Fim da polêmica. Cinco anos após a morte de Gugu Liberato, sua família finalmente chegou a um consenso sobre a divisão de sua herança, avaliada em R$ 1,4 bilhão.

O acordo encerra uma longa disputa judicial que dividiu a família e trouxe à tona detalhes íntimos da vida do apresentador, que morreu em novembro de 2019, vítima de um acidente doméstico em Orlando, nos Estados Unidos.

Rose Miriam di Matteo, viúva do comunicador, não foi citada no testamento do comunicador, que deixou 75% dos seus bens para os três filhos e 25% para os sobrinhos. A irmã de Gugu, Aparecida Liberato, foi nomeada inventariante.

Em entrevista ao “Fantástico”, exibida neste domingo (15), Rose, que desistiu do processo judicial que pedia que a relação dos dois fosse reconhecida como união estável, fez um desabafo.

“Comecei a me perguntar: ‘Deus, qual o sentido disso tudo?’ Provar que fui companheira? Não preciso provar isso para ninguém. Quis por um ponto final para que meus filhos pudessem dar início à vida na divisão do patrimônio que o Gugu deixou com tanto carinho. Foi a melhor coisa que eu fiz”, refletiu.

Fundo de investimento e mágoa

Os filhos de Gugu, João Augusto, Marina e Sofia, depositaram sua parte da herança em um fundo de investimento. Esse fundo gera um rendimento mensal que vai direto para uma conta bancária de Rose, que não revelou valores.

“Tô muito feliz. Tô muito bem financeiramente. Segura. Materialmente falando, vou envelhecer dignamente”, celebrou ela.

“Eu me sinto. É mais do que eu esperava [o valor que receberá mensalmente]”, completou ela, lamentando a mágoa criada na família de Gugu após a disputa judicial.

“Acho que eu deixei mágoa na família do Gugu. Amo todos eles. Tenho vontade de me reconciliar com elas, seria um presente”, finalizou.