Morre, aos 83 anos, Sérgio Mendes, vencedor do Grammy

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Luto na música. O  cantor, compositor e pianista Sergio Mendes, consagrado como um dos maiores nomes internacionais da música brasileira, morreu nesta sexta-feira (6) aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde morava desde 1964 para escapar da ditadura militar. Lá ele formou o grupo Sérgio Mendes & Brasil ’66. Nos Estados Unidos, […]

POR Redação SRzd06/09/2024|3 min de leitura

Morre, aos 83 anos, Sérgio Mendes, vencedor do Grammy

Sergio Mendes. Foto: Reprodução/Instagram

| Siga-nos Google News

Luto na música. O  cantor, compositor e pianista Sergio Mendes, consagrado como um dos maiores nomes internacionais da música brasileira, morreu nesta sexta-feira (6) aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde morava desde 1964 para escapar da ditadura militar. Lá ele formou o grupo Sérgio Mendes & Brasil ’66. Nos Estados Unidos, Mendes se destacou como o brasileiro com mais gravações no Top 100 das paradas americanas, onde emplacou 14 músicas. “Mas que Nada” alcançou a 47ª posição em 1966, e “Olympia” chegou à 58ª em 1984. Em 1967, “The Look of Love” chegou ao quarto lugar nas rádios americanas. Quinze anos depois, “Never Gonna Let You Go” atingiu a mesma posição e também fez sucesso no Japão.

Um dos sucessos de Sergio Mendes & Brasil ’66 foi “Fool on the Hill”, uma canção dos Beatles que deu nome ao álbum de 1968 do grupo. Paul McCartney, autor da música, não apenas aprovou a versão, mas comentou que foi  a melhor que havia escutado. Em 2013, Mendes homenageou o ex-beatle em Los Angeles e recebeu uma carta dele elogiando novamente a versão da música.

Nascido em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, o músico começou a carreira no Beco das Garrafas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, consagrado reduto da bossa nova. Nos anos 1950 e 1960, Mendes foi um dos principais representantes do samba-jazz, colaborando com Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell, entre outros, mas o sucesso de público veio com sua versão de “Mas Que Nada”, composta por Jorge Ben. Em 2006, a música recebeu uma nova versão da banda americana The Black Eyed Peas, apresentando o artista brasileiro para uma nova geração.

Mendes venceu o Grammy de melhor álbum de world music por Brasileiro (1993), com várias composições de Carlinhos Brown, e foi indicado outras duas vezes na categoria, por Encanto (2011) e Magic (2015). A parceria com Brown foi repetida em “Real in Rio”, do filme animado Rio (2011), quando a dupla foi indicada ao Oscar por melhor canção original.

O músico deixa a esposa, a cantora Gracinha Leporace, e dois filhos, Gustavo e Tiago Mendes. A causa da morte não foi oficialmente divulgada, mas a família informou que o artista vinha enfrentando problemas respiratórios desde o final do ano passado.

Luto na música. O  cantor, compositor e pianista Sergio Mendes, consagrado como um dos maiores nomes internacionais da música brasileira, morreu nesta sexta-feira (6) aos 83 anos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde morava desde 1964 para escapar da ditadura militar. Lá ele formou o grupo Sérgio Mendes & Brasil ’66. Nos Estados Unidos, Mendes se destacou como o brasileiro com mais gravações no Top 100 das paradas americanas, onde emplacou 14 músicas. “Mas que Nada” alcançou a 47ª posição em 1966, e “Olympia” chegou à 58ª em 1984. Em 1967, “The Look of Love” chegou ao quarto lugar nas rádios americanas. Quinze anos depois, “Never Gonna Let You Go” atingiu a mesma posição e também fez sucesso no Japão.

Um dos sucessos de Sergio Mendes & Brasil ’66 foi “Fool on the Hill”, uma canção dos Beatles que deu nome ao álbum de 1968 do grupo. Paul McCartney, autor da música, não apenas aprovou a versão, mas comentou que foi  a melhor que havia escutado. Em 2013, Mendes homenageou o ex-beatle em Los Angeles e recebeu uma carta dele elogiando novamente a versão da música.

Nascido em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, o músico começou a carreira no Beco das Garrafas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, consagrado reduto da bossa nova. Nos anos 1950 e 1960, Mendes foi um dos principais representantes do samba-jazz, colaborando com Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell, entre outros, mas o sucesso de público veio com sua versão de “Mas Que Nada”, composta por Jorge Ben. Em 2006, a música recebeu uma nova versão da banda americana The Black Eyed Peas, apresentando o artista brasileiro para uma nova geração.

Mendes venceu o Grammy de melhor álbum de world music por Brasileiro (1993), com várias composições de Carlinhos Brown, e foi indicado outras duas vezes na categoria, por Encanto (2011) e Magic (2015). A parceria com Brown foi repetida em “Real in Rio”, do filme animado Rio (2011), quando a dupla foi indicada ao Oscar por melhor canção original.

O músico deixa a esposa, a cantora Gracinha Leporace, e dois filhos, Gustavo e Tiago Mendes. A causa da morte não foi oficialmente divulgada, mas a família informou que o artista vinha enfrentando problemas respiratórios desde o final do ano passado.

Notícias Relacionadas

Ver tudo