Música. O Rock in Rio 2024 acabou neste domingo (22) após sete dias de shows. Em um balanço final, a organização do festival, que celebrou 40 anos, e recebeu nomes icônicos da música internacional, revelou números e confirmou a edição de 2026.
Ao todo foram 750 artistas, com 500 horas de experiência. Foram 730 mil pessoas até a Cidade do Rock. Cerca de 46% do público veio de fora do estado do Rio com presença de pessoas de 31 países diferentes.
“Celebrar 40 anos do Rock in Rio é uma verdadeira homenagem à capacidade que a música e a cultura têm de unir pessoas em paz e harmonia e de mostrar novas possibilidades. Foi um evento de paz, onde milhares de pessoas se reuniram, vibrando de felicidade e compartilhando momentos inesquecíveis, mostrando na prática que um mundo melhor é possível”, contou ao jornal “O Globo”, Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, empresa por trás do Rock in Rio e do The Town, em São Paulo.
O Rock in Rio 2026 ainda não tem data confirmada para acontecer mas não deve ter “Dia Brasil”, que reuniu em todos os palcos diferentes vertentes da música brasileira, como rock, samba, funk, trap e sertanejo.
Durante a entrevista, a empresária, filha de Roberto Medina, avaliou que a experiência valeu como comemoração, mas que não deve mais se repetir no mesmo formato.
“Queríamos fazer uma celebração da música brasileira, o que gerou uma logística desafiadora pelo número de pessoas envolvidas. Eram mais de duas mil pessoas no backstage, sendo 2 mil só para dar conta dos artistas. O que acabou gerando alguns problemas, mas no fim foi bem recebido, tivemos nota 9 na avaliação do público. Os
encontros nos palcos vão seguir, seguramente, mas sem tanta gente junta ao mesmo tempo”, comentou Roberta, que também destacou pontos que considera como positivos no Rock in Rio 2024, como a nova configuração da Cidade do Rock, ingressos 100% digitais e a limpeza, no que divide o mérito com o público pela adesão aos copos recicláveis usados no evento.