Atentado no Sri Lanka deixa mais de 200 mortos e 500 feridos em Domingo de Páscoa
O Domingo de Páscoa (21) começou triste para milhares de pessoas no Sri Lanka, na Ásia. Uma série de explosões em hotéis de luxo e igrejas católicas deixou mais de 200 mortos e 500 feridos, de acordo com informações de autoridades policiais para a agência France Presse. Os atentados foram registrados na capital, Colombo, e nas […]
POR Redação SRzd21/04/2019|4 min de leitura
O Domingo de Páscoa (21) começou triste para milhares de pessoas no Sri Lanka, na Ásia. Uma série de explosões em hotéis de luxo e igrejas católicas deixou mais de 200 mortos e 500 feridos, de acordo com informações de autoridades policiais para a agência France Presse.
Os atentados foram registrados na capital, Colombo, e nas regiões de Katana e Batticaloa. Segundo a polícia do Sri Lanka, os primeiros casos ocorreram por volta das 8h45 (0h15, no horário de Brasília) em três hotéis e três templos religiosos que realizavam missas. Mais tarde, outras duas explosões foram registradas na capital.
Segundo a AFP, todas as mortes ocorreram em igrejas e nenhum grupo reivindicou autoria das ações até o momento. Ao total, oito explosões atingiram o país. Quatro hotéis e três igrejas católicas foram os alvos. De acordo com a BBC, autoridades disseram que os ataques foram planejados e coordenados, apesar de declararem ainda ser cedo para identificar quem está por trás das explosões.
O primeiro-ministro, Ruwan Wijewardene, afirmou que serão tomadas “medidas contra qualquer grupo extremista que estiver operando” no Sri Lanka. Ele também disse que condena “veementemente os ataques covardes” e chamo “todos para permanecerem unidos e fortes”.
O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, pediu calma ao país. “Por favor, fiquem calmos e não sejam enganados por rumores”, declarou Sirisena, em mensagem via Twitter. Sirisena, que se mostrou “em choque e triste com o que ocorreu”, esclareceu que “as investigações estão em curso para descobrir que tipo de conspiração está por trás destes atos cruéis”.
Após os ataques, o governo do Sri Lanka impôs toque de recolher no país e decretou bloqueio temporário das redes sociais, para impedir a difusão de mensagens falsas sobre os atentados. “O governo decidiu bloquear todas as plataformas de redes sociais com o objetivo de impedir a propagação de informações incorretas e falsas. Trata-se de uma medida temporária”, anunciou a presidência, em um comunicado.
Atentados desse tipo não aconteciam no no Sri Lanka desde a guerra civil entre a guerrilha tâmil e o governo, conflito que durou 26 anos e terminou em 2009. Segundo dados da ONU, o confronto deixou mais de 40 mil civis mortos.
No Sri Lanka, a população cristã, atacada neste domingo (21), representa 7% do povo. Os budistas são cerca de 70%. As informações são do Censo feito em 2012.
Polícia prende oito suspeitos de ataques
Após a série de explosões simultâneas em três igrejas e três hotéis de luxo no Sri Lanka, que provocou a morte de mais de 200 pessoas neste domingo (21), a polícia prendeu oito suspeitos. Todos são moradores do país, porém as autoridades supõem que também haja conexões com o estrangeiro, informou o chefe de governo Ranil Wickremesinghe.
O Domingo de Páscoa (21) começou triste para milhares de pessoas no Sri Lanka, na Ásia. Uma série de explosões em hotéis de luxo e igrejas católicas deixou mais de 200 mortos e 500 feridos, de acordo com informações de autoridades policiais para a agência France Presse.
Os atentados foram registrados na capital, Colombo, e nas regiões de Katana e Batticaloa. Segundo a polícia do Sri Lanka, os primeiros casos ocorreram por volta das 8h45 (0h15, no horário de Brasília) em três hotéis e três templos religiosos que realizavam missas. Mais tarde, outras duas explosões foram registradas na capital.
Segundo a AFP, todas as mortes ocorreram em igrejas e nenhum grupo reivindicou autoria das ações até o momento. Ao total, oito explosões atingiram o país. Quatro hotéis e três igrejas católicas foram os alvos. De acordo com a BBC, autoridades disseram que os ataques foram planejados e coordenados, apesar de declararem ainda ser cedo para identificar quem está por trás das explosões.
O primeiro-ministro, Ruwan Wijewardene, afirmou que serão tomadas “medidas contra qualquer grupo extremista que estiver operando” no Sri Lanka. Ele também disse que condena “veementemente os ataques covardes” e chamo “todos para permanecerem unidos e fortes”.
O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, pediu calma ao país. “Por favor, fiquem calmos e não sejam enganados por rumores”, declarou Sirisena, em mensagem via Twitter. Sirisena, que se mostrou “em choque e triste com o que ocorreu”, esclareceu que “as investigações estão em curso para descobrir que tipo de conspiração está por trás destes atos cruéis”.
Após os ataques, o governo do Sri Lanka impôs toque de recolher no país e decretou bloqueio temporário das redes sociais, para impedir a difusão de mensagens falsas sobre os atentados. “O governo decidiu bloquear todas as plataformas de redes sociais com o objetivo de impedir a propagação de informações incorretas e falsas. Trata-se de uma medida temporária”, anunciou a presidência, em um comunicado.
Atentados desse tipo não aconteciam no no Sri Lanka desde a guerra civil entre a guerrilha tâmil e o governo, conflito que durou 26 anos e terminou em 2009. Segundo dados da ONU, o confronto deixou mais de 40 mil civis mortos.
No Sri Lanka, a população cristã, atacada neste domingo (21), representa 7% do povo. Os budistas são cerca de 70%. As informações são do Censo feito em 2012.
Polícia prende oito suspeitos de ataques
Após a série de explosões simultâneas em três igrejas e três hotéis de luxo no Sri Lanka, que provocou a morte de mais de 200 pessoas neste domingo (21), a polícia prendeu oito suspeitos. Todos são moradores do país, porém as autoridades supõem que também haja conexões com o estrangeiro, informou o chefe de governo Ranil Wickremesinghe.