Ney Matogrosso compara Brasil atual com o da ditadura e dispara: ‘pessoas inescrupulosas, sem caráter, loucas de verdade’

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Com mais de 45 anos de carreira, Ney Matogrosso lançou o livro “Vira-lata de raça – Memórias”. A obra, de responsabilidade do jornalista Ramon Nunes Mello, conta passagens marcantes da vida e obra do artista de 77 anos, que parecem bem menos. Ney surgiu como um furacão, no auge da repressão da ditadura militar. Dono […]

POR Redação SP20/11/2018|2 min de leitura

Ney Matogrosso compara Brasil atual com o da ditadura e dispara: ‘pessoas inescrupulosas, sem caráter, loucas de verdade’

Ney Matogrosso. Foto: Divulgação

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Com mais de 45 anos de carreira, Ney Matogrosso lançou o livro “Vira-lata de raça – Memórias”.

A obra, de responsabilidade do jornalista Ramon Nunes Mello, conta passagens marcantes da vida e obra do artista de 77 anos, que parecem bem menos.

Ney surgiu como um furacão, no auge da repressão da ditadura militar. Dono de uma voz única, aliou a expressão de seu corpo e a sensualidade como objetos de luta contra o que diz ser uma “bestialidade do conservadorismo” da época.

Em entrevista ao G1, durante a festa de lançamento da obra, Ney afirmou que o Brasil atual é mais “careta” que aquele e que que regrediu muito nos últimos anos.

Ele se destacou na cena nacional aos 31 anos, em 1973, cinco após o Ato Institucional Nº 5, o AI-5, o mais duro do governo militar.

No livro, escrito em primeira pessoa, compara o atual contexto com o da ditadura e avalia que hoje se vive num mundo pior, não apenas no Brasil, mas no mundo:

“O planeta está nas mãos de pessoas da pior qualidade possível, inescrupulosas, sem caráter, loucas de verdade. Apesar de enxergar essa podridão, não permito que meu olhar se reduza às excrescências do que estou vendo. Sem dúvida essas pessoas que estão agora no poder irão parar na lata de lixo”.

Com mais de 45 anos de carreira, Ney Matogrosso lançou o livro “Vira-lata de raça – Memórias”.

A obra, de responsabilidade do jornalista Ramon Nunes Mello, conta passagens marcantes da vida e obra do artista de 77 anos, que parecem bem menos.

Ney surgiu como um furacão, no auge da repressão da ditadura militar. Dono de uma voz única, aliou a expressão de seu corpo e a sensualidade como objetos de luta contra o que diz ser uma “bestialidade do conservadorismo” da época.

Em entrevista ao G1, durante a festa de lançamento da obra, Ney afirmou que o Brasil atual é mais “careta” que aquele e que que regrediu muito nos últimos anos.

Ele se destacou na cena nacional aos 31 anos, em 1973, cinco após o Ato Institucional Nº 5, o AI-5, o mais duro do governo militar.

No livro, escrito em primeira pessoa, compara o atual contexto com o da ditadura e avalia que hoje se vive num mundo pior, não apenas no Brasil, mas no mundo:

“O planeta está nas mãos de pessoas da pior qualidade possível, inescrupulosas, sem caráter, loucas de verdade. Apesar de enxergar essa podridão, não permito que meu olhar se reduza às excrescências do que estou vendo. Sem dúvida essas pessoas que estão agora no poder irão parar na lata de lixo”.

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