Trans e negra: ‘Sair de casa é ameaçador’

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

A cantora Liniker é um símbolo da luta pela igualdade de gênero no Brasil. Em entrevista à revista Glamour, na edição deste mês, falou sobre o preconceito que sofre desde o momento em que acorda: “O processo de empoderamento é diário. Todo dia precisamos nos olhar no espelho e entender que somos maravilhosas, que temos […]

POR Redação SRzd08/07/2017|2 min de leitura

Trans e negra: ‘Sair de casa é ameaçador’

Liniker. Foto: Reprodução do Instagram

| Siga-nos Google News

A cantora Liniker é um símbolo da luta pela igualdade de gênero no Brasil.

Em entrevista à revista Glamour, na edição deste mês, falou sobre o preconceito que sofre desde o momento em que acorda:

“O processo de empoderamento é diário. Todo dia precisamos nos olhar no espelho e entender que somos maravilhosas, que temos direitos, sim, e não podemos ficar à margem da sociedade”, desabafa.

Além de ter de enfrentar os olhares de reprovação da sociedade, ainda convive com a resistência dentro de sua própria família:

“Minha mãe é a figura mais importante que tive nesse sentido. Sempre tem um tio machista e homofóbico para dizer que você tem que vestir “roupa de homem” e dar opinião na sua vida. Mas não dou ibope pra eles! Minha mãe sempre me disse que eu tinha que usar o que quisesse. Aliás, foi ela me deu o meu primeiro rímel, acredita? Um dia, abri minha bolsa e o encontrei lá. Simples assim”, celebra.

“O preconceito está em todos os lugares. Sou uma mulher trans e negra. Sair de casa, que é algo simples para as pessoas, parece ameaçador para gente. Isso dá medo! É como se estivéssemos fazendo algo de errado! Por isso, temos que ocupar os espaços, os programas, os palcos. A sociedade invisibiliza a gente”, protesta.

A cantora Liniker é um símbolo da luta pela igualdade de gênero no Brasil.

Em entrevista à revista Glamour, na edição deste mês, falou sobre o preconceito que sofre desde o momento em que acorda:

“O processo de empoderamento é diário. Todo dia precisamos nos olhar no espelho e entender que somos maravilhosas, que temos direitos, sim, e não podemos ficar à margem da sociedade”, desabafa.

Além de ter de enfrentar os olhares de reprovação da sociedade, ainda convive com a resistência dentro de sua própria família:

“Minha mãe é a figura mais importante que tive nesse sentido. Sempre tem um tio machista e homofóbico para dizer que você tem que vestir “roupa de homem” e dar opinião na sua vida. Mas não dou ibope pra eles! Minha mãe sempre me disse que eu tinha que usar o que quisesse. Aliás, foi ela me deu o meu primeiro rímel, acredita? Um dia, abri minha bolsa e o encontrei lá. Simples assim”, celebra.

“O preconceito está em todos os lugares. Sou uma mulher trans e negra. Sair de casa, que é algo simples para as pessoas, parece ameaçador para gente. Isso dá medo! É como se estivéssemos fazendo algo de errado! Por isso, temos que ocupar os espaços, os programas, os palcos. A sociedade invisibiliza a gente”, protesta.

Notícias Relacionadas

Ver tudo