‘Tanto com homem quanto com mulher’, revela Laís Souza sobre abusos

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Laís Souza, ex-atleta que ficou tetraplégica após um acidente há nove anos, revelou que sofreu abuso por parte de alguns cuidadores e teve medo de ser morta. Ela participou do “Café com Mussi”, programa de entrevista do ex-BBB Rodrigo Mussi, e contou sobre o ocorrido. “Já fui abusada antes, quando tinha quatro anos, e depois […]

POR Redação SRzd29/08/2023|4 min de leitura

‘Tanto com homem quanto com mulher’, revela Laís Souza sobre abusos

Laís Souza. Crédito: Reprodução de vídeo

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Laís Souza, ex-atleta que ficou tetraplégica após um acidente há nove anos, revelou que sofreu abuso por parte de alguns cuidadores e teve medo de ser morta. Ela participou do “Café com Mussi”, programa de entrevista do ex-BBB Rodrigo Mussi, e contou sobre o ocorrido.

“Já fui abusada antes, quando tinha quatro anos, e depois do acidente, que foi quando realmente fiquei supervulnerável. Foram abusos inesperados. Eu estava totalmente vulnerável: deitada, dormindo… não estava nem vendo o que estava rolando. E não tenho sensibilidade em 100% do corpo. Sinto que está tudo certo e a pessoa se aproveita daquilo. Se eu deitar de barriga, acabou, não sei o que está rolando porque tenho pouca sensibilidade. São muitos procedimentos que preciso fazer de barriga para baixo. Isso é só um exemplo”, falou Laís sobre as agressões sexuais.

A ex-ginasta relatou que os abusos não são exclusividade dos homens: “A maioria (dos abusos) foi quando eu estava quase dormindo. Já aconteceu tanto com homem quanto com mulher. Com homem gay, mulher gay… é uma parada estranha, mas a gente tem que se educar e ‘ver’ mais essas coisas. Quem já passou por isso sabe que quem tem que ouvir é o homem hétero, mas também a população em geral. Nosso corpo é nosso corpo, não tem que ser invadido”.

Medo de morrer

“Simplesmente denunciei. Em alguns casos, me deu medo. Fiquei com medo de a pessoa vir atrás e me matar. Não (houve ameaça), só medo e insegurança mesmo”, disse a ex-atleta, que atualmente dá palestras e é artista plástica, sobre sua reação após a violência.

O acidente ocorreu enquanto Laís treinava, em janeiro de 2014 nos EUA, para competir nos Jogos Olímpicos de Inverno. Ela tentava uma vaga no esqui aéreo quando sofreu lesão em uma vértebra da coluna cervical.

“Minha confiança é bem abalada. Para confiar em alguém, tenho que saber realmente quem está ali, conversando, convivendo… quando vai entrar um cuidador, a gente fica um bom tempo treinando. Explico para ele como quero. Deixo cada coisa no seu lugar para que não tenha nenhum pontinho em que ele precise dar um passo para lá que eu não saiba. Tento fazer com que tudo esteja no meu controle”, finalizou Laís Souza.

– MC Cabelinho quebra silêncio após Bella Campos anunciar fim do namoro

Laís Souza, ex-atleta que ficou tetraplégica após um acidente há nove anos, revelou que sofreu abuso por parte de alguns cuidadores e teve medo de ser morta. Ela participou do “Café com Mussi”, programa de entrevista do ex-BBB Rodrigo Mussi, e contou sobre o ocorrido.

“Já fui abusada antes, quando tinha quatro anos, e depois do acidente, que foi quando realmente fiquei supervulnerável. Foram abusos inesperados. Eu estava totalmente vulnerável: deitada, dormindo… não estava nem vendo o que estava rolando. E não tenho sensibilidade em 100% do corpo. Sinto que está tudo certo e a pessoa se aproveita daquilo. Se eu deitar de barriga, acabou, não sei o que está rolando porque tenho pouca sensibilidade. São muitos procedimentos que preciso fazer de barriga para baixo. Isso é só um exemplo”, falou Laís sobre as agressões sexuais.

A ex-ginasta relatou que os abusos não são exclusividade dos homens: “A maioria (dos abusos) foi quando eu estava quase dormindo. Já aconteceu tanto com homem quanto com mulher. Com homem gay, mulher gay… é uma parada estranha, mas a gente tem que se educar e ‘ver’ mais essas coisas. Quem já passou por isso sabe que quem tem que ouvir é o homem hétero, mas também a população em geral. Nosso corpo é nosso corpo, não tem que ser invadido”.

Medo de morrer

“Simplesmente denunciei. Em alguns casos, me deu medo. Fiquei com medo de a pessoa vir atrás e me matar. Não (houve ameaça), só medo e insegurança mesmo”, disse a ex-atleta, que atualmente dá palestras e é artista plástica, sobre sua reação após a violência.

O acidente ocorreu enquanto Laís treinava, em janeiro de 2014 nos EUA, para competir nos Jogos Olímpicos de Inverno. Ela tentava uma vaga no esqui aéreo quando sofreu lesão em uma vértebra da coluna cervical.

“Minha confiança é bem abalada. Para confiar em alguém, tenho que saber realmente quem está ali, conversando, convivendo… quando vai entrar um cuidador, a gente fica um bom tempo treinando. Explico para ele como quero. Deixo cada coisa no seu lugar para que não tenha nenhum pontinho em que ele precise dar um passo para lá que eu não saiba. Tento fazer com que tudo esteja no meu controle”, finalizou Laís Souza.

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