Cinco perguntas para Carlos Henrique

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  Ele é gaúcho, e foi uma das grandes revelações do evento Brasil Samba Congress, a maior competição envolvendo passistas de todo o Brasil, realizada no Rio de Janeiro no último fim de semana. A postura elegante e o samba cadenciado chamaram a atenção de grandes diretores cariocas, elogiando sua técnica e versatilidade. Com 14 […]

POR Hélio Rainho07/02/2018|4 min de leitura

Cinco perguntas para Carlos Henrique

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

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Ele é gaúcho, e foi uma das grandes revelações do evento Brasil Samba Congress, a maior competição envolvendo passistas de todo o Brasil, realizada no Rio de Janeiro no último fim de semana. A postura elegante e o samba cadenciado chamaram a atenção de grandes diretores cariocas, elogiando sua técnica e versatilidade. Com 14 anos no ofício, surgiu como passista mirim na Acadêmicos de Gravataí e atravessou várias agremiações até chegar à Bambas da Orgia, onde hoje figura como passista de destaque.

O passista porto-alegrense Carlos Henrique fala de sua trajetória no samba, sua inclinação para pesquisar e estudar seu segmento…e revela que seu coração bate mais forte por uma escola azul e branca do Rio de Janeiro. Confira!

1 – SRZD: A história do passista de escola de samba tem uma marca muito profunda no Rio de Janeiro. Como isso se reflete em outra cidade, de outro estado – no seu caso, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul?

CH – O passista, seja onde for, tem a missão de levar a alegria em forma de movimento e sentimento, regado de muita energia e explosão. No Rio de Janeiro é a marca estampada de todos esses predicados que os passistas de outras localidades procuram como referência e inspiração.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

2 – SRZD: Você foi um dos destaques da primeira edição do Brasil Samba Congress. Como foram a sua expectativa e a sua preparação para se classificar e atuar nesse evento?

CH – Temos de acreditar na nossa capacidade de superar os desafios propostos. No Brasil Samba Congress não foi diferente, vi uma oportunidade de conquistar o aprimoramento, ampliar a minha visão técnica perante a dança do samba com pessoas altamente qualificadas e gabaritadas para o ofício. Sobre a preparação, tivemos 40 dias de preparação intensa, estratégica e pensada para cada etapa do evento com objetivo e foco. Foi uma experiência ímpar, faria tudo novamente! Buscar ampliar a capacidade e visão do passista referente a profissionalização do segmento.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

3 – SRZD: Sua dança tem um trabalho muito técnico de postura e movimentos, com uma performance de extrema elegância. Você considera a técnica importante para o desenho de sua dança?

CH – O Brasil Samba Congress me proporcionou esses momentos de estudo corporal. Juntamente com meu técnico Rodrigo Marques procurei trabalhar questões como postura, alinhamento e a limpeza de todos os movimentos para que até os dias da competição esses movimentos estivessem em perfeita sintonia e clareza.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

4 – SRZD: Você tem se dedicado a estudar e pesquisar histórico e simbolismos dessa arte. Como esse tipo de conhecimento é compartilhado com outros passistas lá no sul?

CH – Essa busca incessante pelo saber muitas vezes ao longo do caminho aproxima algumas pessoas com o mesmo objetivo, alguns amigos passistas de Porto Alegre e eu procuramos compartilhar as informações para dar continuidade na pesquisa.

Na capital gaúcha existem dois movimentos que pesquisam a arte do samba no pé. Um é o projeto “Eu Sou o Samba” e outro é o “Vem Sambar”.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

5 – SRZD: Sabendo que as primeiras escolas de samba surgiram no Rio de Janeiro…alguma em especial mexe com seu coração de passista?

CH – Sigo a tradição do “Sangue azul”. Sou gremista, Bambas da Orgia em Porto Alegre…e na Cidade Maravilhosa não seria diferente: sou Portela!

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

 

Ele é gaúcho, e foi uma das grandes revelações do evento Brasil Samba Congress, a maior competição envolvendo passistas de todo o Brasil, realizada no Rio de Janeiro no último fim de semana. A postura elegante e o samba cadenciado chamaram a atenção de grandes diretores cariocas, elogiando sua técnica e versatilidade. Com 14 anos no ofício, surgiu como passista mirim na Acadêmicos de Gravataí e atravessou várias agremiações até chegar à Bambas da Orgia, onde hoje figura como passista de destaque.

O passista porto-alegrense Carlos Henrique fala de sua trajetória no samba, sua inclinação para pesquisar e estudar seu segmento…e revela que seu coração bate mais forte por uma escola azul e branca do Rio de Janeiro. Confira!

1 – SRZD: A história do passista de escola de samba tem uma marca muito profunda no Rio de Janeiro. Como isso se reflete em outra cidade, de outro estado – no seu caso, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul?

CH – O passista, seja onde for, tem a missão de levar a alegria em forma de movimento e sentimento, regado de muita energia e explosão. No Rio de Janeiro é a marca estampada de todos esses predicados que os passistas de outras localidades procuram como referência e inspiração.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

2 – SRZD: Você foi um dos destaques da primeira edição do Brasil Samba Congress. Como foram a sua expectativa e a sua preparação para se classificar e atuar nesse evento?

CH – Temos de acreditar na nossa capacidade de superar os desafios propostos. No Brasil Samba Congress não foi diferente, vi uma oportunidade de conquistar o aprimoramento, ampliar a minha visão técnica perante a dança do samba com pessoas altamente qualificadas e gabaritadas para o ofício. Sobre a preparação, tivemos 40 dias de preparação intensa, estratégica e pensada para cada etapa do evento com objetivo e foco. Foi uma experiência ímpar, faria tudo novamente! Buscar ampliar a capacidade e visão do passista referente a profissionalização do segmento.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

3 – SRZD: Sua dança tem um trabalho muito técnico de postura e movimentos, com uma performance de extrema elegância. Você considera a técnica importante para o desenho de sua dança?

CH – O Brasil Samba Congress me proporcionou esses momentos de estudo corporal. Juntamente com meu técnico Rodrigo Marques procurei trabalhar questões como postura, alinhamento e a limpeza de todos os movimentos para que até os dias da competição esses movimentos estivessem em perfeita sintonia e clareza.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

4 – SRZD: Você tem se dedicado a estudar e pesquisar histórico e simbolismos dessa arte. Como esse tipo de conhecimento é compartilhado com outros passistas lá no sul?

CH – Essa busca incessante pelo saber muitas vezes ao longo do caminho aproxima algumas pessoas com o mesmo objetivo, alguns amigos passistas de Porto Alegre e eu procuramos compartilhar as informações para dar continuidade na pesquisa.

Na capital gaúcha existem dois movimentos que pesquisam a arte do samba no pé. Um é o projeto “Eu Sou o Samba” e outro é o “Vem Sambar”.

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

5 – SRZD: Sabendo que as primeiras escolas de samba surgiram no Rio de Janeiro…alguma em especial mexe com seu coração de passista?

CH – Sigo a tradição do “Sangue azul”. Sou gremista, Bambas da Orgia em Porto Alegre…e na Cidade Maravilhosa não seria diferente: sou Portela!

Passista Carlos Henrique / Arquivo Pessoal

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