Bem amigos da Rede Globo! Esta famosa chamada está prestes a não ser mais feita.

A parceria de 43 anos entre Galvão Bueno e a TV Globo está prestes a terminar, em definitivo, com o contrato do narrador chegando ao fim em dezembro.

Após a gravação de um reality show para revelar um novo narrador de futebol, o icônico nome das transmissões esportivas não terá seu vínculo renovado com a maior emissora do Brasil.

Para alegria dos fãs, Galvão não pensa em encerrar a carreira. Ele irá expandir sua presença digital, buscando direitos de transmissão de eventos esportivos e retornando à narração.

Seguindo a tendência do que já faz atualmente em pílulas nas redes sociais, a partir de janeiro de 2025, Galvão, aos 74 anos, pretende focar todas as suas atenções em seu canal no YouTube.

A página deve ganhar novidades e passará por uma reformulação, adotando o nome “Galvão Bueno” em vez de “Canal GB”, informou o jornalista Gabriel Vaquer, em sua coluna no F5, do jornal “Folha de São Paulo”.

Olha o que ele fez!

Com um estilo próprio de narração, Galvão revolucionou o ritmo das transmissões esportivas na Globo, que ficou marcada por um tom inconfundível.

Ele começou a carreira em 1974, na Rádio Gazeta e, depois, na TV Gazeta, onde ficou até 1977. Um ano depois, participou das transmissões dos jogos da Copa do Mundo da Argentina, pela RecordTV, como comentarista, e permaneceu na emissora por dois meses.

Em seguida, foi para a Bandeirantes, onde trabalhou durante quatro anos. O convite para a Globo veio em 1981, onde iniciou uma trajetória de sucesso com narrações históricas de vários eventos esportivos.

Referência no segmento, Galvão Bueno ganhou notoriedade como o narrador oficial da Seleção Brasileira, participando da cobertura do tetracampeonato mundial, em 1994, e do penta, em 2002.

Versátil, ficou conhecido por narrar as vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1 e, mais recentemente, foi a voz do ouro de Rebeca Andrade na Olimpíada de Tóquio.

Impossível falar de Galvão, que durante anos apresentou o “Bem Amigos”, no SporTV, sem citar seus bordões. Do longínquo “vai que é sua, Taffarel”, ao cantado “Ronaldinhooo”, terminando naquele que é seu cartão de visitas, “bem, amigos!”.