A autora de novelas Gloria Perez fez um relato impressionante para o documentário Pacto Brutal, da HBO Max. Ela relatou a ocasião em pediu que o caixão da atriz fosse aberto, para que ela comprovasse que aqueles eram mesmo os restos mortais da jovem filha, Daniella Perez, durante a exumação do corpo.

Daniella foi assassinada em dezembro de 1992 pelo ator Guilherme de Pádua, com quem atuava na novela De Corpo e Alma, escrita por Gloria, na Rede Globo.

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“Tinha uma cor diferente e eu comecei a cismar que não era o caixão dela, que tinham trocado. Eu dizia: ‘Não é! Abre! Eu quero ver se é ela’. Gritei tanto que eles abriram. Eu me joguei lá em cima do caixão, olhei e vi que era ela. Não vi nada. Só vi ela. E vi igualzinha como no dia que enterrei. Eu lembro de ter dito para a Sandra [Regina, coreógrafa da novela De Corpo e Alma]: ‘Ela tá igualzinha’. E a Sandra disse: ‘Não, não está’. Eu disse: ‘Está, eu vi!’. E eu nunca mais falei sobre isso e nem quero falar. Eu vi igualzinha”, contou Perez.

Sandra Regina, amiga e que estava com Gloria no momento, afirmou que a ocasião foi a mais sofrida que já presenciou. “Foi o momento que eu vi mais dor nela. Ela se agarrou no caixão e deu um grito. Chorava e deu um grito muito forte”, lamentou.