O funk cada vez mais tem rompido as barreiras das favelas e conquistado novos territórios no mundo. Nascido em comunidades do Rio de Janeiro na década de 90, o ritmo tradicionalmente montado em cima de samples está presente nas playlists de pessoas de diversos países. Uma das evidências do crescimento do estilo musical é o […]
POR Max Gomes31/05/2018|4 min de leitura
Anitta. Foto: Reprodução/Youtube
| Siga-nos
O funk cada vez mais tem rompido as barreiras das favelas e conquistado novos territórios no mundo. Nascido em comunidades do Rio de Janeiro na década de 90, o ritmo tradicionalmente montado em cima de samples está presente nas playlists de pessoas de diversos países. Uma das evidências do crescimento do estilo musical é o crescimento de ouvintes das playlists de funk do Spotify. Desde 2016, o número de reproduções dessas playlists cresceram mais de 3.421% fora do Brasil.
Além do Brasil, o país que mais consome funk são os Estados Unidos; seguido por Portugal, Argentina, Paraguai, Reino Unido, França, Chile, Espanha, Canadá, Itália, Alemanha e México. No total, incluindo os ouvintes do território brasileiro, o número de reproduções do gênero cresceu 4.694%.
Para Roberta Pate, gerente de marketing com artistas e gravadoras do Spotify para América Latina e Estados Unidos hispânico, as grandes responsáveis pela consolidação do funk entre os gêneros mais ouvidos do mundo são as plataformas de streaming. “O funk brasileiro já é um verdadeiro fenômeno. Principalmente nos últimos 2 anos, o gênero quebrou barreiras e fronteiras, deixando o Rio de Janeiro e se expandindo para o Brasil todo e para o mundo. E a grande parceira de artistas como Anitta, MC Kevinho, MC Fióti e Ludmilla, é a internet, mais precisamente o Spotify e os serviços de streaming de música, que permitiram que esse fenômeno se expandisse para fora do Brasil”, destacou.
MC Kevinho. Foto: Reprodução/Instagram
Entre os artistas que mais tem conseguido atenção internacionalmente estão Anitta, MC Kevinho, MC Fioti, Ludmilla, Dennis DJ, MC G15, MC Zaac e Nego do Borel. Por enquanto, o hit “Bum Bum Tam Tam” do MC Fioti é a música funk mais consumida fora do Brasil neste ano; seguido de “Olha A Explosão” do MC Kevinho e “Vai Malandra” de Anitta.
Anitta é a cantora com mais músicas entre os funks mais reproduzidos. “Vai Malandra” é a música do gênero mais reproduzida na história da plataforma de streaming. A cantora, que no último ano decidiu focar na sua carreira internacional, destaca a importância do momento do funk para a música brasileira e mundial. “Temos grandes artistas investindo no funk e produzindo grandes sucessos. Tropkillaz, Major Lazer, eu e muitos outros estão ajudando a tornar este momento ainda mais quente. E o Spotify e a internet são ótimos instrumentos para espalhar essa boa música. É poderoso, simples e rápido. É ótimo que o mundo esteja usando cada vez mais tecnologia todos os dias. Isso torna as coisas mais fáceis para diferentes artistas mostrarem suas músicas com o Spotify”, disse.
Na área de produção de videoclipes para músicas funk, um nome se destacada facilmente. Konrad Dantas, executivo de música e audiovisual e fundador do KondZilla, é dono do canal do Youtube com mais inscritos no Brasil. Os investimentos de KondZilla na produção de clipes de funk é um dos grandes responsáveis pela popularização do gênero musical no Brasil nesta década. “[O funk] é alegre e contagiante, mas precisamos explorar mais o lado da massa internacional. Todo território tem uma música eletrônica característica, a nossa é o Baile Funk, que é o que nos representa nesse momento global da música urbana. Ele está se encontrando como movimento musical, e não apenas como gênero. Assim como tem vertentes de discurso, agora também temos diferença na musicalidade e na velocidade da batida. As colaborações internacionais ajudam a criar mais estilos de funk, como reggaeton com baile funk e african pop com baile funk”, afirmou.
O crescimento das reações
Além das playlists nas plataformas de streaming e da ambição de artistas nacionais, outro fator que pode estar contribuindo para o crescimento do funk em países estrangeiros são os vídeos de reações no Youtube. Com intenção de conquistar visualizações, cada vez mais youtubers estão aderindo a tendência de reagir a clipes e músicas. Tendo em vista a grande quantidade de brasileiros que consomem este tipo de conteúdo, produtores de conteúdos de diversos países também têm apostado em vídeos de reações de músicas brasileiras, incluindo o funk.
