Asma surge até um ano de idade; cuidados devem ser redobrados no outono e no inverno

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No dia Nacional de Controle da Asma, que se comemora em 21 de junho, é importante ter atenção para o início da doença, cujos sintomas aparecem, em 50% dos casos, na primeira infância, até os três anos de idade. A asma é uma doença crônica de maior prevalência na infância, atingindo 10% da população pediátrica e […]

POR Redação SRzd19/06/2021|3 min de leitura

Asma surge até um ano de idade; cuidados devem ser redobrados no outono e no inverno

Criança com asma. Foto: Reprodução/Facebook

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No dia Nacional de Controle da Asma, que se comemora em 21 de junho, é importante ter atenção para o início da doença, cujos sintomas aparecem, em 50% dos casos, na primeira infância, até os três anos de idade.

A asma é uma doença crônica de maior prevalência na infância, atingindo 10% da população pediátrica e 20% de adolescentes, sendo a quarta causa de internação pelo SUS.

A doença se caracteriza por uma inflamação crônica que afeta as vias aéreas ou brônquios (os “tubos” que levam o ar para dentro dos pulmões), que dificulta a respiração.

Diante da pandemia da Covid-19, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) alerta que as infecções virais são causas frequentes de crises de asma e, por isso, esses pacientes devem ficar em isolamento social sempre que possível, especialmente os portadores das formas mais graves da doença.

O período mais crítico para as crises é entre maio de agosto, nos quais há uma mudança de clima, que ocasiona as crises. Em 2020, a taxa de casos do mês de maio foi de 5,30% em internações devido ao fechamento das escolas e, em 2021, com as crianças frequentando as escolas fisicamente, esse número subiu para 21%.

A asma fica em quarto lugar entre as taxas de todas as internações de outras doenças respiratórias (10%); ficando atrás apenas dos casos de bronquiolite (41%), bronquite (13%) e insuficiência respiratória (11%).

“Apesar desse tipo de doença poder aparecer em todas as idades, na maioria dos casos, o surgimento é mais comum na infância, 60% dos pacientes manifestam a doença no primeiro ano de vida”, explica a pneumologista do Sabará Hospital Infantil, doutora Maria Helena Bussamra.

Os sintomas mais comuns são falta de ar, chiado ou aperto no peito e tosse, sendo que, durante uma crise, a criança pode apresentar ainda lábios com coloração arroxeada, extrema dificuldade de respirar, confusão mental ou sonolência, pulsação rápida e sudorese.

“Por ser uma doença crônica a ida ao hospital deve ser feita quando os sinais de crise não melhoram com a medicação orientada pelo profissional. Só então os pais devem buscar atendimento no pronto-socorro”, explica a médica.

Entre os fatores que podem desencadear a doença estão: poeira, ácaros, poluição, fumaça de cigarro, ar frio, infecções virais, mudanças bruscas de temperatura.

Para amenizar as crises é possível realizar algumas medidas preventivas como: manter a adesão ao tratamento proposto pelo médico especialista, evitar ambientes fechados, pouco ensolarados e sem ventilação, manter a casa arejada e praticar exercícios físicos regularmente e de forma controlada.

“Com o tratamento correto, a criança asmática consegue ter a mesma qualidade de vida de qualquer outro indivíduo. A asma é uma doença que não tem cura. Entretanto, os sintomas podem ser controlados pelo acompanhamento clínico e com o afastamento de possíveis agentes causadores das crises”, conclui a especialista.

No dia Nacional de Controle da Asma, que se comemora em 21 de junho, é importante ter atenção para o início da doença, cujos sintomas aparecem, em 50% dos casos, na primeira infância, até os três anos de idade.

A asma é uma doença crônica de maior prevalência na infância, atingindo 10% da população pediátrica e 20% de adolescentes, sendo a quarta causa de internação pelo SUS.

A doença se caracteriza por uma inflamação crônica que afeta as vias aéreas ou brônquios (os “tubos” que levam o ar para dentro dos pulmões), que dificulta a respiração.

Diante da pandemia da Covid-19, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) alerta que as infecções virais são causas frequentes de crises de asma e, por isso, esses pacientes devem ficar em isolamento social sempre que possível, especialmente os portadores das formas mais graves da doença.

O período mais crítico para as crises é entre maio de agosto, nos quais há uma mudança de clima, que ocasiona as crises. Em 2020, a taxa de casos do mês de maio foi de 5,30% em internações devido ao fechamento das escolas e, em 2021, com as crianças frequentando as escolas fisicamente, esse número subiu para 21%.

A asma fica em quarto lugar entre as taxas de todas as internações de outras doenças respiratórias (10%); ficando atrás apenas dos casos de bronquiolite (41%), bronquite (13%) e insuficiência respiratória (11%).

“Apesar desse tipo de doença poder aparecer em todas as idades, na maioria dos casos, o surgimento é mais comum na infância, 60% dos pacientes manifestam a doença no primeiro ano de vida”, explica a pneumologista do Sabará Hospital Infantil, doutora Maria Helena Bussamra.

Os sintomas mais comuns são falta de ar, chiado ou aperto no peito e tosse, sendo que, durante uma crise, a criança pode apresentar ainda lábios com coloração arroxeada, extrema dificuldade de respirar, confusão mental ou sonolência, pulsação rápida e sudorese.

“Por ser uma doença crônica a ida ao hospital deve ser feita quando os sinais de crise não melhoram com a medicação orientada pelo profissional. Só então os pais devem buscar atendimento no pronto-socorro”, explica a médica.

Entre os fatores que podem desencadear a doença estão: poeira, ácaros, poluição, fumaça de cigarro, ar frio, infecções virais, mudanças bruscas de temperatura.

Para amenizar as crises é possível realizar algumas medidas preventivas como: manter a adesão ao tratamento proposto pelo médico especialista, evitar ambientes fechados, pouco ensolarados e sem ventilação, manter a casa arejada e praticar exercícios físicos regularmente e de forma controlada.

“Com o tratamento correto, a criança asmática consegue ter a mesma qualidade de vida de qualquer outro indivíduo. A asma é uma doença que não tem cura. Entretanto, os sintomas podem ser controlados pelo acompanhamento clínico e com o afastamento de possíveis agentes causadores das crises”, conclui a especialista.

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