Márvio Lúcio, humorista que ganhou notoriedade como Carioca no programa Pânico, participou de uma entrevista, com o também humorista Rafinha Bastos. Na conversa, eles falaram sobre Emílio Surita, comandante do Pânico, e Marcelo Tas, que ancorou o humorístico CQC, onde Bastos atuou como repórter.
As duas atrações, que não estão mais no ar na televisão brasileira, fizeram sucesso no final dos anos 2000, tanto em audiência como em repercussão nas redes sociais, além de colecionarem polêmicas.
Além de falarem sobre a suposta rivalidade entre as antigas atrações, apontada pelos telespectadores, os dois fizeram comparações. Uma delas, sobre a condução dos trabalhos feita pelos apresentadores Emílio e Tas.
“O Pânico tinha um coleguismo que o CQC nunca teve”, disse Bastos ao mencionar Emílio. Carioca apontou uma diferença: “Sabe aquela empresa que tem dono? O Pânico tinha um dono. Aquilo era muito bem desenhado e organizado. Acho que é uma questão de estrutura. A organização do Pânico tinha a abelha rainha, tinha uma colônia na sua formação. O Pânico tinha uma liderança. O Tas não era líder do CQC. O Emílio era”.
“O Tas perdeu a chance de ser líder. Ele poderia ter feito isso lá. Escorregou da liderança. Ele era a única pessoa que as pessoas conheciam publicamente e poderia ter feito. Você pode ver de dois lados. Um é covardia – ‘não quero que caia nas minhas costas’ – e outro é: ‘não, eu quero ser mais um da turma também’. Qual foi o propósito? Difícil saber”, completou Rafinha.