Você sabia que a asma pode ser deflagrada por reação alimentar?

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É comum associarmos os ácaros como deflagradores da asma e da bronquite. Entretanto, pouco se fala da relação dos alimentos com estas doenças inflamatórias pulmonares. Com especialização em nutrologia e neurologia, o doutor Rafael Higashi ressalta a importância em compreendermos que, geneticamente, as reações imunomediadas – como alergia e/ou sensibilidade – provocadas pelos alimentos podem resultar […]

POR Redação SRzd21/06/2017|3 min de leitura

Você sabia que a asma pode ser deflagrada por reação alimentar?

Asma. Foto: Ilustração

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É comum associarmos os ácaros como deflagradores da asma e da bronquite. Entretanto, pouco se fala da relação dos alimentos com estas doenças inflamatórias pulmonares.

Com especialização em nutrologia e neurologia, o doutor Rafael Higashi ressalta a importância em compreendermos que, geneticamente, as reações imunomediadas – como alergia e/ou sensibilidade – provocadas pelos alimentos podem resultar em uma crise de asma.

Uma reação alimentar quando não é imunomediada se denomina intolerância alimentar. Essas três reações se diferenciam bioquimicamente dentro do nosso organismo.

As reações alimentares imunomediadas (alergia ou sensibilidade alimentar), podem causar sintomas gastrointestinais como refluxo gastro-esofágico, dor abdominal, diarréia ou constipação, distensão abdominal e flatulência, e também sintomas inflamatórios não gastrointestinais, como dor articular, dor de cabeça, sinusite, rinite, bronquite, cansaço ou fadiga e até mesmo alteração do humor.

A alergia alimentar aumenta um anticorpo no nosso organismo chamado de IgE – tipo de hipersensibilidade denominado do tipo I. Esse tipo de reação, normalmente, se inicia quase que imediatamente após o consumo do alimento alérgico, ocasionando sintomas indesejáveis ao organismo quase que imediatamente após seu consumo. Essa rapidez facilita a identificação do alimento que causou o mal estar. Os sintomas podem durar até 72 horas.

O segundo tipo de reação alimentar imunomediada é a sensibilidade alimentar. Ela aumenta os anticorpos denominados de IgG, que é uma reação imunológica mais tardia, ou seja, que não apresenta uma resposta tão imediata.

Os sintomas podem iniciar após algumas horas ou até dias depois da ingesta, ficando difícil o paciente identificar qual alimento ocasionou os sintomas. Muitas vezes o paciente não consegue nem mesmo relacionar os sintomas indesejáveis com o alimento. A meia vida deste anticorpo é de 23 dias. Um tipo de alimento relativamente comum relacionado a sensibilidade é o glúten, que pode ser encontrado na maioria dos pães e massas.

Outro tipo de reação comum é a intolerância alimentar. Neste caso a reação não-imunológica ocorre quando o individuo possui uma diminuição ou deficiência de determinada enzima.

O exemplo mais conhecido é a deficiência da lactase (carboidrato presente no leite) relacionada à digestão da lactose. Neste caso a reação no organismo ocorre quase imediatamente após a ingesta, provocando sintomas gastrointestinais como diarreia, distensão abdominal e dor abdominal.

É importante ressaltar que o paciente também pode ter alergia ou sensibilidade alimentar à proteína do leite somado a uma intolerância alimentar à lactose, ou seja, os sintomas clínicos indesejáveis são mais intensos quando se tem duas ou mais reações alimentares a determinado alimento.

Um estudo nutrológico completo pode ajudar o organismo a reduzir as reações imunomediadas deflagradas pelos alimentos e, em consequência, diminuir o terreno biológico para doenças inflamatórias como a bronquite, asma, rinite, sinusite, artrite e enxaqueca.

Já existem exames específicos para determinarmos os alimentos imunologicamente compatíveis ao nosso organismo, evitando os não compatíveis e os substituindo por outros com mesmo valor nutricional.

