Novela da Globo previu tragédia no Rio dois meses antes
Realidade x ficção. Estreada em 12 de abril de 2010, a novela Escrito nas Estrelas, da TV Globo, chamou atenção não apenas por sua trama espiritualista, mas também por uma impressionante coincidência: dois meses antes da maior tragédia climática do Rio de Janeiro na época, a produção gravou cenas de enchente que refletiram com precisão […]
PORRedação SRzd12/4/2025|
2 min de leitura
Novela da Globo previu tragédia no Rio dois meses antes. Foto: Reprodução de vídeo
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Realidade x ficção. Estreada em 12 de abril de 2010, a novela Escrito nas Estrelas, da TV Globo, chamou atenção não apenas por sua trama espiritualista, mas também por uma impressionante coincidência: dois meses antes da maior tragédia climática do Rio de Janeiro na época, a produção gravou cenas de enchente que refletiram com precisão o que viria a acontecer na vida real.
Escrita por Elizabeth Jhin e protagonizada por Nathalia Dill, a novela mostrava, já nos primeiros capítulos, cenas de lama, desespero e alagamentos em uma comunidade no alto do morro, cenário muito semelhante ao vivido por moradores do Rio, quando fortes chuvas causaram deslizamentos e deixaram mais de 200 mortos, em abril de 2010.
As imagens, embora parecessem captadas da tragédia real, foram gravadas com antecedência, como destacou o jornalista Nilson Xavier, do site Teledramaturgia. A coincidência impressionou o público e marcou a estreia da trama, que rapidamente ganhou destaque pela sua sensibilidade e sincronia com o momento do país.
Apesar da coincidência, Escrito nas Estrelas manteve seu sucesso, conquistando o público ao explorar temas delicados como ética científica, espiritualidade, vida após a morte e genética. A autora Elizabeth Jhin revelou que a inspiração para a trama surgiu após ler uma reportagem sobre reprodução humana com o sêmen de um homem já falecido: “Comecei a me perguntar sobre as implicações de um ato desses na esfera espiritual”, contou em entrevista ao jornalista Nilson Xavier.
Lançada em um momento de destaque para o espiritismo na cultura brasileira, Escrito nas Estrelas ampliou o espaço para debates sobre fé e ciência na TV. A novela também provocou discussões fora da ficção, com temas como genética e espiritualidade ganhando repercussão em programas jornalísticos.
Realidade x ficção. Estreada em 12 de abril de 2010, a novela Escrito nas Estrelas, da TV Globo, chamou atenção não apenas por sua trama espiritualista, mas também por uma impressionante coincidência: dois meses antes da maior tragédia climática do Rio de Janeiro na época, a produção gravou cenas de enchente que refletiram com precisão o que viria a acontecer na vida real.
Escrita por Elizabeth Jhin e protagonizada por Nathalia Dill, a novela mostrava, já nos primeiros capítulos, cenas de lama, desespero e alagamentos em uma comunidade no alto do morro, cenário muito semelhante ao vivido por moradores do Rio, quando fortes chuvas causaram deslizamentos e deixaram mais de 200 mortos, em abril de 2010.
As imagens, embora parecessem captadas da tragédia real, foram gravadas com antecedência, como destacou o jornalista Nilson Xavier, do site Teledramaturgia. A coincidência impressionou o público e marcou a estreia da trama, que rapidamente ganhou destaque pela sua sensibilidade e sincronia com o momento do país.
Apesar da coincidência, Escrito nas Estrelas manteve seu sucesso, conquistando o público ao explorar temas delicados como ética científica, espiritualidade, vida após a morte e genética. A autora Elizabeth Jhin revelou que a inspiração para a trama surgiu após ler uma reportagem sobre reprodução humana com o sêmen de um homem já falecido: “Comecei a me perguntar sobre as implicações de um ato desses na esfera espiritual”, contou em entrevista ao jornalista Nilson Xavier.
Lançada em um momento de destaque para o espiritismo na cultura brasileira, Escrito nas Estrelas ampliou o espaço para debates sobre fé e ciência na TV. A novela também provocou discussões fora da ficção, com temas como genética e espiritualidade ganhando repercussão em programas jornalísticos.