Roque Santeiro volta à cena em uma versão musical

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

A trajetória do falso herói de guerra que começou no palco, em 1965, passou por duas telenovelas, uma proibida pela censura, em 1975, e outra de enorme sucesso, volta à cena, em uma versão musical com estreia prevista para 27 de janeiro no Teatro Faap, em São Paulo. Roque Santeiro surgiu como uma peça de […]

POR Redação SRzd15/11/2016|2 min de leitura

Roque Santeiro volta à cena em uma versão musical
| Siga-nos Google News

A trajetória do falso herói de guerra que começou no palco, em 1965, passou por duas telenovelas, uma proibida pela censura, em 1975, e outra de enorme sucesso, volta à cena, em uma versão musical com estreia prevista para 27 de janeiro no Teatro Faap, em São Paulo.

Roque Santeiro surgiu como uma peça de teatro, “O Berço do Herói”, que estrearia em 1965 se não fosse proibida pela censura do governo militar, incomodado com a crítica explicitamente humanista à forma como se constroem mitos heroicos baseados em fatos reais – o texto trata da idolatria que uma pequena cidade dedica ao cabo Jorge, aclamado por ter morrido com bravura na 2ª Guerra quando, na verdade, ele fugiu do front depois de atacado por uma crise nervosa.

Dez anos depois, em 1975, já consagrado como autor de telenovelas, Dias Gomes disfarçadamente adaptou a própria peça e a transformou em “Roque Santeiro”, cujo primeiro capítulo nem sequer foi exibido: naquele 27 de agosto, a “Rede Globo” recebeu ofício do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) censurando a novela – o governo descobriu que a peça era a origem do folhetim. 36 capítulos já tinham sido gravados com Lima Duarte no papel de Sinhozinho Malta, amante de Porcina (Betty Faria), viúva do milagreiro Roque (Francisco Cuoco), que volta à cidade de Asa Branca 17 anos depois de ser canonizado como um herói morto.

Finalmente, em 1985, já na fase de abertura política, a novela foi exibida, agora com Regina Duarte como Porcina e José Wilker no papel de Roque Santeiro. Um sucesso retumbante, cravando em média 75% de audiência da televisão.

Terminado esse trabalho, Dias Gomes deixou uma versão em musical nunca encenada. Além das novas canções, o espetáculo traz o personagem do professor Astromar, que é apenas citado no original, mas ganhou vida na montagem atual.

O elenco, dirigido por Debora Dubois,  será formado por grandes nomes do teatro musical como Flávio Tolezani (Roque), Mel Lisboa (Mocinha), Dagoberto Feliz (prefeito Florindo), Luciana Carnelli (Matilde) e Nábia Vilela (Pombinha).

A trajetória do falso herói de guerra que começou no palco, em 1965, passou por duas telenovelas, uma proibida pela censura, em 1975, e outra de enorme sucesso, volta à cena, em uma versão musical com estreia prevista para 27 de janeiro no Teatro Faap, em São Paulo.

Roque Santeiro surgiu como uma peça de teatro, “O Berço do Herói”, que estrearia em 1965 se não fosse proibida pela censura do governo militar, incomodado com a crítica explicitamente humanista à forma como se constroem mitos heroicos baseados em fatos reais – o texto trata da idolatria que uma pequena cidade dedica ao cabo Jorge, aclamado por ter morrido com bravura na 2ª Guerra quando, na verdade, ele fugiu do front depois de atacado por uma crise nervosa.

Dez anos depois, em 1975, já consagrado como autor de telenovelas, Dias Gomes disfarçadamente adaptou a própria peça e a transformou em “Roque Santeiro”, cujo primeiro capítulo nem sequer foi exibido: naquele 27 de agosto, a “Rede Globo” recebeu ofício do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) censurando a novela – o governo descobriu que a peça era a origem do folhetim. 36 capítulos já tinham sido gravados com Lima Duarte no papel de Sinhozinho Malta, amante de Porcina (Betty Faria), viúva do milagreiro Roque (Francisco Cuoco), que volta à cidade de Asa Branca 17 anos depois de ser canonizado como um herói morto.

Finalmente, em 1985, já na fase de abertura política, a novela foi exibida, agora com Regina Duarte como Porcina e José Wilker no papel de Roque Santeiro. Um sucesso retumbante, cravando em média 75% de audiência da televisão.

Terminado esse trabalho, Dias Gomes deixou uma versão em musical nunca encenada. Além das novas canções, o espetáculo traz o personagem do professor Astromar, que é apenas citado no original, mas ganhou vida na montagem atual.

O elenco, dirigido por Debora Dubois,  será formado por grandes nomes do teatro musical como Flávio Tolezani (Roque), Mel Lisboa (Mocinha), Dagoberto Feliz (prefeito Florindo), Luciana Carnelli (Matilde) e Nábia Vilela (Pombinha).

Notícias Relacionadas

Ver tudo