Show ‘Somos Todos Rio Grande do Sul’ emociona cantores e público
Música. Nessa quarta-feira (22), um grupo de cantores se reuniu no show “Somos Todos Rio Grande do Sul”, no Vivo Rio, em um show beneficente para ajudar as vítimas das enchentes no estado gaúcho. Os valores arrecadados com ingressos e as doações de alimentos não perecíveis e produtos de higiene foram encaminhados para a plataforma ParaQuemDoar SOS […]
POR Redação SRzd23/05/2024|4 min de leitura
Música. Nessa quarta-feira (22), um grupo de cantores se reuniu no show “Somos Todos Rio Grande do Sul”, no Vivo Rio, em um show beneficente para ajudar as vítimas das enchentes no estado gaúcho. Os valores arrecadados com ingressos e as doações de alimentos não perecíveis e produtos de higiene foram encaminhados para a plataforma ParaQuemDoar SOS Chuvas RS, que reúne organizações como o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), a Ação da Cidadania e a Central Única das Favelas (Cufa).
Cantando alguns de seus maiores sucessos, se apresentaram Ney Matogrosso, Paula Toller (idealizadora do show com a sua empresária Fernanda Favero, que é gaúcha), Leo Jaime, George Israel, Adriana Calcanhoto, Fernanda Abreu, Milton Guedes, Rogério Flausino, Barão Vermelho e o gaúcho Filipe Catto. Entre os shows, os cantores gaúchos Humberto Gessinger e Vitor Kley pediram doações, assim como os jornalistas Marcelo Cosme e André Trigueiro, o apresentador Otaviano Costa e a modelo gaúcha Cíntia Dicker.
A apresentação do show coube ao jornalista Pedro Bial, que comentou sobre o que mais o perturbou na tragédia. “O silêncio mais profundo do que o silêncio dos cemitérios. O silêncio da vida em suspenso pela cidade vazia. Eu aprendi em outras situações de catástrofe de naturezas diferentes e consequências semelhantes, em qual dos nossos sentidos a emoção nos invade, e é pela audição. Você pode até achar bonita uma explosão silenciosa, mas o estrondo dela faz se borrar o mais valente dos soldados. O raio assusta porque anuncia o trovão”, comparou.
“Aquele silêncio dos amplos espaços alagados no Rio Grande foi um estrondo em negativo, o grito da morte parado no ar. Como disse o Arnaldo Antunes, o silêncio que ninguém ouviu foi a primeira coisa que existiu. Agora, o silêncio que todo mundo ouviu será a primeira coisa a existir no novo Rio Grande do Sul, no novo Brasil renovado em esperança. E por isso a música esta noite. A música é uma sucessão de silêncios em diferentes durações. O som que vai direto do ouvido ao coração”, afirmou.
Um dos momentos mais emocionantes da noite aconteceu na apresentação de Adriana Calcanhoto, anunciada por Bial como a gaúcha mais carioca. Visivelmente abalada, a cantora e compositora contou que quando chegou ao Rio de Janeiro foi acolhida por uma família gaúcha a quem dedicava o show.
“Os filhos não estão aqui porque provavelmente estão se despedindo da mãe deles, que se chama dona Dalva, Dalvinha, tem 98 anos, está no CTI e, por isso, não estão aqui e eu estou representando eles. São Kleiton e Kledir”, anunciou para uma plateia que ficou ainda mais emocionada e aplaudiu por vários minutos.
Rogério Flausino estava retribuindo o carinho recebido pelo povo gaúcho. Ele contou que quando o Jota Quest começou a carreira, em 1998, não tinha show marcado nem mesmo em sua terra natal, Minas Gerais. No entanto, para incredulidade da banda, depois de tocar nas rádios gaúchas, o grupo teve vários shows agendados no Rio Grande do Sul. “Moramos lá três anos”, afirmou Flausino.
Por esta razão, o estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, foi o local escolhido para a gravação do DVD da tour “JOTA 25”, em junho de 2023. “É muito amor envolvido. É muito representativo para mim e a minha banda estar aqui hoje”, declarou antes de cantar “Dias Melhores Virão”, resumindo o desejo de todos que estavam ali presentes.
