O narrador esportivo e jornalista Silvio Luiz, conhecido pelo público pela sua forma irreverente de atuar e por criar clássicos bordões e fazer piadas ao vivo ao longo de sua trajetória, deu sua opinião sobre as mulheres que narram jogos de futebol na televisão brasileira.

“Com sinceridade, não gosto. É uma falta de adaptação. Vai chegar um dia que eu vou gostar, mas no momento eu não gosto. Quando eu vejo que uma mulher está narrando eu mudo para outro canal onde tem um homem”, disse o veterano profissional, de 89 anos, em entrevista ao podcast Pod Chegar

Questionado pela apresentadora Silvia Vinhas se não estava sendo machista, ele respondeu: “Não, pelo amor de Deus. Não é que eu não queira que ela narre. Eu quero que ela narre, mas meu ouvido ainda não se adaptou. É um espaço muito bem adquirido, depois de muita briga. Esse tom de voz que eu ainda não me adaptei”.

Com passagens marcantes pela Band, RecordTV, SBT, e pelas rádios Bandeirantes e Transamérica, Silvio Luiz atualmente trabalha na RedeTV”, onde faz comentários sobre futebol no RedeTV News. Formado como árbitro de futebol, é casado com a cantora Márcia e pai de três filhos.

Nos últimos anos, as mulheres ganharam espaço nas narrações esportivas. Renata Silveira se tornou a primeira mulher a narrar um jogo de Copa do Mundo na TV aberta.

A carioca de 33 anos foi responsável pela narração de Dinamarca x Tunísia na Rede Globo, principal emissora do Brasil, no Mundial do Catar, em novembro de 2022. Apesar da conquista, a profissional relatou ser vítima de críticas e inúmeros ataques nas redes sociais feitos por homens que não aprovam sua atuação no segmento.

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