O assessor de imprensa da presidência do Fluminense, Artur Mahmoud, e o presidente da torcida organizada Raça Fla, Alesson Galvão de Souza, foram presos na manhã desta segunda-feira (11) junto com mais duas pessoas: Monique Patricio dos Santos Gomes e Leandro Schilling, da empresa Imply, responsável pela fabricação de ingressos. A ação faz parte da Operação Limpidus, que investiga repasses de ingressos de partidas de futebol para torcidas organizadas, incluindo as que estão proibidas de entrar em estádios.
Esta é a segunda fase de uma operação que foi deflagrada há duas semanas pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), junto do Ministério Público e do Juizado Especial do Torcedor.
“Existem regras estabelecidas pelo Ministério Público e pelo Estatuto do Torcedor. A partir do momento em que um clube de futebol, que tem como objetivo impedir atos de violência, simplesmente não liga para isso e continua fornecendo ingressos para torcidas banidas, ele está sim fomentando a briga no futebol, os atos de violência. Assim, a gente nunca vai conseguir ter paz. As pessoas que estão ali para torcer não são facções criminosas. Mas as que dirigem essas torcidas e não cumprem com as regras são sim, na minha opinião, considerados como se fossem uma facção criminosa. É um esquema muito grande”, disse a delegada Daniela Terra, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) ao Extra.