Fechando a noite emocionante, Milton Guedes, Filipi Catto, Pedro Bial, George Israel, Rodrigo Suricato, segurando a bandeira do Rio Grande do Sul, cantaram junto com o público “Vira Virou”, sucesso dos gaúchos Kleiton e Kledir.
Música. Nessa quarta-feira (22), um grupo de cantores se reuniu no show “Somos Todos Rio Grande do Sul”, no Vivo Rio, em um show beneficente para ajudar as vítimas das enchentes no estado gaúcho. Os valores arrecadados com ingressos e as doações de alimentos não perecíveis e produtos de higiene foram encaminhados para a plataforma ParaQuemDoar SOS Chuvas RS, que reúne organizações como o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), a Ação da Cidadania e a Central Única das Favelas (Cufa).
Cantando alguns de seus maiores sucessos, se apresentaram Ney Matogrosso, Paula Toller (idealizadora do show com a sua empresária Fernanda Favero, que é gaúcha), Leo Jaime, George Israel, Adriana Calcanhoto, Fernanda Abreu, Milton Guedes, Rogério Flausino, Barão Vermelho e o gaúcho Filipe Catto. Entre os shows, os cantores gaúchos Humberto Gessinger e Vitor Kley pediram doações, assim como os jornalistas Marcelo Cosme e André Trigueiro, o apresentador Otaviano Costa e a modelo gaúcha Cíntia Dicker.
A apresentação do show coube ao jornalista Pedro Bial, que comentou sobre o que mais o perturbou na tragédia. “O silêncio mais profundo do que o silêncio dos cemitérios. O silêncio da vida em suspenso pela cidade vazia. Eu aprendi em outras situações de catástrofe de naturezas diferentes e consequências semelhantes, em qual dos nossos sentidos a emoção nos invade, e é pela audição. Você pode até achar bonita uma explosão silenciosa, mas o estrondo dela faz se borrar o mais valente dos soldados. O raio assusta porque anuncia o trovão”, comparou.
“Aquele silêncio dos amplos espaços alagados no Rio Grande foi um estrondo em negativo, o grito da morte parado no ar. Como disse o Arnaldo Antunes, o silêncio que ninguém ouviu foi a primeira coisa que existiu. Agora, o silêncio que todo mundo ouviu será a primeira coisa a existir no novo Rio Grande do Sul, no novo Brasil renovado em esperança. E por isso a música esta noite. A música é uma sucessão de silêncios em diferentes durações. O som que vai direto do ouvido ao coração”, afirmou.
Um dos momentos mais emocionantes da noite aconteceu na apresentação de Adriana Calcanhoto, anunciada por Bial como a gaúcha mais carioca. Visivelmente abalada, a cantora e compositora contou que quando chegou ao Rio de Janeiro foi acolhida por uma família gaúcha a quem dedicava o show.
“Os filhos não estão aqui porque provavelmente estão se despedindo da mãe deles, que se chama dona Dalva, Dalvinha, tem 98 anos, está no CTI e, por isso, não estão aqui e eu estou representando eles. São Kleiton e Kledir”, anunciou para uma plateia que ficou ainda mais emocionada e aplaudiu por vários minutos.
Rogério Flausino estava retribuindo o carinho recebido pelo povo gaúcho. Ele contou que quando o Jota Quest começou a carreira, em 1998, não tinha show marcado nem mesmo em sua terra natal, Minas Gerais. No entanto, para incredulidade da banda, depois de tocar nas rádios gaúchas, o grupo teve vários shows agendados no Rio Grande do Sul. “Moramos lá três anos”, afirmou Flausino.
Por esta razão, o estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, foi o local escolhido para a gravação do DVD da tour “JOTA 25”, em junho de 2023. “É muito amor envolvido. É muito representativo para mim e a minha banda estar aqui hoje”, declarou antes de cantar “Dias Melhores Virão”, resumindo o desejo de todos que estavam ali presentes.
Fechando a noite emocionante, Milton Guedes, Filipi Catto, Pedro Bial, George Israel, Rodrigo Suricato, segurando a bandeira do Rio Grande do Sul, cantaram junto com o público “Vira Virou”, sucesso dos gaúchos Kleiton e Kledir.