Companhia aérea quer dar desconto para passageiro que viajar em pé; entenda

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Com o discurso de que pretende revolucionar o mercado da aviação, a companhia aérea colombiana VivaColombia quer permitir que os passageiros viajem em pé em seus voos curtos mediante ao pagamento de tarifas mais baixas. Willian Shaw, fundador da empresa, disse ao jornal “El Pais” que muitas pessoas gostariam de pagar mais barato para viajar […]

POR Redação SRzd 22/6/2017| 2 min de leitura

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Parte interna de aeronave. Foto: Reprodução de Internet

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Com o discurso de que pretende revolucionar o mercado da aviação, a companhia aérea colombiana VivaColombia quer permitir que os passageiros viajem em pé em seus voos curtos mediante ao pagamento de tarifas mais baixas.

Willian Shaw, fundador da empresa, disse ao jornal “El Pais” que muitas pessoas gostariam de pagar mais barato para viajar e a companhia não se importaria em permitir que o façam de pé.

“Se podem aguentar uma horinha viajando em pé de ônibus por que não podem ficar uma hora de pé em um vôo para Cartagena ou Amazonas?”, explicou.

O diretor da Aeronáutica Civil da Colômbia, Alfredo Bocanegra, rechaçou a ideia. Para ele a proposta é inadequada e discriminatória com os que teriam que viajar de pé.

“Não é possível admitir que algumas crianças possam ficar no colo de seus pais e outras por serem pobres tenham que viajar de pé se submetendo a esse constrangimento”, declarou à rádio “Caracol”.

Bocanegra também afirmou que a medida vai contra as medidas de segurança, pois até mesmo os tripulantes do avião devem permanecer sentados em uma situação de emergência, já que existe o risco de machucar outros passageiros.

“Já imaginou se uma pessoa de 120 quilos viajando de pé cai em cima de uma criança, um idoso ou em alguém com deficiência?”, indagou o diretor ressaltando que as normas de segurança em voos são muito rígidas, e viajar de pé não garantiria o bem estar dos passageiros.

Para defender sua iniciativa, Shaw voltou a comparar os voos com viagens de ônibus, afirmando que as freadas bruscas do veículo também são perigosas.

Apesar de inusitada, essa ideia não é uma novidade. Em 2015, a companhia chinesa Spring Airlines propôs um plano de tarifas baixíssimas para passageiros que se dispusessem a viajar de pé. Porém o projeto acabou não sendo colocado em prática.

Com o discurso de que pretende revolucionar o mercado da aviação, a companhia aérea colombiana VivaColombia quer permitir que os passageiros viajem em pé em seus voos curtos mediante ao pagamento de tarifas mais baixas.

Willian Shaw, fundador da empresa, disse ao jornal “El Pais” que muitas pessoas gostariam de pagar mais barato para viajar e a companhia não se importaria em permitir que o façam de pé.

“Se podem aguentar uma horinha viajando em pé de ônibus por que não podem ficar uma hora de pé em um vôo para Cartagena ou Amazonas?”, explicou.

O diretor da Aeronáutica Civil da Colômbia, Alfredo Bocanegra, rechaçou a ideia. Para ele a proposta é inadequada e discriminatória com os que teriam que viajar de pé.

“Não é possível admitir que algumas crianças possam ficar no colo de seus pais e outras por serem pobres tenham que viajar de pé se submetendo a esse constrangimento”, declarou à rádio “Caracol”.

Bocanegra também afirmou que a medida vai contra as medidas de segurança, pois até mesmo os tripulantes do avião devem permanecer sentados em uma situação de emergência, já que existe o risco de machucar outros passageiros.

“Já imaginou se uma pessoa de 120 quilos viajando de pé cai em cima de uma criança, um idoso ou em alguém com deficiência?”, indagou o diretor ressaltando que as normas de segurança em voos são muito rígidas, e viajar de pé não garantiria o bem estar dos passageiros.

Para defender sua iniciativa, Shaw voltou a comparar os voos com viagens de ônibus, afirmando que as freadas bruscas do veículo também são perigosas.

Apesar de inusitada, essa ideia não é uma novidade. Em 2015, a companhia chinesa Spring Airlines propôs um plano de tarifas baixíssimas para passageiros que se dispusessem a viajar de pé. Porém o projeto acabou não sendo colocado em prática.

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