O número de mortos pelo tsunami na Indonésia subiu para 373, de acordo com o novo relatória da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres. Até esta manhã, tinham sido registradas 281 vítimas fatais. Cerca de 1500 pessoas estão feridas e 128 desaparecidas.
Os números ainda podem aumentar. Segundo o porta-voz da Agência, Sutopo Purwo Nugroho, as esquipes de resgate têm encontrado dificuldades para alcançar as áreas mais afetadas. “O número de vítimas pode aumentar, pois não chegaram informações de todos os locais”, declarou.
A costa da Indonésia foi atingida por um tsunami na noite do último sábado (22). As ondas gigantes foram causadas pela erupção do vulcão Krakatoa, que provocou um deslocamento submarino. O fenômeno natural não foi precedido de um terremoto, o que facilitaria a emissão de um alerta para a população.
De acordo com o Itamaraty, não há brasileiros entre as vítimas. Ainda assim, o governo brasileiro mostrou sua solidariedade ao país asiático e divulgou, nesta segunda-feira, uma nota de pesar endereçada ao povo e ao governo da Indonésia. “O governo brasileiro expressa suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de recuperação aos feridos e sua solidariedade ao povo e ao governo da Indonésia”, diz o texto.
— Sutopo Purwo Nugroho (@Sutopo_PN) 23 de dezembro de 2018
País em alerta
As autoridades da Indonésia continuam em alerta para um desastre ainda maior. O vulcão Krakatoa continua em atividade no país, o que provoca o risco de novos tsunamis. Desta forma, equipes de resgates procuram afastar moradores das áreas costeiras.
Anel de Fogo
Neste ano, a Indonésia também sofreu com uma série de atividades sísmicas. Em agosto, o país sofreu uma sequência de terremotos que deixou mais de 430 mortos e centenas de milhares desabrigados na região de Lombok.
A Indonésia é situada em uma área conhecida como Anel de Fogo. Região é conhecida pela grande quantidade de atividades sísmicas. Em 2004, um tremor subaquático com a surpreendente magnitude de 9.3, provocou uma tsunami que devastou a costa de Sumatra, no oeste do país. Cerca de 168,000 morreram