O funk cada vez mais tem rompido as barreiras das favelas e conquistado novos territórios no mundo. Nascido em comunidades do Rio de Janeiro na década de 90, o ritmo tradicionalmente montado em cima de samples está presente nas playlists de pessoas de diversos países. Uma das evidências do crescimento do estilo musical é o crescimento de ouvintes das playlists de funk do Spotify. Desde 2016, o número de reproduções dessas playlists cresceram mais de 3.421% fora do Brasil.
Além do Brasil, o país que mais consome funk são os Estados Unidos; seguido por Portugal, Argentina, Paraguai, Reino Unido, França, Chile, Espanha, Canadá, Itália, Alemanha e México. No total, incluindo os ouvintes do território brasileiro, o número de reproduções do gênero cresceu 4.694%.
Para Roberta Pate, gerente de marketing com artistas e gravadoras do Spotify para América Latina e Estados Unidos hispânico, as grandes responsáveis pela consolidação do funk entre os gêneros mais ouvidos do mundo são as plataformas de streaming. “O funk brasileiro já é um verdadeiro fenômeno. Principalmente nos últimos 2 anos, o gênero quebrou barreiras e fronteiras, deixando o Rio de Janeiro e se expandindo para o Brasil todo e para o mundo. E a grande parceira de artistas como Anitta, MC Kevinho, MC Fióti e Ludmilla, é a internet, mais precisamente o Spotify e os serviços de streaming de música, que permitiram que esse fenômeno se expandisse para fora do Brasil”, destacou.
MC Kevinho. Foto: Reprodução/Instagram
Entre os artistas que mais tem conseguido atenção internacionalmente estão Anitta, MC Kevinho, MC Fioti, Ludmilla, Dennis DJ, MC G15, MC Zaac e Nego do Borel. Por enquanto, o hit “Bum Bum Tam Tam” do MC Fioti é a música funk mais consumida fora do Brasil neste ano; seguido de “Olha A Explosão” do MC Kevinho e “Vai Malandra” de Anitta.
Anitta é a cantora com mais músicas entre os funks mais reproduzidos. “Vai Malandra” é a música do gênero mais reproduzida na história da plataforma de streaming. A cantora, que no último ano decidiu focar na sua carreira internacional, destaca a importância do momento do funk para a música brasileira e mundial. “Temos grandes artistas investindo no funk e produzindo grandes sucessos. Tropkillaz, Major Lazer, eu e muitos outros estão ajudando a tornar este momento ainda mais quente. E o Spotify e a internet são ótimos instrumentos para espalhar essa boa música. É poderoso, simples e rápido. É ótimo que o mundo esteja usando cada vez mais tecnologia todos os dias. Isso torna as coisas mais fáceis para diferentes artistas mostrarem suas músicas com o Spotify”, disse.
Na área de produção de videoclipes para músicas funk, um nome se destacada facilmente. Konrad Dantas, executivo de música e audiovisual e fundador do KondZilla, é dono do canal do Youtube com mais inscritos no Brasil. Os investimentos de KondZilla na produção de clipes de funk é um dos grandes responsáveis pela popularização do gênero musical no Brasil nesta década. “[O funk] é alegre e contagiante, mas precisamos explorar mais o lado da massa internacional. Todo território tem uma música eletrônica característica, a nossa é o Baile Funk, que é o que nos representa nesse momento global da música urbana. Ele está se encontrando como movimento musical, e não apenas como gênero. Assim como tem vertentes de discurso, agora também temos diferença na musicalidade e na velocidade da batida. As colaborações internacionais ajudam a criar mais estilos de funk, como reggaeton com baile funk e african pop com baile funk”, afirmou.
O crescimento das reações
Além das playlists nas plataformas de streaming e da ambição de artistas nacionais, outro fator que pode estar contribuindo para o crescimento do funk em países estrangeiros são os vídeos de reações no Youtube. Com intenção de conquistar visualizações, cada vez mais youtubers estão aderindo a tendência de reagir a clipes e músicas. Tendo em vista a grande quantidade de brasileiros que consomem este tipo de conteúdo, produtores de conteúdos de diversos países também têm apostado em vídeos de reações de músicas brasileiras, incluindo o funk.