isso, externam isso de forma pública contra outras pessoas”, finalizou.
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