Índios ocupam escritório da Presidência em São Paulo e fazem protesto na Paulista
Índios guaranis realizaram na tarde desta quarta-feira (30) uma manifestação em frente ao prédio da Presidência da República, localizado no cruzamento da Rua Augusta com a Avenida Paulista, um dos símbolos da capital paulista. Em meio a cânticos, com letras sobre a migração para além do oceano, onde há uma terra sem mal, conquistas e […]
POR Redação SRzd30/08/2017|3 min de leitura
Índios guaranis realizaram na tarde desta quarta-feira (30) uma manifestação em frente ao prédio da Presidência da República, localizado no cruzamento da Rua Augusta com a Avenida Paulista, um dos símbolos da capital paulista.
Em meio a cânticos, com letras sobre a migração para além do oceano, onde há uma terra sem mal, conquistas e resistência, eles reclamam da publicação da portaria 683 do Ministério da Justiça.
O documento publicado na semana passada anulou a declaração de posse de 532 hectares aos índios na região do Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo. A área havia sido definida em 2015 pelo mesmo Ministério, sob orientação da Funai, que levou 13 anos de estudos antropológicos na região.
Em Brasília estão cerca de 40 guaranis do Jaraguá acampados diante do Ministério da Justiça, exigindo uma audiência com o ministro Torquato Jardim.
A assessoria de imprensa da Presidência da República afirmou que o andar térreo do edifício foi ocupado. Segundo a Presidência, os funcionários continuaram com atividades normais, e a Polícia Militar fez a segurança do local.
O vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) foi palco de um protesto. Além da revogação da portaria que retirou a demarcação de 532 hectares no Jaraguá, os índios pedem a revogação do parecer 001/2017 da AGU (Advocacia Geral da União) — que pode afetar todos os processos de demarcação de terras indígenas — e a saída de Azilene Kaingang do departamento de demarcação de terras da Funai, acusada de agir contra as terras indígenas.
“Temos mais de 700 indígenas, a maioria crianças, vivendo em cinco aldeias na Terra Indígena Jaraguá. 600 guaranis serão despejados com essa decisão genocida. Para onde Temer acha que nós vamos? O governo quer nos matar?”, diz trecho do comunicado divulgado pelos indígenas.
A Comissão Guarani Yvyrupa divulgou um vídeo sobre o ato:
Índios guaranis realizaram na tarde desta quarta-feira (30) uma manifestação em frente ao prédio da Presidência da República, localizado no cruzamento da Rua Augusta com a Avenida Paulista, um dos símbolos da capital paulista.
Em meio a cânticos, com letras sobre a migração para além do oceano, onde há uma terra sem mal, conquistas e resistência, eles reclamam da publicação da portaria 683 do Ministério da Justiça.
O documento publicado na semana passada anulou a declaração de posse de 532 hectares aos índios na região do Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo. A área havia sido definida em 2015 pelo mesmo Ministério, sob orientação da Funai, que levou 13 anos de estudos antropológicos na região.
Em Brasília estão cerca de 40 guaranis do Jaraguá acampados diante do Ministério da Justiça, exigindo uma audiência com o ministro Torquato Jardim.
A assessoria de imprensa da Presidência da República afirmou que o andar térreo do edifício foi ocupado. Segundo a Presidência, os funcionários continuaram com atividades normais, e a Polícia Militar fez a segurança do local.
O vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) foi palco de um protesto. Além da revogação da portaria que retirou a demarcação de 532 hectares no Jaraguá, os índios pedem a revogação do parecer 001/2017 da AGU (Advocacia Geral da União) — que pode afetar todos os processos de demarcação de terras indígenas — e a saída de Azilene Kaingang do departamento de demarcação de terras da Funai, acusada de agir contra as terras indígenas.
“Temos mais de 700 indígenas, a maioria crianças, vivendo em cinco aldeias na Terra Indígena Jaraguá. 600 guaranis serão despejados com essa decisão genocida. Para onde Temer acha que nós vamos? O governo quer nos matar?”, diz trecho do comunicado divulgado pelos indígenas.
A Comissão Guarani Yvyrupa divulgou um vídeo sobre o ato: