Cinco curiosidades que você não sabia sobre a origem das Festas Juninas
As festas juninas são eventos muito tradicionais no Brasil, especialmente na região Norte e Nordeste do país, pois representam a cultura e alguns costumes brasileiros. O mês de junho é muito aguardado devido à essa festividade que é acompanhada de guloseimas, brincadeiras, dança e caracterizações. A história desses festejos é longa, interessante e com muitas […]
PORRedação SRzd12/6/2021|
4 min de leitura
Festa Junina. Foto: Pikist
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As festas juninas são eventos muito tradicionais no Brasil, especialmente na região Norte e Nordeste do país, pois representam a cultura e alguns costumes brasileiros.
O mês de junho é muito aguardado devido à essa festividade que é acompanhada de guloseimas, brincadeiras, dança e caracterizações. A história desses festejos é longa, interessante e com muitas curiosidades não muito disseminadas, por isso, conheça cinco fatos sobre o “arraiá”.
Fogueiras possuem significados
É comum pensar que as fogueiras servem apenas para esquentar o ambiente, já que essas festividades acontecem durante o inverno no Brasil, mas não é pelo clima que se acende o fogo.
De acordo com a tradição Católica, cada base da fogueira é em homenagem a um santo. No nascimento de São João, sua mãe anunciou a chegada do filho à Maria por meio de uma fogueira, e a de base arredondada que se forma uma pirâmide ficou para representá-lo. A festa desse santo ocorre no dia 24.
São Pedro e Santo Antônio também possuem fogueiras específicas. Para o primeiro, a festa acontece no dia 29 e a base da fogueira deve ser feita em formato triangular, já para o segundo, a base é quadrada e a festança é comemorada no dia 13.
Fogueira em formato de pirâmide em homenagem à São João. Foto: Pixabay
Balões levando os desejos
Atualmente, a prática de soltar balões é proibida devido ao alto risco de incêndios, mas, quando era permitido, eles iam para o céu representando os desejos das pessoas que o soltavam. O pensamento era de que ele chegasse até São João para que os pedidos fossem atendidos.
É uma festividade da Europa
Com todas as adaptações que fizemos com a festa no Brasil, pode parecer que não, mas a festa junina é de origem europeia. A população mais ao norte do continente comemorava o início do verão por lá (ao contrário da situação do Brasil, visto que a festa já acontece no inverno).
A ideia era de que, com a mudança de estação, iniciava-se um ciclo novo, com novos recomeços e oportunidades. Atualmente alguns países ainda carregam essa tradição, como é o caso da Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Portugal, Suíça, França e alguns outros.
Mas antes da chegada dos Portugueses, os índios que viviam neste território também comemoravam a agricultura, com rituais, músicas e danças.
As festas juninas brasileiras com certeza trazem muita bagagem cultural, inclusive, o maior “arraiá” do mundo é aqui, em Campina Grande, na Paraíba. Mas também é legal ter outras vivências e conhecer novas festas ao redor do mundo.
Quadrilha na verdade é Quadrille
A dança tradicional dos festejos juninos, a quadrilha, foi adaptada pelos brasileiros adicionando novas músicas e passos, entretanto, o que serviu como base para essa criação foi a Quadrille (dança de 4 pares, em tradução livre), dança da nobreza européia, mais especificamente francesa, que chegou ao Brasil no século 19, por meio dos portugueses.
As palavras “caipiras” que falamos durante as coreografias também são uma espécie de “estrangeirismos” adaptados do francês. “Balancê” e “anarriê” na verdade são “balançoire” e “en arrière” que significam “balançar” e “para trás” respectivamente.
O trajes das festas remetem à corte de Portugal. Foto: Pixabay
O nome não é apenas devido ao mês
Nos outros países que realizam a festa e que também são de maioria católica, a festa possui o nome de “Joanina” para que haja uma homenagem ao São João. No Brasil, esse nome se assemelha ao nome do mês que é comemorado, e por isso se adaptou para “Junina”. Inclusive, algumas vezes a festa se estende por mais um mês e é denominada “Julina”, por conta do mês de julho.
As festas juninas são eventos muito tradicionais no Brasil, especialmente na região Norte e Nordeste do país, pois representam a cultura e alguns costumes brasileiros.
O mês de junho é muito aguardado devido à essa festividade que é acompanhada de guloseimas, brincadeiras, dança e caracterizações. A história desses festejos é longa, interessante e com muitas curiosidades não muito disseminadas, por isso, conheça cinco fatos sobre o “arraiá”.
Fogueiras possuem significados
É comum pensar que as fogueiras servem apenas para esquentar o ambiente, já que essas festividades acontecem durante o inverno no Brasil, mas não é pelo clima que se acende o fogo.
De acordo com a tradição Católica, cada base da fogueira é em homenagem a um santo. No nascimento de São João, sua mãe anunciou a chegada do filho à Maria por meio de uma fogueira, e a de base arredondada que se forma uma pirâmide ficou para representá-lo. A festa desse santo ocorre no dia 24.
São Pedro e Santo Antônio também possuem fogueiras específicas. Para o primeiro, a festa acontece no dia 29 e a base da fogueira deve ser feita em formato triangular, já para o segundo, a base é quadrada e a festança é comemorada no dia 13.
Fogueira em formato de pirâmide em homenagem à São João. Foto: Pixabay
Balões levando os desejos
Atualmente, a prática de soltar balões é proibida devido ao alto risco de incêndios, mas, quando era permitido, eles iam para o céu representando os desejos das pessoas que o soltavam. O pensamento era de que ele chegasse até São João para que os pedidos fossem atendidos.
É uma festividade da Europa
Com todas as adaptações que fizemos com a festa no Brasil, pode parecer que não, mas a festa junina é de origem europeia. A população mais ao norte do continente comemorava o início do verão por lá (ao contrário da situação do Brasil, visto que a festa já acontece no inverno).
A ideia era de que, com a mudança de estação, iniciava-se um ciclo novo, com novos recomeços e oportunidades. Atualmente alguns países ainda carregam essa tradição, como é o caso da Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Portugal, Suíça, França e alguns outros.
Mas antes da chegada dos Portugueses, os índios que viviam neste território também comemoravam a agricultura, com rituais, músicas e danças.
As festas juninas brasileiras com certeza trazem muita bagagem cultural, inclusive, o maior “arraiá” do mundo é aqui, em Campina Grande, na Paraíba. Mas também é legal ter outras vivências e conhecer novas festas ao redor do mundo.
Quadrilha na verdade é Quadrille
A dança tradicional dos festejos juninos, a quadrilha, foi adaptada pelos brasileiros adicionando novas músicas e passos, entretanto, o que serviu como base para essa criação foi a Quadrille (dança de 4 pares, em tradução livre), dança da nobreza européia, mais especificamente francesa, que chegou ao Brasil no século 19, por meio dos portugueses.
As palavras “caipiras” que falamos durante as coreografias também são uma espécie de “estrangeirismos” adaptados do francês. “Balancê” e “anarriê” na verdade são “balançoire” e “en arrière” que significam “balançar” e “para trás” respectivamente.
O trajes das festas remetem à corte de Portugal. Foto: Pixabay
O nome não é apenas devido ao mês
Nos outros países que realizam a festa e que também são de maioria católica, a festa possui o nome de “Joanina” para que haja uma homenagem ao São João. No Brasil, esse nome se assemelha ao nome do mês que é comemorado, e por isso se adaptou para “Junina”. Inclusive, algumas vezes a festa se estende por mais um mês e é denominada “Julina”, por conta do mês de julho.