O Ministério Público de São Paulo confirmou nesta terça-feira (9) que recebeu uma representação do ativista LGBTQ+ Agripino Magalhães contra o jogador Neymar e seus amigos por crime de homofobia e formação de quadrilha.
Segundo o jornal “Folha de São Paulo”, Agripino Magalhães pede apreensão de gravação e quebra de sigilo de todos os envolvidos na conversa vazada com “falas homofóbicas e ainda visto penalizar com agressões físicas, sodomia e empalhamento de uma criatura humana”.
Em áudio vazado pelo jornalista Léo Dias do site “Metrópoles”, na sexta-feira (5), Neymar xinga seu padrasto, usa termos como “viadinho” e fala sobre uma suposta briga com sua mãe, Nadine Gonçalves.
Os amigos do jogador do PSG também fazem parte da representação por ameaçar o modelo e namorado de Nadine de “matar, enfiar um cabo de vassoura no c*”, acrescenta a reportagem.
Sobre uma indenização, de acordo com a colunista Fábia Oliveira do jornal “O Dia”, o ativista solicita R$ 2 milhões e será usado por uma ONG LGBTQ +. Procurado pelo jornal, um assessor de Neymar informou que não irá se posicionar.