Estudo diz que secador de mão de banheiro espalha partículas de fezes

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Um novo estudo científico concluiu que oss secadores automáticos de mãos intalados em banheiros, comumente usados como uma opção mais sustentável do que as toalhas de papel, espalham partículas de fezes ao serem utilizados. A explicação para essa “funcionalidade” nada agradável do acessório que ajuda a secar as mãos se deve ao uso dos vasos […]

POR Redação SRzd12/04/2018|3 min de leitura

Estudo diz que secador de mão de banheiro espalha partículas de fezes

Secador de mão de banheiro. Foto: Divulgação

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Um novo estudo científico concluiu que oss secadores automáticos de mãos intalados em banheiros, comumente usados como uma opção mais sustentável do que as toalhas de papel, espalham partículas de fezes ao serem utilizados.

A explicação para essa “funcionalidade” nada agradável do acessório que ajuda a secar as mãos se deve ao uso dos vasos sanitários.

De acordo com a pesquisa, publicada pela Sociedade Americana de Microbiologia na revista “Applied and Environmental Microbiology”, tudo começa quando as pessoas acionam a descarga sem tampar o vaso sanitário depois de irem ao banheiro. Com o vaso destampado, as partículas de bactérias fecais são lançadas no ar. Quando o secador é ligado, a máquina puxa e aquece o ar contaminado do ambiente, antes de expelir de volta nas mãos de um usuário.

Foram investigados secadores de mão de banheiros públicos da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, para saber o quanto de bactérias nocivas essas máquinas espalham. Os pesquisadores utilizaram placas para coletar o ar expelido por secadores de mão de banheiros de três áreas diferentes da universidades.

As placas que foram expostas ao secador por 30 segundos tiveram uma média de 18 a 60 colônias de bactérias. Placas em contato com o ar do banheiro por dois minutos, com os secadores desligados, tiveram uma ou menos colônia coletada. Já as placas expostas ao ar do banheiro sob efeito de um pequeno ventilador por 20 minutos tiveram média de 15 a 12 colônias por placa em dois edifícios testados.

A conclusão foi de que a instalação de secadores de mãos com filtros de ar de alta eficiência pode reduzir a quantidade de bactérias distribuídas. No entanto, placas coletadas com essa configuração ainda coletaram bactérias o que intensifica a tese de que secadores de mão sempre serão uma ameaça em potencial para a saúde.

“Esses resultados indicam que muitos tipos de bactérias, incluindo as potencialmente patógenas e os esporos, podem ser depositados nas mãos expostas a secadores de mão de banheiros”, comentam os cientistas no artigo de divulgação do estudo.

Como forma de inibir essa contaminação involuntária, os pesquisadores sugerem que as empresas instalem secadores de mão dotados de filtro HEPA, o que ajuda a reduzir a propagação de germes em até quatro vezes. Outra opção, bem mais simples, é o uso de toalhas de papel, embora isso não seja muito bom para o meio-ambiente.

Um novo estudo científico concluiu que oss secadores automáticos de mãos intalados em banheiros, comumente usados como uma opção mais sustentável do que as toalhas de papel, espalham partículas de fezes ao serem utilizados.

A explicação para essa “funcionalidade” nada agradável do acessório que ajuda a secar as mãos se deve ao uso dos vasos sanitários.

De acordo com a pesquisa, publicada pela Sociedade Americana de Microbiologia na revista “Applied and Environmental Microbiology”, tudo começa quando as pessoas acionam a descarga sem tampar o vaso sanitário depois de irem ao banheiro. Com o vaso destampado, as partículas de bactérias fecais são lançadas no ar. Quando o secador é ligado, a máquina puxa e aquece o ar contaminado do ambiente, antes de expelir de volta nas mãos de um usuário.

Foram investigados secadores de mão de banheiros públicos da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, para saber o quanto de bactérias nocivas essas máquinas espalham. Os pesquisadores utilizaram placas para coletar o ar expelido por secadores de mão de banheiros de três áreas diferentes da universidades.

As placas que foram expostas ao secador por 30 segundos tiveram uma média de 18 a 60 colônias de bactérias. Placas em contato com o ar do banheiro por dois minutos, com os secadores desligados, tiveram uma ou menos colônia coletada. Já as placas expostas ao ar do banheiro sob efeito de um pequeno ventilador por 20 minutos tiveram média de 15 a 12 colônias por placa em dois edifícios testados.

A conclusão foi de que a instalação de secadores de mãos com filtros de ar de alta eficiência pode reduzir a quantidade de bactérias distribuídas. No entanto, placas coletadas com essa configuração ainda coletaram bactérias o que intensifica a tese de que secadores de mão sempre serão uma ameaça em potencial para a saúde.

“Esses resultados indicam que muitos tipos de bactérias, incluindo as potencialmente patógenas e os esporos, podem ser depositados nas mãos expostas a secadores de mão de banheiros”, comentam os cientistas no artigo de divulgação do estudo.

Como forma de inibir essa contaminação involuntária, os pesquisadores sugerem que as empresas instalem secadores de mão dotados de filtro HEPA, o que ajuda a reduzir a propagação de germes em até quatro vezes. Outra opção, bem mais simples, é o uso de toalhas de papel, embora isso não seja muito bom para o meio-ambiente.

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