Carioca é a primeira trans a concorrer ao “Musa do Brasil”
Paloma Salume, 39 anos, não é nenhuma novata no mundo dos holofotes. Já foi dançarina da Gaiola das Popozudas e desfilou em escolas de samba no carnaval. Mas agora acrescentou uma nova linha no currículo: representante do estado de Roraima no concurso “Musa do Brasil 2017” — apesar de ter nascido em Volta Redonda (RJ). […]
POR Redação SRzd30/07/2017|3 min de leitura
Paloma Salume, 39 anos, não é nenhuma novata no mundo dos holofotes. Já foi dançarina da Gaiola das Popozudas e desfilou em escolas de samba no carnaval. Mas agora acrescentou uma nova linha no currículo: representante do estado de Roraima no concurso “Musa do Brasil 2017” — apesar de ter nascido em Volta Redonda (RJ).
A história pode não parecer diferente de nenhuma outra modelo que já colocou a faixa de um concurso de beleza no peito. A não ser um detalhe, ela é a primeira mulher transexual a concorrer ao título.
Paloma sente na própria pele o preconceito e por isso se emocionou ao recebeu o convite da organização. “Fiquei muito feliz de poder representar a primeira transexual no concurso e abrir as portas para as outras que possam vir”.
Além disso, a expectativa de vida dos trans e travestis no país é de 35 anos, segundo dados da União Nacional LGBT. Ou seja, Paloma, além de pioneira nos concursos de beleza, já é uma exceção por ter chegado aos 39. “Ser uma mulher trans no Brasil ainda é muito difícil. Vim para lutar e exigir o respeito que eu mereço”, desabafa.
A dançarina quer usar a oportunidade e passar uma mensagem de esperança para a comunidade LGBT+: “Estou na minha melhor fase”, garante.
O Brasil é o lugar do mundo onde mais se mata trans e travestis de acordo com dados do Grupo Gay da Bahia e do Transgender Europe. Ao mesmo tempo, os usuários de sites pornô daqui consome filmes de mulheres trans como em nenhum outro lugar do mundo. Segundo pesquisa divulgada pelo RedTube, a busca no país por esse termo é 89% maior do que a média no resto do planeta.
Texto de Isabella Cavalcante, publicado originalmente em Metrópoles.
Paloma Salume, 39 anos, não é nenhuma novata no mundo dos holofotes. Já foi dançarina da Gaiola das Popozudas e desfilou em escolas de samba no carnaval. Mas agora acrescentou uma nova linha no currículo: representante do estado de Roraima no concurso “Musa do Brasil 2017” — apesar de ter nascido em Volta Redonda (RJ).
A história pode não parecer diferente de nenhuma outra modelo que já colocou a faixa de um concurso de beleza no peito. A não ser um detalhe, ela é a primeira mulher transexual a concorrer ao título.
Paloma sente na própria pele o preconceito e por isso se emocionou ao recebeu o convite da organização. “Fiquei muito feliz de poder representar a primeira transexual no concurso e abrir as portas para as outras que possam vir”.
Além disso, a expectativa de vida dos trans e travestis no país é de 35 anos, segundo dados da União Nacional LGBT. Ou seja, Paloma, além de pioneira nos concursos de beleza, já é uma exceção por ter chegado aos 39. “Ser uma mulher trans no Brasil ainda é muito difícil. Vim para lutar e exigir o respeito que eu mereço”, desabafa.
A dançarina quer usar a oportunidade e passar uma mensagem de esperança para a comunidade LGBT+: “Estou na minha melhor fase”, garante.
O Brasil é o lugar do mundo onde mais se mata trans e travestis de acordo com dados do Grupo Gay da Bahia e do Transgender Europe. Ao mesmo tempo, os usuários de sites pornô daqui consome filmes de mulheres trans como em nenhum outro lugar do mundo. Segundo pesquisa divulgada pelo RedTube, a busca no país por esse termo é 89% maior do que a média no resto do planeta.
Texto de Isabella Cavalcante, publicado originalmente em Metrópoles.