Quebrou o silêncio. Juliana Oliveira se pronunciou pela primeira vez após apresentar uma representação criminal ao Ministério Público de São Paulo, onde o acusa o apresentador Otávio Mesquita de estupro.
A comediante afirmou ter sido vítima do comunicador durante uma edição do “The Noite”, programa noturno em que trabalhava como assistente de palco.
Segundo a denúncia, divulgada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de São Paulo”, Juliana foi apalpada nas partes íntimas por Otavio durante uma gravação. O momento foi ao ar em 25 de abril de 2016.
través do Instagram, onde contabiliza mais de 852 mil seguidores, Juliana contou que preferiu se “resguardar” dos “julgamentos da internet” e garantiu que encorajará “outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de abuso”.
“Não foi fácil! Tornar pública a minha dor e buscar justiça foi uma decisão difícil. Neste momento, escolho o silêncio para me resguardar, organizar meus sentimentos, me afastar dos julgamentos da internet e encontrar apoio na minha família. Quando me sentir pronta, vou falar — não para aparecer, mas para encorajar outras mulheres a denunciarem qualquer tipo de abuso”, declarou.
Otávio Mesquita negou qualquer abuso sexual em resposta à Folha. “É um absurdo [essa acusação]. Aquilo foi gravado. Ela demorou nove anos e só fez isso agora porque foi demitida e está chateada. A minha ex-mulher e o meu filho estavam lá na plateia. Não houve um estupro. Foi uma brincadeira”, afirmou ele, que também se manifestou em vídeo nas redes sociais.
A defesa de Juliana Oliveira argumenta que o tempo para denunciar casos desse tipo varia de pessoa para pessoa, algo reconhecido pela Justiça.
Segundo o advogado Hédio Silva, a assistente tentou buscar apoio do SBT no final de 2024, mas não obteve a resposta esperada, o que piorou seu sofrimento.
A emissora não se pronunciou até o momento e caso faça isso, sua manifestação será inserida aqui, neste espaço.
