Com a pandemia, muitos adultos ficaram reclusos e além de atrasar o tratamento e diagnóstico, crianças que enfrentam o TEA (Transtorno do Espectro Autista) foram as mais afetadas.
Os sinais do autismo estão presentes, na maioria das vezes, desde os primeiros meses de vida. Mas os pais, por receio do diagnóstico, demoram a buscar o tratamento que, quando feito precocemente, tem grandes chances de sucesso.
De acordo com a neurologista Thais Demarco, com foco em autismo na primeira infância, é preciso sim ligar o sinal de alerta já nas primeiras manifestações, que geralmente aparecem por volta do primeiro mês de vida.
O tratamento, quando feito no tempo certo, tem o objetivo de fazer com que a criança autista tenha as mesmas habilidades de uma neurotípica, com a mesma idade cronológica, e assim, conseguir ter a mesma vida social daquela que não enfrenta o transtorno. Apesar do TEA não ter cura, o tratamento adequado faz com que a criança cresça mais independente.
Quando não é tratado, o autismo não avança, mas a criança vai crescer com mais limitações se os estímulos não acontecerem na idade certa. Ainda não é possível diagnosticar o TEA na gravidez e só pode ser confirmado pelo exame clínico, baseado em uma boa relação entre os pais e o médico para uma perfeita aplicação de testes e, assim, saber se o indivíduo tem ou não o transtorno. Segundo a profissional, o primeiro passo para o sucesso do tratamento seria um acompanhamento profissional para os próprios pais, já que vão estar 100% do tempo com a criança.
Para a médica, pais engajados no tratamento dos filhos autistas acabam fazendo uma terapia adjuvante e assim, evoluem mais rapidamente o neurodesenvolvimento dos pequenos.
Além de diversos serviços de saúde suspensos, muitos pais paralisaram a terapia dos filhos. Isso ocorreu pelo medo de um contágio devido ao cenário imposto pela pandemia; com isso, muitos diagnósticos foram retardados, o que fez com que o desenvolvimento das crianças fosse prejudicado.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 70 milhões de pessoas no mundo vivem com alguma forma do Transtorno do Espectro Autista, que pode se apresentar desde uma forma branda até grave, afetando principalmente a comunicação e socialização.
Com a pandemia, muitos adultos ficaram reclusos e além de atrasar o tratamento e diagnóstico, crianças que enfrentam o TEA (Transtorno do Espectro Autista) foram as mais afetadas.
Os sinais do autismo estão presentes, na maioria das vezes, desde os primeiros meses de vida. Mas os pais, por receio do diagnóstico, demoram a buscar o tratamento que, quando feito precocemente, tem grandes chances de sucesso.
De acordo com a neurologista Thais Demarco, com foco em autismo na primeira infância, é preciso sim ligar o sinal de alerta já nas primeiras manifestações, que geralmente aparecem por volta do primeiro mês de vida.
O tratamento, quando feito no tempo certo, tem o objetivo de fazer com que a criança autista tenha as mesmas habilidades de uma neurotípica, com a mesma idade cronológica, e assim, conseguir ter a mesma vida social daquela que não enfrenta o transtorno. Apesar do TEA não ter cura, o tratamento adequado faz com que a criança cresça mais independente.