Nana Caymmi teve overdose de opioides antes de morrer
Luto. Após nove meses de internação, morreu nesta quinta-feira (1), no Rio de Janeiro, Nana Caymmi, uma das maiores intérpretes da música popular brasileira. Aos 84 anos, a cantora enfrentava um quadro de saúde delicado e sofreu uma overdose de opioides, no dia 29 de abril, dia de seu aniversário, segundo informou seu irmão, o […]
Aos 84 anos, a cantora enfrentava um quadro de saúde delicado e sofreu uma overdose de opioides, no dia 29 de abril, dia de seu aniversário, segundo informou seu irmão, o também músico Danilo Caymmi.
“O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que já teve. Uma técnica apurada, sentimento. Ela era muito emotiva, e carregava isso para dentro da música, com uma categoria enorme”, definiu Danilo.
Os opioides são uma classe de analgésicos que atuam sobre o sistema nervoso central. Morfina, fentanil, metadona, oxicodona, tramadol e codeína são alguns exemplos desses medicamentos. Geralmente, sua indicação é dada por médicos para o tratamento de quadros crônicos severos ou episódios de dor aguda.
Distante dos palcos desde 2016, após cirurgia para remoção de um tumor, a artista também passou por cateterismo e traqueostomia após quadro de arritmia cardíaca. Na terça-feira (30), ela passou por uma reposição de glicose e teve medicação ajustada pelos médicos.
Ela também enfrentou uma infecção óssea causada por complicações da obesidade. A causa da morte, segundo o hospital, se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos.
Em 2015, Nana foi hospitalizada por nove dias para tratar uma úlcera no estômago. À época, foi submetida a uma cirurgia gástrica por videolaparoscopia.
Trajetória
Filha do compositor Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, Nana nasceu Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, no Rio.
Com mais de seis décadas de carreira, iniciou sua trajetória artística ainda adolescente, gravando a faixa “Acalanto” no disco do pai.
Nos anos 1970, Nana se consolidou como uma das intérpretes mais respeitadas da MPB, com parcerias marcantes com Milton Nascimento, Tom Jobim, João Donato e Toninho Horta.
Ao longo de sua trajetória, iniciada em meio a programas de TV e festivais, destacou-se por interpretações sofisticadas e emotivas e por sua voz densa, carregada de emoção.
Nos últimos anos, a figura de Nana Caymmi passou a ser marcada também por polêmicas, especialmente por sua conversão ao bolsonarismo, algo que causou surpresa e dividiu opiniões.
O corpo da artista será velado nesta sexta-feira (2), às 8h30, no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h no Cemitério São João Batista.
Aos 84 anos, a cantora enfrentava um quadro de saúde delicado e sofreu uma overdose de opioides, no dia 29 de abril, dia de seu aniversário, segundo informou seu irmão, o também músico Danilo Caymmi.
“O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que já teve. Uma técnica apurada, sentimento. Ela era muito emotiva, e carregava isso para dentro da música, com uma categoria enorme”, definiu Danilo.
Os opioides são uma classe de analgésicos que atuam sobre o sistema nervoso central. Morfina, fentanil, metadona, oxicodona, tramadol e codeína são alguns exemplos desses medicamentos. Geralmente, sua indicação é dada por médicos para o tratamento de quadros crônicos severos ou episódios de dor aguda.
Distante dos palcos desde 2016, após cirurgia para remoção de um tumor, a artista também passou por cateterismo e traqueostomia após quadro de arritmia cardíaca. Na terça-feira (30), ela passou por uma reposição de glicose e teve medicação ajustada pelos médicos.
Ela também enfrentou uma infecção óssea causada por complicações da obesidade. A causa da morte, segundo o hospital, se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos.
Em 2015, Nana foi hospitalizada por nove dias para tratar uma úlcera no estômago. À época, foi submetida a uma cirurgia gástrica por videolaparoscopia.
Trajetória
Filha do compositor Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, Nana nasceu Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, no Rio.
Com mais de seis décadas de carreira, iniciou sua trajetória artística ainda adolescente, gravando a faixa “Acalanto” no disco do pai.
Nos anos 1970, Nana se consolidou como uma das intérpretes mais respeitadas da MPB, com parcerias marcantes com Milton Nascimento, Tom Jobim, João Donato e Toninho Horta.
Ao longo de sua trajetória, iniciada em meio a programas de TV e festivais, destacou-se por interpretações sofisticadas e emotivas e por sua voz densa, carregada de emoção.
Nos últimos anos, a figura de Nana Caymmi passou a ser marcada também por polêmicas, especialmente por sua conversão ao bolsonarismo, algo que causou surpresa e dividiu opiniões.
O corpo da artista será velado nesta sexta-feira (2), às 8h30, no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h no Cemitério São João Batista.