No mesmo dia de Garrincha, morre a cantora Elza Soares

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A cantora Elza Soares morreu, aos 91 anos de idade, nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro. + Mocidade lamenta a morte de Elza Soares, enredo da escola em 2020 + Rio: Eduardo Paes posta vídeo para homenagear Elza e decreta luto oficial “É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora […]

POR Redação SRzd20/01/2022|4 min de leitura

No mesmo dia de Garrincha, morre a cantora Elza Soares

Elza Soares. Foto: Patricia Lino

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A cantora Elza Soares morreu, aos 91 anos de idade, nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro.

+ Mocidade lamenta a morte de Elza Soares, enredo da escola em 2020

+ Rio: Eduardo Paes posta vídeo para homenagear Elza e decreta luto oficial

“É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais.

Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação.

A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim”, informou o comunicado emitido pela assessoria da cantora.

+ Triste coincidência:

Elza foi casada com um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, Mané Garrincha.

Após o lendário ponta do Botafogo e da seleção brasileira ter se desquitado da primeira esposa, em 1963, assumiu publicamente seu namoro com a cantora.

Eles foram morar juntos em 1966, mesmo ano em que se casaram oficialmente. O matrimônio durou 16 anos, até 1982, num relacionamento marcado por ciúmes e muitas polêmicas, devido ao quadro de alcoolismo de Garrincha, que antecipou sua despedida dos campos e a morte, justamente num 20 de janeiro, em 1983.

Os dois tiveram um único filho, Manoel Francisco dos Santos Júnior, apelidado de Garrinchinha, morto aos 9 anos de idade num acidente automobilístico.

+ Do planeta fome para o estrelato:

Ao longo de sua carreira, Elza lançou 34 discos e nunca se enquadrou num único estilo musical, foi do samba, do jazz, da música eletrônica, do hip hop, do funk e dizia que a mistura é proposital, em total harmonia com a pluralidade da sua personalidade. O último álbum se chama “Planeta Fome”, de 2019.

A expressão era uma alusão ao episódio em que foi constrangida por Ary Barroso no programa de calouros que participou na década de 1950.

“De que planeta você vem, menina?”, perguntou Ary. E ela respondeu: “Do mesmo planeta que você, seo Ary. Eu venho do Planeta Fome”. Ela mesma narrava esta história nas entrevistas que concedia.

+ Vídeo: Elza Soares, de que planeta você veio? ‘Do planeta fome’

Em sua primeira fase, tem parcerias mais ligadas ao samba com o cantor Miltinho (1928–2014) e o baterista Wilson das Neves (1936–2017), emplacando diversos sucessos nos discos “O samba é Elza Soares” (1961), “Sambossa” (1963), “Na roda do samba” (1964) e “Um show de Elza” (1965).

Na década seguinte, nos anos de 1970, gravou “Salve a Mocidade” (Luiz Reis, 1974), “Bom dia, Portela” (David Correa e Bebeto Di São João, 1974), “Pranto livre” (Dida e Everaldo da Viola, 1974) e “Malandro” (Jorge Aragão e Jotabê, 1976).

+ ‘Salve a Mocidade’: samba virou hino e sucesso na voz de Elza Soares

Depois, amargou um período de ostracismo na década de 1980, pensou em desistir da carreira, mas resolveu procurar Caetano Veloso, em hotel de São Paulo, para pedir ajuda e voltou a brilhar.

Leia também:

+ Luana Piovani vira destaque do BBB 22 sem estar no programa

+ Natália Deodato, do BBB 22, tem vídeo íntimo vazado; equipe da sister se posiciona

A cantora Elza Soares morreu, aos 91 anos de idade, nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro.

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“É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais.

Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação.

A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim”, informou o comunicado emitido pela assessoria da cantora.

+ Triste coincidência:

Elza foi casada com um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, Mané Garrincha.

Após o lendário ponta do Botafogo e da seleção brasileira ter se desquitado da primeira esposa, em 1963, assumiu publicamente seu namoro com a cantora.

Eles foram morar juntos em 1966, mesmo ano em que se casaram oficialmente. O matrimônio durou 16 anos, até 1982, num relacionamento marcado por ciúmes e muitas polêmicas, devido ao quadro de alcoolismo de Garrincha, que antecipou sua despedida dos campos e a morte, justamente num 20 de janeiro, em 1983.

Os dois tiveram um único filho, Manoel Francisco dos Santos Júnior, apelidado de Garrinchinha, morto aos 9 anos de idade num acidente automobilístico.

+ Do planeta fome para o estrelato:

Ao longo de sua carreira, Elza lançou 34 discos e nunca se enquadrou num único estilo musical, foi do samba, do jazz, da música eletrônica, do hip hop, do funk e dizia que a mistura é proposital, em total harmonia com a pluralidade da sua personalidade. O último álbum se chama “Planeta Fome”, de 2019.

A expressão era uma alusão ao episódio em que foi constrangida por Ary Barroso no programa de calouros que participou na década de 1950.

“De que planeta você vem, menina?”, perguntou Ary. E ela respondeu: “Do mesmo planeta que você, seo Ary. Eu venho do Planeta Fome”. Ela mesma narrava esta história nas entrevistas que concedia.

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Em sua primeira fase, tem parcerias mais ligadas ao samba com o cantor Miltinho (1928–2014) e o baterista Wilson das Neves (1936–2017), emplacando diversos sucessos nos discos “O samba é Elza Soares” (1961), “Sambossa” (1963), “Na roda do samba” (1964) e “Um show de Elza” (1965).

Na década seguinte, nos anos de 1970, gravou “Salve a Mocidade” (Luiz Reis, 1974), “Bom dia, Portela” (David Correa e Bebeto Di São João, 1974), “Pranto livre” (Dida e Everaldo da Viola, 1974) e “Malandro” (Jorge Aragão e Jotabê, 1976).

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Depois, amargou um período de ostracismo na década de 1980, pensou em desistir da carreira, mas resolveu procurar Caetano Veloso, em hotel de São Paulo, para pedir ajuda e voltou a brilhar.

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