As buscas ao cachorro Wilson na selva colombiana continuam

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O cachorro Wilson, um pastor belga de 6 anos que participava das buscas pelas crianças desaparecidas após a queda de um avião na Colômbia há 40 dias, continua desaparecido. O animal ajudou a localizar o avião e os corpos dos três adultos que morreram. O esforço dos militares é tentar localizar o animal o mais […]

POR Redação SRzd 11/6/2023| 3 min de leitura

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Cão Wilson ajudou a localizar crianças desaparecidas. Foto: Reprodução/Twitter/Exército da Colômbia

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O cachorro Wilson, um pastor belga de 6 anos que participava das buscas pelas crianças desaparecidas após a queda de um avião na Colômbia há 40 dias, continua desaparecido. O animal ajudou a localizar o avião e os corpos dos três adultos que morreram. O esforço dos militares é tentar localizar o animal o mais rapidamente possível.

Na sexta (9), as quatro crianças foram encontradas com vida. Eles pertencem à etnia indígena uitoto e têm 13, nove e quatro anos, além de um bebê de 11 meses, que completou um ano durante o período na selva.

Os perigos da selva

A selva é muito escura, friarigos da selva, úmida, muito densa, onde estão as maiores árvores da região. É uma área que não foi explorada. As cidades mais próximas são pequenas e ficam próximas ao rio, não na selva.

É perigoso, porque é o corredor de onça, da sucuri, da cobra verrugosa, uma das maiores cobras venenosas da América.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, visitou o hospital para onde foram levados os menores resgatados da selva.

A espiritualidade

Os indigenas colombianos dizem que a selva é para tratar com respeito. Cada centímetro da selva tem uma espiritualidade que você não pode invadir. Qualquer movimento implica um diálogo com o xamã, com o espaço. Caso contrário, isso pode afetar sua saúde ou segurança.

Cada coisa, cada árvore, é um ser que pode ensinar, um elo que pode dar remédio e comida e água em troca. Por exemplo, as árvores têm a função de proteger enquanto você dorme: elas são o grande ancestral, o grande protetor. Eles te dão abrigo, eles te abraçam.

Sobre as crianças terem sobrevivido 40 dias, o que ainda está sendo analisado, é que certaamente encontraram muitas folhas molhadas e pequenos riachos, que não são necessariamente potáveis.

Mas há folhas que purificam a água, mas outras que são venenosas. Você tem que pegá-los de uma certa maneira, lavá-los de uma certa maneira e depois de um tempo usá-los para coletar água.

Eles também podem usar técnicas para limpar o corpo com folhas que servem para que mosquitos e insetos não o ataquem com tanta força.

Certamente eles encontraram um pequeno arbusto que permite limpar os pés para evitar que as cobras os vejam ou os mordam. Nessa idade, 14 anos, você já tem esse tipo de sabedoria clara.

Eles podem ter comido algum tipo de minhoca. De uma formiga a um pássaro é comida. O que a onça deixa é outra opção.

E, acima de tudo, comiam frutas, como manzanillas, algumas sementes vermelhas e doces que abundam nesta época. Esses ajudam a não desidratar e dão energia. Há também pós que servem da mesma forma que a coca mambe, um substituto que dá calorias, que aquece o corpo.

O cachorro Wilson, um pastor belga de 6 anos que participava das buscas pelas crianças desaparecidas após a queda de um avião na Colômbia há 40 dias, continua desaparecido. O animal ajudou a localizar o avião e os corpos dos três adultos que morreram. O esforço dos militares é tentar localizar o animal o mais rapidamente possível.

Na sexta (9), as quatro crianças foram encontradas com vida. Eles pertencem à etnia indígena uitoto e têm 13, nove e quatro anos, além de um bebê de 11 meses, que completou um ano durante o período na selva.

Os perigos da selva

A selva é muito escura, friarigos da selva, úmida, muito densa, onde estão as maiores árvores da região. É uma área que não foi explorada. As cidades mais próximas são pequenas e ficam próximas ao rio, não na selva.

É perigoso, porque é o corredor de onça, da sucuri, da cobra verrugosa, uma das maiores cobras venenosas da América.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, visitou o hospital para onde foram levados os menores resgatados da selva.

A espiritualidade

Os indigenas colombianos dizem que a selva é para tratar com respeito. Cada centímetro da selva tem uma espiritualidade que você não pode invadir. Qualquer movimento implica um diálogo com o xamã, com o espaço. Caso contrário, isso pode afetar sua saúde ou segurança.

Cada coisa, cada árvore, é um ser que pode ensinar, um elo que pode dar remédio e comida e água em troca. Por exemplo, as árvores têm a função de proteger enquanto você dorme: elas são o grande ancestral, o grande protetor. Eles te dão abrigo, eles te abraçam.

Sobre as crianças terem sobrevivido 40 dias, o que ainda está sendo analisado, é que certaamente encontraram muitas folhas molhadas e pequenos riachos, que não são necessariamente potáveis.

Mas há folhas que purificam a água, mas outras que são venenosas. Você tem que pegá-los de uma certa maneira, lavá-los de uma certa maneira e depois de um tempo usá-los para coletar água.

Eles também podem usar técnicas para limpar o corpo com folhas que servem para que mosquitos e insetos não o ataquem com tanta força.

Certamente eles encontraram um pequeno arbusto que permite limpar os pés para evitar que as cobras os vejam ou os mordam. Nessa idade, 14 anos, você já tem esse tipo de sabedoria clara.

Eles podem ter comido algum tipo de minhoca. De uma formiga a um pássaro é comida. O que a onça deixa é outra opção.

E, acima de tudo, comiam frutas, como manzanillas, algumas sementes vermelhas e doces que abundam nesta época. Esses ajudam a não desidratar e dão energia. Há também pós que servem da mesma forma que a coca mambe, um substituto que dá calorias, que aquece o corpo.

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