A asma é um problema mundial. A Organização Mundial da Saúde estima que 250 mil pessoas morrem de asma por ano no mundo, 300 milhões sofrem da doença, 70% também são alérgicas, sendo que 60% são crianças. O Brasil ocupa a oitava posição no ranking de asmáticos no mundo.

É comum associarmos os ácaros como deflagradores da asma e da bronquite. Entretanto, pouco se fala da relação dos alimentos com estas doenças inflamatórias pulmonares.

Com especialização em nutrologia e neurologia, o doutor Rafael Higashi ressalta a importância em compreendermos que, geneticamente, as reações imunomediadas – como alergia e/ou sensibilidade – provocadas pelos alimentos podem resultar em uma crise de asma.

Uma reação alimentar quando não é imunomediada se denomina intolerância alimentar. Essas três reações se diferenciam bioquimicamente dentro do nosso organismo.

As reações alimentares imunomediadas (alergia ou sensibilidade alimentar), podem causar sintomas gastrointestinais como refluxo gastro-esofágico, dor abdominal, diarréia ou constipação, distensão abdominal e flatulência, e também sintomas inflamatórios não gastrointestinais, como dor articular, dor de cabeça, sinusite, rinite, bronquite, cansaço ou fadiga e até mesmo alteração do humor.

A alergia alimentar aumenta um anticorpo no nosso organismo chamado de IgE – tipo de hipersensibilidade denominado do tipo I. Esse tipo de reação, normalmente, se inicia quase que imediatamente após o consumo do alimento alérgico, ocasionando sintomas indesejáveis ao organismo quase que imediatamente após seu consumo. Essa rapidez facilita a identificação do alimento que causou o mal estar. Os sintomas podem durar até 72 horas.

O segundo tipo de reação alimentar imunomediada é a sensibilidade alimentar. Ela aumenta os anticorpos denominados de IgG, que é uma reação imunológica mais tardia, ou seja, que não apresenta uma resposta tão imediata.

Os sintomas podem iniciar após algumas horas ou até dias depois da ingesta, ficando difícil o paciente identificar qual alimento ocasionou os sintomas. Muitas vezes o paciente não consegue nem mesmo relacionar os sintomas indesejáveis com o alimento. A meia vida deste anticorpo é de 23 dias. Um tipo de alimento relativamente comum relacionado a sensibilidade é o glúten, que pode ser encontrado na maioria dos pães e massas.

Outro tipo de reação comum é a intolerância alimentar. Neste caso a reação não-imunológica ocorre quando o individuo possui uma diminuição ou deficiência de determinada enzima.

O exemplo mais conhecido é a deficiência da lactase (carboidrato presente no leite) relacionada à digestão da lactose. Neste caso a reação no organismo ocorre quase imediatamente após a ingesta, provocando sintomas gastrointestinais como diarreia, distensão abdominal e dor abdominal.

É importante ressaltar que o paciente também pode ter alergia ou sensibilidade alimentar à proteína do leite somado a uma intolerância alimentar à lactose, ou seja, os sintomas clínicos indesejáveis são mais intensos quando se tem duas ou mais reações alimentares a determinado alimento.

Um estudo nutrológico completo pode ajudar o organismo a reduzir as reações imunomediadas deflagradas pelos alimentos e, em consequência, diminuir o terreno biológico para doenças inflamatórias como a bronquite, asma, rinite, sinusite, artrite e enxaqueca.

Já existem exames específicos para determinarmos os alimentos imunologicamente compatíveis ao nosso organismo, evitando os não compatíveis e os substituindo por outros com mesmo valor nutricional.

A asma é um problema mundial. A Organização Mundial da Saúde estima que 250 mil pessoas morrem de asma por ano no mundo, 300 milhões sofrem da doença, 70% também são alérgicas, sendo que 60% são crianças. O Brasil ocupa a oitava posição no ranking de asmáticos no mundo.

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