‘Programa Pânico é de gosto duvidoso, mas respeita lei’, diz órgão do Congresso

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O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional concluiu que o “Programa Pânico”, exibido pela “Band” apresenta “conteúdo e duvidoso gosto estético”, mas não fere a Constituição. A avaliação feita em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (3) avaliou dois quadros exibidos pelo humorístico em 2016: “Beija Saco’, feito pelo humorista Gui Santana e Sidney Sertanejo”, […]

POR Redação SRzd04/07/2017|2 min de leitura

‘Programa Pânico é de gosto duvidoso, mas respeita lei’, diz órgão do Congresso

Programa Pânico. Foto: Divulgação

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O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional concluiu que o “Programa Pânico”, exibido pela “Band” apresenta “conteúdo e duvidoso gosto estético”, mas não fere a Constituição.

A avaliação feita em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (3) avaliou dois quadros exibidos pelo humorístico em 2016: “Beija Saco’, feito pelo humorista Gui Santana e Sidney Sertanejo”, interpretado por Carlos Alberto da Silva, o Carlinhos Mendigo.

Apesar de o texto criticar o conteúdo da atração, os conselheiros julgaram que não cabe qualquer tipo de censura. Disseram ainda que é função do Ministério Público conceituar o programa de acordo com a classificação indicativa de horário e faixa etária. E reconheceram que “pessoas ou segmentos sociais que se sentirem agredidos em seus direitos” podem abrir ação judicial contra o “Pânico”.

A decisão do conselho, porém, não foi unânime. Segundo o colunista Daniel Castro, Celso Augusto Schröder, representante dos jornalistas no grupo de notáveis, afirmou que o humorístico representa o que de pior há na comunicação brasileira e o que se supõe, se apresenta como humor.

Está longe de ser humor. Na verdade é exatamente a exacerbação do preconceito e da exclusão”, criticou ele.

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional concluiu que o “Programa Pânico”, exibido pela “Band” apresenta “conteúdo e duvidoso gosto estético”, mas não fere a Constituição.

A avaliação feita em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (3) avaliou dois quadros exibidos pelo humorístico em 2016: “Beija Saco’, feito pelo humorista Gui Santana e Sidney Sertanejo”, interpretado por Carlos Alberto da Silva, o Carlinhos Mendigo.

Apesar de o texto criticar o conteúdo da atração, os conselheiros julgaram que não cabe qualquer tipo de censura. Disseram ainda que é função do Ministério Público conceituar o programa de acordo com a classificação indicativa de horário e faixa etária. E reconheceram que “pessoas ou segmentos sociais que se sentirem agredidos em seus direitos” podem abrir ação judicial contra o “Pânico”.

A decisão do conselho, porém, não foi unânime. Segundo o colunista Daniel Castro, Celso Augusto Schröder, representante dos jornalistas no grupo de notáveis, afirmou que o humorístico representa o que de pior há na comunicação brasileira e o que se supõe, se apresenta como humor.

Está longe de ser humor. Na verdade é exatamente a exacerbação do preconceito e da exclusão”, criticou ele.

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