Desfecho próximo. Em segredo de justiça, o processo para a divisão dos bens do apresentador Gugu Liberato, que morreu em novembro de 2019, vive seus momentos finais.
Em entrevista no programa “Melhor da Tarde”, da Band, o advogado Nelson Wilians, que representa as gêmeas Sofia e Marina Liberato, herdeiras do comunicador, falou sobre a espera pelo exame de DNA de Ricardo Rocha, que entrou na justiça dizendo que seria filho de Gugu.
“Temos esse fato aí, acredito que muito em breve nós teremos o desfecho. A família realmente está em paz, ou seja, os Liberatos e a Rose Miriam, graças a Deus, a paz”, disse ele ao destacar que a relação é boa entre os familiares.
“O que nos causa, de certa maneira, espécie ou uma certa surpresa, é que, durante todo o tempo de vida do Gugu, nunca pediu [DNA]. Ou seja, depois do falecimento, passado tanto tempo, essa história já era pública, ele se encaixou em uma história que ele ouviu ou não? Porque essa história era pública, Gugu deu essa declaração em entrevista há um tempo. Mas também não é um fato inédito”, questionou o advogado.
Wilians comentou sobre como ficará a divisão da herança caso o exame de DNA tenha resultado positivo – lembrando que Gugu deixou um testamento para que sua herança fosse dividida entre os três filhos e os sobrinhos.
“Juridicamente, cairá o testamento se ele for filho, porque o Gugu não tinha conhecimento disso, ou seja, ele fez um testamento sem conhecimento que ele tinha um herdeiro necessário e nesse caso a lei é muito clara o testamento cairá. Uma vez caindo, ficaram apenas os herdeiros necessários, no caso apenas os filhos, acredito eu que em tese os sobrinhos, teoricamente, seriam os mais prejudicados”, explicou.