Segundo a Organização Mundial da Saúde, 5% da população global possui inteligência com potencial superior em habilidades que podem se concretizar em produções inovadoras.

Um caso de superdotação que ganhou destaque nas redes sociais é vivenciado em dose dupla por uma família americana.

Com apenas 14 anos, Carson Huey-You se formou no último mês de maio em Física pela Universidade Cristã do Texas, se tornando o mais jovem a completar uma graduação no estado norte-americano.

Segundo depoimento de sua mãe, Claretta Kimp, ao “UOL’, Carson sempre teve facilidade nos estudos, pulando diversos anos na escola e sendo admitido na universidade os 10 anos. Ela também revelou que a universidade teve que adequar sua estrutura para oferecer um antedimento especializado ao garoto.

“Percebi logo que ele tinha um dom, porque conseguia se focar por muito tempo, e aos 2 anos já lia livros”, lembra ela. Como o garoto aprendia rapidamente, começou a se sentir limitado na escola. Claretta pesquisou outras instituições até encontrar uma que aceitasse recebê-lo.

Carson não é o único fenômeno da família. Seu irmão, Cannan, de 11 anos , sonha em ser astronauta e vai começar uma graduação dupla em astrofísica e engenharia, pela mesma instituição.

A superdotação é explicada por uma combinação de genética e ambiente favorável. A análise envolve família, ambiente educacional e exames feitos por profissionais.

O método mais comum para firmar o diagnóstico é a realização de uma série de testes envolvendo áreas como linguagem, poder de compreensão e lógica para determinar o QI (Quociente de Inteligência).

Alguém com QI de valor 120 é considerado como tendo inteligência superior e, se aproximando do 135, há suspeita de superdotação. O resultado entre 145 e 159 revela alguém altamente superdotado e, acima de 160, com capacidades com capacidades excepcionais.

No Brasil, apesar de existirem diretrizes de ensino com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e atendimento especial para alunos superdotados, grande parte do apoio a essas pessoas vem de associações ou entidades filantrópicas privadas.