Após decisão judicial, prefeitura de SP pretende retirar à força dependentes da Cracolândia

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A prefeitura da capital paulista estima que deverá conduzir a uma avaliação médica coercitivamente (contra a vontade da pessoa) cerca de 80 a 100 dependentes químicos que frequentam a região da Cracolândia no centro de São Paulo. Na ultima sexta-feira (26), a pedido da administração municipal, a Justiça paulista autorizou a prefeitura a abordar usuários […]

POR Redação SP27/05/2017|2 min de leitura

Após decisão judicial, prefeitura de SP pretende retirar à força dependentes da Cracolândia

Nova Cracolândia, – Foto Fernanda Carvalho/Fotos Públicas.

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A prefeitura da capital paulista estima que deverá conduzir a uma avaliação médica coercitivamente (contra a vontade da pessoa) cerca de 80 a 100 dependentes químicos que frequentam a região da Cracolândia no centro de São Paulo.

Na ultima sexta-feira (26), a pedido da administração municipal, a Justiça paulista autorizou a prefeitura a abordar usuários de drogas nas ruas e levá-los compulsoriamente para uma consulta psiquiátrica. A informação é da Agência Brasil.

“Uma avaliação prévia mostra que lá na região 30% das pessoas têm problema psiquiátrico grave. Temos também uma avaliação de que pouco menos da metade das pessoas aceitam (ir ao médico), pouco mais da metade aceita. Se considerar hoje que lá temos 600 pessoas, eu estou falando em 200 pessoas com problemas psiquiátricos. Das quais de 80 a 100 pessoas vão precisar de condução coercitiva”, disse neste sábado (27) o secretário municipal de Saúde Wilson Pollara.

De acordo com o secretário, a ação deverá ser iniciada na próxima semana. No entanto, ainda não está formatada, em detalhes, a forma como será feita a abordagem dos usuários de drogas. Pollara adiantou que será usada uma equipe multidisciplinar no contato com os dependentes químicos.

“Isso vai ser definido pela nossa equipe psiquiátrica, já está sendo elaborado, está quase no final. [Depois de abordada] a pessoa vai ser levada ao Caps [Centro de Atenção Psicossocial] e em seguida essa pessoa é consultada pelo psiquiatra. Ele define a necessidade ou não de uma internação, e aí essa solicitação é levada ao juiz, que analisa de uma forma adequada, se há ou não os critérios para que essa pessoa seja internada”, acrescentou o secretário.

Decisão judicial

De acordo com a prefeitura, atualmente, os agentes de saúde e guardas-civis podem abordar os dependentes químicos e oferecer o tratamento de forma voluntária. Com a decisão judicial de ontem, os usuários poderão ser levados, sem o consentimento deles, para um médico. Se o médico considerar necessária a internação compulsória, é preciso uma autorização judicial, procedimento que já é adotado. A abordagem compulsória valerá por 30 dias e poderá ser aplicada na região da Cracolândia e adjacências. Menores de idade não estão incluídos.

A prefeitura da capital paulista estima que deverá conduzir a uma avaliação médica coercitivamente (contra a vontade da pessoa) cerca de 80 a 100 dependentes químicos que frequentam a região da Cracolândia no centro de São Paulo.

Na ultima sexta-feira (26), a pedido da administração municipal, a Justiça paulista autorizou a prefeitura a abordar usuários de drogas nas ruas e levá-los compulsoriamente para uma consulta psiquiátrica. A informação é da Agência Brasil.

“Uma avaliação prévia mostra que lá na região 30% das pessoas têm problema psiquiátrico grave. Temos também uma avaliação de que pouco menos da metade das pessoas aceitam (ir ao médico), pouco mais da metade aceita. Se considerar hoje que lá temos 600 pessoas, eu estou falando em 200 pessoas com problemas psiquiátricos. Das quais de 80 a 100 pessoas vão precisar de condução coercitiva”, disse neste sábado (27) o secretário municipal de Saúde Wilson Pollara.

De acordo com o secretário, a ação deverá ser iniciada na próxima semana. No entanto, ainda não está formatada, em detalhes, a forma como será feita a abordagem dos usuários de drogas. Pollara adiantou que será usada uma equipe multidisciplinar no contato com os dependentes químicos.

“Isso vai ser definido pela nossa equipe psiquiátrica, já está sendo elaborado, está quase no final. [Depois de abordada] a pessoa vai ser levada ao Caps [Centro de Atenção Psicossocial] e em seguida essa pessoa é consultada pelo psiquiatra. Ele define a necessidade ou não de uma internação, e aí essa solicitação é levada ao juiz, que analisa de uma forma adequada, se há ou não os critérios para que essa pessoa seja internada”, acrescentou o secretário.

Decisão judicial

De acordo com a prefeitura, atualmente, os agentes de saúde e guardas-civis podem abordar os dependentes químicos e oferecer o tratamento de forma voluntária. Com a decisão judicial de ontem, os usuários poderão ser levados, sem o consentimento deles, para um médico. Se o médico considerar necessária a internação compulsória, é preciso uma autorização judicial, procedimento que já é adotado. A abordagem compulsória valerá por 30 dias e poderá ser aplicada na região da Cracolândia e adjacências. Menores de idade não estão incluídos.

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