Máscara induz criação de anticorpos contra Covid-19, dizem pesquisadores

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De tecido ou descartável, a máscara se tornou item essencial nos últimos meses como parte da proteção contra a infecção do novo Coronavírus. Em nota publicada na revista científica “The New England Journal of Medicin”, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugerem que ela também contribui para a produção de anticorpos contra Covid-19. […]

POR Redação SRzd15/09/2020|3 min de leitura

Máscara induz criação de anticorpos contra Covid-19, dizem pesquisadores
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De tecido ou descartável, a máscara se tornou item essencial nos últimos meses como parte da proteção contra a infecção do novo Coronavírus.

Em nota publicada na revista científica “The New England Journal of Medicin”, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugerem que ela também contribui para a produção de anticorpos contra Covid-19.

A justificativa é que a barreira criada pela máscara não garante a proteção total contra o vírus, mas reduz a exposição das pessoas à ele e, consequentemente, à carga viral, responsável pela gravidade da doença.

Com menos contato com o patógeno, aumentariam os casos de pessoas assintomáticas que não evoluiriam para um quadro grave e mesmo assim produziriam os anticorpos para a proteção contra a doença, sugerem os especialistas.

“Se esta teoria for confirmada, o mascaramento de toda a população, seja com itens de tecido ou descartáveis, pode contribuir para aumentar a proporção de infecções por Sars-CoV-2 que são assintomáticas”, escreveram.

Esse processo é conhecido como variolação, um método de imunização usado antes da introdução da vacina contra a varíola que acabou erradicando a doença. Nele, pessoas suscetíveis à condição eram inoculadas com material retirado de um paciente com o objetivo de provocar uma infecção leve e subsequente imunidade.

Os pesquisadores da universidade norte-americana lembram que os países onde a população adotou o uso da máscara se saíram melhor em termos de taxas de doenças graves relacionadas à Covid-19 e mortes. Ou seja, em ambientes com testes limitados, pode haver uma mudança no padrão das infecções de sintomáticas para assintomáticas.

Como exemplo, os cientistas lembram do caso do cruzeiro argentino fechado após a identificação de pacientes com a Covid-19. Todos os presentes na embarcação receberam máscaras cirúrgicas do modelo N95. Ao passar por testes, observou-se que a taxa de infecção assintomática ficou em 81%, valor muito maior do que os 20% observados em surtos anteriores em que muitos passageiros apresentaram sintomas.










De tecido ou descartável, a máscara se tornou item essencial nos últimos meses como parte da proteção contra a infecção do novo Coronavírus.

Em nota publicada na revista científica “The New England Journal of Medicin”, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugerem que ela também contribui para a produção de anticorpos contra Covid-19.

A justificativa é que a barreira criada pela máscara não garante a proteção total contra o vírus, mas reduz a exposição das pessoas à ele e, consequentemente, à carga viral, responsável pela gravidade da doença.

Com menos contato com o patógeno, aumentariam os casos de pessoas assintomáticas que não evoluiriam para um quadro grave e mesmo assim produziriam os anticorpos para a proteção contra a doença, sugerem os especialistas.

“Se esta teoria for confirmada, o mascaramento de toda a população, seja com itens de tecido ou descartáveis, pode contribuir para aumentar a proporção de infecções por Sars-CoV-2 que são assintomáticas”, escreveram.

Esse processo é conhecido como variolação, um método de imunização usado antes da introdução da vacina contra a varíola que acabou erradicando a doença. Nele, pessoas suscetíveis à condição eram inoculadas com material retirado de um paciente com o objetivo de provocar uma infecção leve e subsequente imunidade.

Os pesquisadores da universidade norte-americana lembram que os países onde a população adotou o uso da máscara se saíram melhor em termos de taxas de doenças graves relacionadas à Covid-19 e mortes. Ou seja, em ambientes com testes limitados, pode haver uma mudança no padrão das infecções de sintomáticas para assintomáticas.

Como exemplo, os cientistas lembram do caso do cruzeiro argentino fechado após a identificação de pacientes com a Covid-19. Todos os presentes na embarcação receberam máscaras cirúrgicas do modelo N95. Ao passar por testes, observou-se que a taxa de infecção assintomática ficou em 81%, valor muito maior do que os 20% observados em surtos anteriores em que muitos passageiros apresentaram sintomas.










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