Polícia abre inquérito para investigar show com multidão do cantor Belo
O cantor Belo será chamado para prestar depoimento sobre o show que fez em um Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) da rede estadual de educação, no Parque União, que fica no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A apresentação do pagodeiro aconteceu no sábado de Carnaval, dia 13 de fevereiro. Imagens que circulam […]
PORRedação SRzd15/2/2021|
3 min de leitura
Show do cantor Belo no Complexo da Maré. Foto: Reprodução de Internet
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O cantor Belo será chamado para prestar depoimento sobre o show que fez em um Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) da rede estadual de educação, no Parque União, que fica no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A apresentação do pagodeiro aconteceu no sábado de Carnaval, dia 13 de fevereiro.
Imagens que circulam na internet serão analisadas pelos investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes de Internet (DRCI), que abriu inquérito. A polícia também quer saber quem pagou o cachê do artista e esclarecer se há envolvimento do crime organizado.
Organizadores também serão chamados para fornecer explicações sobre a festa, que reuniu milhares de pessoas no pátio da unidade educacional. O evento fere os decretos municipal e estadual que estabelecem regras sanitárias e restritivas de combate e prevenção contra o novo Coronavírus. O show foi filmado pelo próprio público e postado em diversas redes sociais. No vídeo é possível ver centenas de pessoas aglomeradas no local.
Show do cantor Belo no Complexo da Maré. Foto: Reprodução de Internet
De acordo com nota enviada pela Polícia Civil, “todas as pessoas envolvidas no evento em questão serão ouvidas para esclarecimento”. A corporação também informou que “o Parque União é uma comunidade com forte atuação do tráfico de drogas, que atua coagindo e ameaçando moradores e estabelecimentos da região”.
“Vamos apurar a participação do cantor, e do que ele sabia do evento, mas de início parece haver responsabilidade dele sim. Ele terá que comprovar algumas questões legais, que não estão esclarecidas, analisando as imagens que nós temos”, afirmou o delegado Pablo Sartori ao site Metrópoles.
Questionada, a Secretaria Especial de Ordem Pública, da Prefeitura do Rio, ainda não informou sobre quais medidas serão adotadas contra Belo e os organizadores do evento, proibido pela administração municipal e não autorizado pela Secretaria de Estado de Educação.
A Polícia Militar, por meio de comunicado, informou que vem desenvolvendo ações conjuntas com órgãos fiscalizadores com o objetivo de coibir a realização de eventos não autorizados. No entanto, não esclareceu se foi chamada para interromper o show de Belo e também não informou se havia policiamento no evento.
A assessoria do cantor garantiu em nota à Rede Globo que o evento seguiu os protocolos sanitários: “As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e, até agora, não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias”.
O cantor Belo será chamado para prestar depoimento sobre o show que fez em um Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) da rede estadual de educação, no Parque União, que fica no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. A apresentação do pagodeiro aconteceu no sábado de Carnaval, dia 13 de fevereiro.
Imagens que circulam na internet serão analisadas pelos investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes de Internet (DRCI), que abriu inquérito. A polícia também quer saber quem pagou o cachê do artista e esclarecer se há envolvimento do crime organizado.
Organizadores também serão chamados para fornecer explicações sobre a festa, que reuniu milhares de pessoas no pátio da unidade educacional. O evento fere os decretos municipal e estadual que estabelecem regras sanitárias e restritivas de combate e prevenção contra o novo Coronavírus. O show foi filmado pelo próprio público e postado em diversas redes sociais. No vídeo é possível ver centenas de pessoas aglomeradas no local.
Show do cantor Belo no Complexo da Maré. Foto: Reprodução de Internet
De acordo com nota enviada pela Polícia Civil, “todas as pessoas envolvidas no evento em questão serão ouvidas para esclarecimento”. A corporação também informou que “o Parque União é uma comunidade com forte atuação do tráfico de drogas, que atua coagindo e ameaçando moradores e estabelecimentos da região”.
“Vamos apurar a participação do cantor, e do que ele sabia do evento, mas de início parece haver responsabilidade dele sim. Ele terá que comprovar algumas questões legais, que não estão esclarecidas, analisando as imagens que nós temos”, afirmou o delegado Pablo Sartori ao site Metrópoles.
Questionada, a Secretaria Especial de Ordem Pública, da Prefeitura do Rio, ainda não informou sobre quais medidas serão adotadas contra Belo e os organizadores do evento, proibido pela administração municipal e não autorizado pela Secretaria de Estado de Educação.
A Polícia Militar, por meio de comunicado, informou que vem desenvolvendo ações conjuntas com órgãos fiscalizadores com o objetivo de coibir a realização de eventos não autorizados. No entanto, não esclareceu se foi chamada para interromper o show de Belo e também não informou se havia policiamento no evento.
A assessoria do cantor garantiu em nota à Rede Globo que o evento seguiu os protocolos sanitários: “As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e, até agora, não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias”.