Audiência em queda: a novela brasileira perdeu o protagonismo?
Televisão. A teledramaturgia brasileira atravessa um momento de transição e incerteza. Considerada a maior produtora de novelas do mundo, a Globo enfrenta dificuldades para manter a audiência em sua faixa nobre das 21h. Depois da queda de “Mania de Você”, o remake de “Vale Tudo”, uma das produções mais esperadas do ano, também amarga números […]
PORRedação SRzd21/5/2025|
2 min de leitura
Bella Campos (Maria de Fátima) em cena de Vale Tudo. Foto: Reprodução de TV
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Televisão. A teledramaturgia brasileira atravessa um momento de transição e incerteza. Considerada a maior produtora de novelas do mundo, a Globo enfrenta dificuldades para manter a audiência em sua faixa nobre das 21h. Depois da queda de “Mania de Você”, o remake de “Vale Tudo”, uma das produções mais esperadas do ano, também amarga números abaixo do esperado — ficando atrás até de folhetins das 19h e 18h da própria emissora.
Com médias diárias entre 20 e 22 pontos no Ibope, a faixa das 21h já não repete o desempenho de sucessos pré-pandemia que batiam nos 30 pontos com frequência. Embora continue produzindo novelas com qualidade em elenco e roteiro, a Globo vê uma parcela significativa de seu público migrar para outras plataformas e atrações concorrentes.
Na Record, quem tem roubado a cena é a produção turca “Força de Mulher”, que se encaminha para a reta final como o maior sucesso da emissora nos últimos anos. Lançada discretamente em julho de 2024, a novela conquistou o público com uma média de 7,8 pontos e garantiu a vice-liderança no horário. O desempenho superou o das tradicionais novelas bíblicas e motivou o canal a investir em novos títulos internacionais, como “Mãe”, além da série nacional “Paulo, o Apóstolo”.
Já o SBT aposta em uma cartada ousada: levar ao ar um dorama sul-coreano no fim da tarde. A escolha por “Meu Amor das Estrelas” marca uma tentativa de reverter a queda de audiência de suas novelas infantojuvenis, como “A Caverna Encantada”, que amarga índices distantes do sucesso de obras como “Carinha de Anjo” e “Poliana”.
Diante desse cenário, a pergunta que paira no ar é: a novela brasileira está perdendo espaço? A resposta, por ora, é não. Ainda valorizadas e exportadas para dezenas de países, as novelas nacionais seguem sendo um pilar da produção cultural do país. No entanto, o impacto já não é o mesmo. Com o avanço das plataformas de streaming, redes sociais e outros formatos de entretenimento, as emissoras precisam se reinventar para manter viva a relevância do gênero.
Televisão. A teledramaturgia brasileira atravessa um momento de transição e incerteza. Considerada a maior produtora de novelas do mundo, a Globo enfrenta dificuldades para manter a audiência em sua faixa nobre das 21h. Depois da queda de “Mania de Você”, o remake de “Vale Tudo”, uma das produções mais esperadas do ano, também amarga números abaixo do esperado — ficando atrás até de folhetins das 19h e 18h da própria emissora.
Com médias diárias entre 20 e 22 pontos no Ibope, a faixa das 21h já não repete o desempenho de sucessos pré-pandemia que batiam nos 30 pontos com frequência. Embora continue produzindo novelas com qualidade em elenco e roteiro, a Globo vê uma parcela significativa de seu público migrar para outras plataformas e atrações concorrentes.
Na Record, quem tem roubado a cena é a produção turca “Força de Mulher”, que se encaminha para a reta final como o maior sucesso da emissora nos últimos anos. Lançada discretamente em julho de 2024, a novela conquistou o público com uma média de 7,8 pontos e garantiu a vice-liderança no horário. O desempenho superou o das tradicionais novelas bíblicas e motivou o canal a investir em novos títulos internacionais, como “Mãe”, além da série nacional “Paulo, o Apóstolo”.
Já o SBT aposta em uma cartada ousada: levar ao ar um dorama sul-coreano no fim da tarde. A escolha por “Meu Amor das Estrelas” marca uma tentativa de reverter a queda de audiência de suas novelas infantojuvenis, como “A Caverna Encantada”, que amarga índices distantes do sucesso de obras como “Carinha de Anjo” e “Poliana”.
Diante desse cenário, a pergunta que paira no ar é: a novela brasileira está perdendo espaço? A resposta, por ora, é não. Ainda valorizadas e exportadas para dezenas de países, as novelas nacionais seguem sendo um pilar da produção cultural do país. No entanto, o impacto já não é o mesmo. Com o avanço das plataformas de streaming, redes sociais e outros formatos de entretenimento, as emissoras precisam se reinventar para manter viva a relevância do gênero.