NA LOCADORA: Cinema, aspirinas e urubus

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Uma delicada obra-prima.

POR Redação SRzd28/07/2006|2 min de leitura

NA LOCADORA: Cinema, aspirinas e urubus
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Cinema, aspirinas e urubus
Brasil, 2005
De Marcelo Gomes
Com Peter Ketnath, João Miguel, Hermila Guedes

O Brasil não merece o Brasil.

Road movie no sertão brasileiro. Em 1942, Johann (Ketnath – uia!) é um alemão que vem para o Brasil fugindo da Segunda Guerra Mundial. De caminhão, ele percorre o Nordeste levando a última novidade de seu país, capaz de acabar com todos os males: a aspirina. Carregando um projetor, um telão improvisado e os comerciais do remédio – que fascinam os moradores da região – acaba dando carona para Ranulfo (Miguel), um nordestino típico que sonha tentar a vida no Rio de Janeiro.

O pernambucano Marcelo Gomes demorou sete anos para conseguir rodar o filme. Baseado numa história que aconteceu com seu tio-avô Rudolph, “Cinema, aspirinas e urubus” é sobre um Brasil que ignoramos e a amizade que pode surgir entre dois homens completamente diferentes. É interessante e triste observar que a história poderia se passar tranqüilamente nos dias atuais, já que a condição dos brasileiros que vivem na área paupérrima do país continua igual. Nunca vi um filme brasileiro com tanto estilo & tanta elegância.

Aplaudidíssimo em Cannes, “Urubus…” é ovacionado por todos os países por onde passa, e não pára de faturar prêmios.

Marcelo Gomes estudou cinema em Bristol, na Inglaterra. Esse é seu primeiro longa, após vários curtas premiados. Foi co-roteirista de “Madame Satã”. O cineasta pediu autorização à Bayer para usar o nome do remédio, mas preferiu ter liberdade na hora de contar à história. Seu tio-avô morreu antes de o filme ser concluído. As tomadas foram feitas no sertão da Paraíba, e como no roteiro, os habitantes ficaram fascinado com o cineminha. Excluindo o ator alemão, todo o elenco do filme é nordestino.

Maduro, denso, imperdível. Filmaço.

Marina W. é jornalista
www.blowg.pixelzine.com

Cinema, aspirinas e urubus
Brasil, 2005
De Marcelo Gomes
Com Peter Ketnath, João Miguel, Hermila Guedes

O Brasil não merece o Brasil.

Road movie no sertão brasileiro. Em 1942, Johann (Ketnath – uia!) é um alemão que vem para o Brasil fugindo da Segunda Guerra Mundial. De caminhão, ele percorre o Nordeste levando a última novidade de seu país, capaz de acabar com todos os males: a aspirina. Carregando um projetor, um telão improvisado e os comerciais do remédio – que fascinam os moradores da região – acaba dando carona para Ranulfo (Miguel), um nordestino típico que sonha tentar a vida no Rio de Janeiro.

O pernambucano Marcelo Gomes demorou sete anos para conseguir rodar o filme. Baseado numa história que aconteceu com seu tio-avô Rudolph, “Cinema, aspirinas e urubus” é sobre um Brasil que ignoramos e a amizade que pode surgir entre dois homens completamente diferentes. É interessante e triste observar que a história poderia se passar tranqüilamente nos dias atuais, já que a condição dos brasileiros que vivem na área paupérrima do país continua igual. Nunca vi um filme brasileiro com tanto estilo & tanta elegância.

Aplaudidíssimo em Cannes, “Urubus…” é ovacionado por todos os países por onde passa, e não pára de faturar prêmios.

Marcelo Gomes estudou cinema em Bristol, na Inglaterra. Esse é seu primeiro longa, após vários curtas premiados. Foi co-roteirista de “Madame Satã”. O cineasta pediu autorização à Bayer para usar o nome do remédio, mas preferiu ter liberdade na hora de contar à história. Seu tio-avô morreu antes de o filme ser concluído. As tomadas foram feitas no sertão da Paraíba, e como no roteiro, os habitantes ficaram fascinado com o cineminha. Excluindo o ator alemão, todo o elenco do filme é nordestino.

Maduro, denso, imperdível. Filmaço.

Marina W. é jornalista
www.blowg.pixelzine.com

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