Americana cruza os punhos em primeira manifestação nos pódios em Tóquio

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A estadunidense Raven Saunders protagonizou a primeira manifestação durante as premiações dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ao receber sua medalha de prata no arremesso de peso feminino, Saunders fez com os braços um “X” acima da cabeça, uma potencial violação das regras que proíbem protestos em pódios de medalhas. Segundo Raven, conhecida como “Mulher Hulk” e […]

POR Redação SRzd 2/8/2021| 2 min de leitura

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Raven Saunders protagoniza primeira manifestação durante as premiações em Tóquio. Foto: Reprodução/Youtube/Daily Mail

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A estadunidense Raven Saunders protagonizou a primeira manifestação durante as premiações dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Ao receber sua medalha de prata no arremesso de peso feminino, Saunders fez com os braços um “X” acima da cabeça, uma potencial violação das regras que proíbem protestos em pódios de medalhas.

Segundo Raven, conhecida como “Mulher Hulk” e lésbica, o gesto foi em prol dos oprimidos que lidam com fardos muito maiores dentro e fora do esporte. O “X” representaria o destino comum onde os oprimidos se encontram.

Saunders dividiu o pódio com a chinesa Lijiao Gong, que ficou com o ouro, e Valerie Adams, da Nova Zelândia, terceira colocada.

“Grito para todos os meus negros. Grito para toda a minha comunidade LGBTQ. Grito para todos os meus funcionários que lidam com saúde mental. Para mostrar aos mais jovens que não importa em quantas caixas eles tentem encaixar você, você pode ser você e pode aceitar isso. As pessoas tentaram me dizer para não fazer tatuagens e piercings e tudo isso. Mas olhe para mim agora, e estou brilhando”, disse.

Aos 25 anos, Saunders é um dos cerca de 180 atletas LGBTQIA+ que competem nas Olimpíadas de Tóquio, de acordo com o site Outsports.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta segunda-feira (2) que está analisando o gesto. O órgão está em contato com o órgão internacional que rege o atletismo e com o Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos, disse o porta-voz do COI, Mark Adams, em entrevista coletiva.

No mês passado o COI relaxou a regra que proibia os atletas de qualquer protesto. Agora, o comitê permite que eles façam gestos em campo, desde que o façam sem interrupções e com respeito pelos outros competidores.

No entanto, a ameaça de sanções ainda permanece se houver protestos no pódio durante a cerimônia de medalha.

 

A estadunidense Raven Saunders protagonizou a primeira manifestação durante as premiações dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Ao receber sua medalha de prata no arremesso de peso feminino, Saunders fez com os braços um “X” acima da cabeça, uma potencial violação das regras que proíbem protestos em pódios de medalhas.

Segundo Raven, conhecida como “Mulher Hulk” e lésbica, o gesto foi em prol dos oprimidos que lidam com fardos muito maiores dentro e fora do esporte. O “X” representaria o destino comum onde os oprimidos se encontram.

Saunders dividiu o pódio com a chinesa Lijiao Gong, que ficou com o ouro, e Valerie Adams, da Nova Zelândia, terceira colocada.

“Grito para todos os meus negros. Grito para toda a minha comunidade LGBTQ. Grito para todos os meus funcionários que lidam com saúde mental. Para mostrar aos mais jovens que não importa em quantas caixas eles tentem encaixar você, você pode ser você e pode aceitar isso. As pessoas tentaram me dizer para não fazer tatuagens e piercings e tudo isso. Mas olhe para mim agora, e estou brilhando”, disse.

Aos 25 anos, Saunders é um dos cerca de 180 atletas LGBTQIA+ que competem nas Olimpíadas de Tóquio, de acordo com o site Outsports.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta segunda-feira (2) que está analisando o gesto. O órgão está em contato com o órgão internacional que rege o atletismo e com o Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos, disse o porta-voz do COI, Mark Adams, em entrevista coletiva.

No mês passado o COI relaxou a regra que proibia os atletas de qualquer protesto. Agora, o comitê permite que eles façam gestos em campo, desde que o façam sem interrupções e com respeito pelos outros competidores.

No entanto, a ameaça de sanções ainda permanece se houver protestos no pódio durante a cerimônia de medalha.

 

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