Rock in Rio: Festival retorna com bons shows de veteranos e novatos

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Acabou o descanso. Após três dias de intervalo, o Festival voltou com uma noite dedicada ao rock e suas vertentes, pelo menos no Palco Mundo. Ainda com o sol se pondo, o CPM22 abriu a programação com seu som baseado no punk rock. Os paulistas tocaram alguns sucessos que marcaram o início dos anos 2000, […]

POR Claudio Francioni09/09/2022|3 min de leitura

Rock in Rio: Festival retorna com bons shows de veteranos e novatos
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Acabou o descanso. Após três dias de intervalo, o Festival voltou com uma noite dedicada ao rock e suas vertentes, pelo menos no Palco Mundo.

Ainda com o sol se pondo, o CPM22 abriu a programação com seu som baseado no punk rock. Os paulistas tocaram alguns sucessos que marcaram o início dos anos 2000, como Dias Atrás e Um Minuto para o Fim do Mundo. No meio do show, Badauí convidou o titã Sérgio Britto ao palco e com ele cantou Tudo Vale a Pena e Lugar Nenhum, esta última, hit dos Titãs tirado do consagrado álbum Jesus não tem Dentes no País dos Banguelas, de 1987. O cantor ainda fez um pequeno discurso contra o ódio e o armamento da população.

O Offspring manteve a pegada pop punk no palco principal com uma apresentação em altíssimo volume e fez um grande show, apesar da voz desgastada de Dexter Holland em alguns momentos. Com suas músicas curtas e bem aceleradas, acertou em cheio ao enfileirar clássicos como Why Don’t You Get a Job, Pretty Fly e The Kids Aren’t Alright.

O Måneskin, novidade no line up pra quem reclama tanto que “são sempre os mesmos”, fez um show carregado de riffs e de muita energia. Empurrados pelo hit Beggin‘ – uma releitura de uma canção dos anos 60 -, o quarteto italiano trouxe algumas boas músicas em sua língua mãe, incluindo Zitti e Buoni, canção vencedora do Eurovision 2021. O vocalista Damiano David, também emprestou sua voz rasgada para covers de Britney Spears, The Who e Stooges, além de palavrões decorados em português. Acompanhado do guitarrista Thomas Raggi, Damiano cantou Love of my Life em homenagem ao histórico momento da primeira edição do Festival.

O Guns’nRoses subiu ao Palco Mundo já na madrugada de sexta-feira. Já um senhor de meia-idade, Axl não estava na mesma forma que apresentou no show de 2017 e sentiu bastante dificuldade para cantar em alguns momentos. Os veteranos incluíram no setlist – muito parecido com o do último show por aqui – duas músicas mais recentes, Absurd e Hard Skool. Não faltaram também as homenagens à Ucrânia, com uma bandeira aparecendo durante Machine Gun, e ao Reino Unido no dia do falecimento da Rainha, em uma camisa e uma cartola com a Union Flag usadas por Axl.

Enquanto o rock rolava no Mundo, no Sunset a coisa corria bem mais calma. As britânicas Corinne Bailey Rae e Jessie J foram as duas últimas atrações do dia. A primeira com seu repertório leve, com uma boa pitada de soul, e a segunda com um pop e um R&B de qualidade e muita potência vocal. Mais uma vez, Jessie foi acompanhada pelo guitarrista brasileiro Mateus Asato.

O Rock in Rio continua hoje com o Green Day como atração principal.

Acabou o descanso. Após três dias de intervalo, o Festival voltou com uma noite dedicada ao rock e suas vertentes, pelo menos no Palco Mundo.

Ainda com o sol se pondo, o CPM22 abriu a programação com seu som baseado no punk rock. Os paulistas tocaram alguns sucessos que marcaram o início dos anos 2000, como Dias Atrás e Um Minuto para o Fim do Mundo. No meio do show, Badauí convidou o titã Sérgio Britto ao palco e com ele cantou Tudo Vale a Pena e Lugar Nenhum, esta última, hit dos Titãs tirado do consagrado álbum Jesus não tem Dentes no País dos Banguelas, de 1987. O cantor ainda fez um pequeno discurso contra o ódio e o armamento da população.

O Offspring manteve a pegada pop punk no palco principal com uma apresentação em altíssimo volume e fez um grande show, apesar da voz desgastada de Dexter Holland em alguns momentos. Com suas músicas curtas e bem aceleradas, acertou em cheio ao enfileirar clássicos como Why Don’t You Get a Job, Pretty Fly e The Kids Aren’t Alright.

O Måneskin, novidade no line up pra quem reclama tanto que “são sempre os mesmos”, fez um show carregado de riffs e de muita energia. Empurrados pelo hit Beggin‘ – uma releitura de uma canção dos anos 60 -, o quarteto italiano trouxe algumas boas músicas em sua língua mãe, incluindo Zitti e Buoni, canção vencedora do Eurovision 2021. O vocalista Damiano David, também emprestou sua voz rasgada para covers de Britney Spears, The Who e Stooges, além de palavrões decorados em português. Acompanhado do guitarrista Thomas Raggi, Damiano cantou Love of my Life em homenagem ao histórico momento da primeira edição do Festival.

O Guns’nRoses subiu ao Palco Mundo já na madrugada de sexta-feira. Já um senhor de meia-idade, Axl não estava na mesma forma que apresentou no show de 2017 e sentiu bastante dificuldade para cantar em alguns momentos. Os veteranos incluíram no setlist – muito parecido com o do último show por aqui – duas músicas mais recentes, Absurd e Hard Skool. Não faltaram também as homenagens à Ucrânia, com uma bandeira aparecendo durante Machine Gun, e ao Reino Unido no dia do falecimento da Rainha, em uma camisa e uma cartola com a Union Flag usadas por Axl.

Enquanto o rock rolava no Mundo, no Sunset a coisa corria bem mais calma. As britânicas Corinne Bailey Rae e Jessie J foram as duas últimas atrações do dia. A primeira com seu repertório leve, com uma boa pitada de soul, e a segunda com um pop e um R&B de qualidade e muita potência vocal. Mais uma vez, Jessie foi acompanhada pelo guitarrista brasileiro Mateus Asato.

O Rock in Rio continua hoje com o Green Day como atração principal.

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