Todas as grávidas devem tomar reforço das vacinas de Covid-19?

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O avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil já permitiu alcançar notáveis ganhos em saúde pública, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de casos graves e óbitos pela Covid-19. Devido à tendência da redução da efetividade das vacinas contra a doença com o passar do tempo e considerando a possibilidade de amplificação da resposta […]

POR Redação SRzd03/12/2021|2 min de leitura

Todas as grávidas devem tomar reforço das vacinas de Covid-19?

Gestante. Foto: Pikist

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O avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil já permitiu alcançar notáveis ganhos em saúde pública, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de casos graves e óbitos pela Covid-19.

Devido à tendência da redução da efetividade das vacinas contra a doença com o passar do tempo e considerando a possibilidade de amplificação da resposta imune com doses adicionais de vacinas Covid-19, desde 17 de novembro está indicada a dose de reforço para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada cinco meses após a última dose do esquema vacinal primário dos imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Coronavac.

Coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a doutora Lorena de Castro Dinizexplica que a vacinação das gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), a partir de 18 anos, deverá ser realizada com os imunizantes que não contenham vetor viral (Sinovac/Butantan e Pfizer/Wyeth), preferencialmente Pfizer.

“Estudos de farmacovigilância demonstram que os eventos adversos com a segunda dose ou dose de reforço foi menor quando comparado à primeira dose da vacina”, explica a especialista.

Anticorpos

A médica conta ainda que alguns estudos evidenciaram a presença de anticorpos no leite materno e a transmissão transplacentária no último trimestre de gestação após a vacinação da mãe.

“A gestação deixa a mulher em condição de evoluir com maior gravidade caso contaminada pela Covid-19 , mas se ela já tem o esquema primário completo de imunização, não há teoricamente uma prioridade nesta população, devendo seguir o esquema conforme população geral, exceto pelo fato de poder receber exclusivamente a vacina da Pfizer para este reforço”, comenta a profissional.

Leia também:

+ OMS diz que Ômicron é ‘bastante infecciosa’, mas não deve haver pânico

O avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil já permitiu alcançar notáveis ganhos em saúde pública, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de casos graves e óbitos pela Covid-19.

Devido à tendência da redução da efetividade das vacinas contra a doença com o passar do tempo e considerando a possibilidade de amplificação da resposta imune com doses adicionais de vacinas Covid-19, desde 17 de novembro está indicada a dose de reforço para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada cinco meses após a última dose do esquema vacinal primário dos imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Coronavac.

Coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a doutora Lorena de Castro Dinizexplica que a vacinação das gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), a partir de 18 anos, deverá ser realizada com os imunizantes que não contenham vetor viral (Sinovac/Butantan e Pfizer/Wyeth), preferencialmente Pfizer.

“Estudos de farmacovigilância demonstram que os eventos adversos com a segunda dose ou dose de reforço foi menor quando comparado à primeira dose da vacina”, explica a especialista.

Anticorpos

A médica conta ainda que alguns estudos evidenciaram a presença de anticorpos no leite materno e a transmissão transplacentária no último trimestre de gestação após a vacinação da mãe.

“A gestação deixa a mulher em condição de evoluir com maior gravidade caso contaminada pela Covid-19 , mas se ela já tem o esquema primário completo de imunização, não há teoricamente uma prioridade nesta população, devendo seguir o esquema conforme população geral, exceto pelo fato de poder receber exclusivamente a vacina da Pfizer para este reforço”, comenta a profissional.

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