Antônio Fagundes quebra o silêncio sobre fim de contrato com a Globo

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Abriu o jogo. Com mais de 50 anos de trajetória na dramaturgia, Antônio Fagundes foi sincero ao falar sobre o fim de seu contrato com a Rede Globo. Para o artista, a decisão de não renovar com a emissora foi acertada, já que o canal optou por retirar uma cláusula do contrato que funcionou por […]

POR Redação SRzd24/09/2024|3 min de leitura

Antônio Fagundes quebra o silêncio sobre fim de contrato com a Globo

Antônio Fagundes. Foto: Reprodução de TV

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Abriu o jogo. Com mais de 50 anos de trajetória na dramaturgia, Antônio Fagundes foi sincero ao falar sobre o fim de seu contrato com a Rede Globo.

Para o artista, a decisão de não renovar com a emissora foi acertada, já que o canal optou por retirar uma cláusula do contrato que funcionou por 44 anos e permitia a ele gravar apenas em suas folgas nas peças de teatro.

“[A decisão de não renovar com a Globo] foi acertada dos dois lados, quando eu aceitei fazer televisão com esse acordo e quando eu parei de fazer televisão porque esse acordo não ia ser cumprido. Eu entrei na televisão querendo fortalecer meu trabalho no teatro. Eu queria que meu trabalho no teatro fosse visto pelo maior número possível de pessoas, dentro das limitações que um teatro tem”, comentou durante entrevista ao Roda Viva, exibida nesta segunda-feira (23).

Mesmo longe da emissora, Fagundes diz que é grato à TV por ter feito ele famoso em diversas partes do país e do mundo.

“A condição pra eu fazer televisão, quando eu entrei, era de que o meu teatro não fosse interrompido de jeito nenhum, então eu só gravava nas folgas do teatro, que eram às segundas, terças e quartas”, disse ele, que não  descarta uma volta às novelas, desde que o acordo de gravar apenas nas folgas seja respeitado.

+ assista ao vídeo:

Remakes na Globo

Sobre as sequências de remakes que tomam conta do mercado audiovisual brasileiro, o ator, que vai estrear em breve o filme “Deus Ainda É Brasileiro”, acredita que a falta de investimento em criação e formação de atores é a grande vilã do entretenimento atualmente, o que leva à necessidade de apelar para obras.

“Não sei te dizer o que aconteceu, mas parece que as pessoas pararam de investir na criação. O que aconteceu com a televisão brasileira é uma coisa interessante de a gente observar”, começou.

“Foram décadas de ouro na teledramaturgia brasileira, mas aquilo não surgiu do nada, aquilo foi sendo formado. A própria TV Globo investiu muito, durante décadas, na formação dos seus artistas, e não só na criação de textos, na direção, na produção, nos cenários, nos figurinos, na interpretação”, observou.

“Eu passei 44 anos na TV Globo, e eu posso dizer que a minha formação se deve a esse processo de investimento de uma grande empresa em cima dos criadores. Nós não podemos fazer do nada com que isso apareça, não é do nada. O que está acontecendo agora, nós só vamos colher os frutos daqui a 30 anos. Por isso que está tendo essa coisa louca”, finalizou.

+ assista na íntegra:

Abriu o jogo. Com mais de 50 anos de trajetória na dramaturgia, Antônio Fagundes foi sincero ao falar sobre o fim de seu contrato com a Rede Globo.

Para o artista, a decisão de não renovar com a emissora foi acertada, já que o canal optou por retirar uma cláusula do contrato que funcionou por 44 anos e permitia a ele gravar apenas em suas folgas nas peças de teatro.

“[A decisão de não renovar com a Globo] foi acertada dos dois lados, quando eu aceitei fazer televisão com esse acordo e quando eu parei de fazer televisão porque esse acordo não ia ser cumprido. Eu entrei na televisão querendo fortalecer meu trabalho no teatro. Eu queria que meu trabalho no teatro fosse visto pelo maior número possível de pessoas, dentro das limitações que um teatro tem”, comentou durante entrevista ao Roda Viva, exibida nesta segunda-feira (23).

Mesmo longe da emissora, Fagundes diz que é grato à TV por ter feito ele famoso em diversas partes do país e do mundo.

“A condição pra eu fazer televisão, quando eu entrei, era de que o meu teatro não fosse interrompido de jeito nenhum, então eu só gravava nas folgas do teatro, que eram às segundas, terças e quartas”, disse ele, que não  descarta uma volta às novelas, desde que o acordo de gravar apenas nas folgas seja respeitado.

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Remakes na Globo

Sobre as sequências de remakes que tomam conta do mercado audiovisual brasileiro, o ator, que vai estrear em breve o filme “Deus Ainda É Brasileiro”, acredita que a falta de investimento em criação e formação de atores é a grande vilã do entretenimento atualmente, o que leva à necessidade de apelar para obras.

“Não sei te dizer o que aconteceu, mas parece que as pessoas pararam de investir na criação. O que aconteceu com a televisão brasileira é uma coisa interessante de a gente observar”, começou.

“Foram décadas de ouro na teledramaturgia brasileira, mas aquilo não surgiu do nada, aquilo foi sendo formado. A própria TV Globo investiu muito, durante décadas, na formação dos seus artistas, e não só na criação de textos, na direção, na produção, nos cenários, nos figurinos, na interpretação”, observou.

“Eu passei 44 anos na TV Globo, e eu posso dizer que a minha formação se deve a esse processo de investimento de uma grande empresa em cima dos criadores. Nós não podemos fazer do nada com que isso apareça, não é do nada. O que está acontecendo agora, nós só vamos colher os frutos daqui a 30 anos. Por isso que está tendo essa coisa louca”, finalizou.

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